Meu coração [poliamor/skz]

06

Capítulo 6.

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Dias depois.

Minho já estava acostumado com alguns membros do bando, pelo menos uma vez no dia ele via algum deles, seja na pousada ou pela rua - alguns também iam o visitar direto fazendo com que ele não pudesse nem sentir saudade, tirando Chan, Chan não ia vê-lo e nem Changbin com tanta frequência como os outros. O ômega decidiu que não ficaria indo na casa do bando porque não seria algo bom e nem bem visto por ninguém próximo mesmo que não soubessem quem ele era, ele não queria ficar mal falado e nem fazer com que o bando ficasse com uma fama ruim pela vila, ainda mais um bando considerado tão bom, como era o pack Bang.

Minho havia ouvido muitas pessoas elogiando Bang Chan e seu bando.

O dinheiro estava acabando e ele precisava de um emprego, a única coisa que ele fazia bem em Nor era cozinhar e costurar, que foi o que aprendeu com a sua mãe. Estava tomando café com a mãe de Felix – com quem comentou sobre a procura de um trabalho –, quando ela disse que tinha algumas coisas de costura e que ele poderia fazer e ela venderia, ele teria um dinheiro e depois poderia ver o que faria realmente.

― Bom dia! ― Jeongin gritou entrando na pousada, Minho riu e o beta correu até a mesa ― Oi Minho, vim aqui te chamar para passear.

― Obrigado pelo café, senhora ― Minho disse a senhora que riu e recebeu um beijo de Jeongin em sua testa.

― A senhora está lindona hoje, como sempre, mamãe ― ele disse, todos chamavam – menos Chan – a mãe de Felix de mamãe ― Vamos Minho.

― Juro que eu queria entender como o seu bando fala que você é irritado a maior parte do tempo, mas comigo parece que comeu três sacos de açúcar e não para de pular ― Minho disse saindo da pousada com o beta ― Bom dia, bebezinho.

―  Você me respeita ―  Jeongin resmungou ― Vou deixar passar esse apelido, você me dará um melhor, por exemplo. Amor da sua vida!

―  Não, bebê, não, aí você foi bem longe ―  Minho riu ―  O que você quer hoje? Eu te vi ontem, Jeongin.

― Eu queria te levar para conhecer o bando do San ― disse sorrindo ― Changbin sabe disso, falei com ele.

― Ele não sabe e eu tenho certeza, eu já te conheço o suficiente e fui muito bem avisado por Jisung ― disse e suspirou ― Eu não quero conhecer nenhum bando, Jeongin. Por favor.

― Tá bom ― bufou ― Eu estava brincando, mas eu queria te levar até a floricultura do Yunho, ele faz parte do bando do San, ele é alfa e dono da floricultura. A mamãe comentou com o Felix que você estava falando sobre trabalho nos últimos dias, o Yunho está precisando de ajuda.

― Eu não quero lidar com flores e pessoas, então obrigado pela sua tentativa de ajuda, mas eu nego ― o ômega disse e Jeongin parou ― Sério.

― Como você vai conseguir dinheiro? Eu achei que você iria gostar.

― Eu gosto de flores, mas não o bastante para trabalhar cuidando delas e principalmente atendendo pessoas, Jeongin ― o ômega murmurou ― Eu gosto de cozinhar e costurar, bordar roupas, essas coisas, e a mãe do alfa Felix já disse que vai me ajudar.

― Porque você continua chamando os alfas de alfas? Chame pelos nomes.

― É falta de respeito, Innie.

― Droga, você me ganha com apelidos ― bufou ― Ok, então eu vou te levar para ver o Chan, ele está sozinho em casa e você não está indo nos visitar.

― Estava ocupado ― mentiu.

― Eu posso não ser alfa, mas eu sei quando mentem, Minho ― riu.

[...]