Capítulo 11

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Andamos mais um pouco e paramos em um restaurante temático a luz de velas, ao ver esse local um entusiasmo percorre meu corpo.

- Henry! Vamos comer aqui por favor. – Olho para ele com uma cara de cachorro pidão.

Adentramos o local e logo somos recepcionados por um dos garçons, ele nos guia até uma das mesas e logo nos sentamos em um dos assentos indicados. Ele nos serve uma taça de champanhe como entrada. Ao beber o champanhe faço uma cara que Henry começa a rir na mesma hora.

- Dá para ver que você não é muito fã de champanhe. – Ele se vira para o garçom. – Me traga duas cervejas por favor. – Logo o garçom se retira.

- Esse champanhe é muito amargo...

- É por que ele é importado, sendo assim é normal que seja mais amargo. – Ele continua rindo, mas logo para, suspirando, apoia seu cotovelo na mesa inclina sua cabeça e começa a me encarar.

- Sua mãe disse que hoje vamos a uma balada. – Digo com a intenção de não parecer envergonhada com ele me encarando.

- Geralmente esses passeios não terminam bem, espero não ter que socar a cara de nenhum homem por tentar se envolver com você.. – Coro na mesma hora em que ele diz isso.

- Acredito que não será necessário. Vou tentar tomar cuidado.

- Assim espero. Quero você grudadinha comigo até esse evento acabar. – Ele me olha com um olhar malicioso.

- C-certo.. – Inclino um pouco a cabeça envergonhada, até quando ele vai ficar me provocando assim?

Antes de dizer qualquer coisa o garçom vem trazendo as cervejas e alguns aperitivos como entrada. Nós comemos e conversamos. Ocorreu tudo bem, e além do mais a comida era divina. Muito saborosa e com um toque caseiro. Acho que se eu morasse aqui, comeria aqui todos os dias.

Depois de um longo dia de passeio, voltamos para casa, eu estou morta de cansada, porém não vai dar tempo de dormir. Preciso tomar banho para ir para essa balada. Entro no chuveiro, tomo um belo de um banho e vou em direção ao closet para me trocar. Decidi colocar um vestido vermelho sangue grudado no corpo com um corte na lateral das pernas, ele caiu perfeitamente em mim, me fazendo parecer uma mulher mais madura. Deixei meus cabelos soltos e fiz uma maquiagem leve. O vestido já tem contraste o bastante, não preciso que a maquiagem também seja carregada.

Ao sair do banheiro, Henry me olha de cima a baixo com a boca aberta.

- É melhor fechar, se não entra mosca. – Digo a ele tirando sarro da sua cara.

- Você está deslumbrante, vai ser difícil ninguém olhar para você essa noite. – Ele diz ajeitando sua gravata. Henry também não está nada mal, com um terno preto de gala e uma gravata azul marinho. Sua barba está feita e seu cabelo perfeitamente arrumado.

- Bom.. Podemos ir?

Chegamos no local e logo avisto muitas pessoas dançando na pista de dança, a mãe de Henry logo vem ao nosso encontro e nos oferece uma bebida. Para não fazer desfeita eu engulo a bebida toda que desce rasgando pela minha garganta.

- Vai com calma mocinha – Ela me diz em um tom zombeteiro. – Henry acho melhor você cuidar dela direitinho..

Após alguns momentos, Henry está conversando com seus muitos amigos investidores e eu me vejo perdida no meio de tanta gente. Logo vou ao bar e peço ao barman umas doses de tequila, o mesmo me serve com um tom de divertimento, e logo me vejo bebendo um monte dessas bebidas, fico meio tonta mas nada que me faça cair no chão.

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