Capítulo 8

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Não             Não            Não 
Confie        Confie        Confie
Nela!          Nela!          Nela!

- Neteyam! - eu escutava alguém me chamar.

- Quem é?! - eu estava meio zonzo, não conseguia identificar quem era.

- Sou eu! Aonung!

- An? - abri meus olhos - Ash! - rosnei pra ele - É você.

- Sei que está chateado, mas não precisava fazer esse show todo.

- Te odeio mais ainda quando tem razão.

- Nety - ele segurou o meu rosto, me obrigando a encara-lo - Eu nunca parei de te amar, ou pensar em você, eu sempre te amei e sempre vou amar.

- Então por que? Por que partiu meu coração? - seus olhos se arregalaram - Podia ter me dito antes! Podia ter me contado que te forçaram!

- Mas eu contei! Foi a primeira coisa que eu contei!

- Ash! - rosnei para ele - Suma da minha frente! - eu disse e apontei para a porta.

- Tudo bem, no seu tempo - ele se foi, mas parou na porta - Saiba, que eu nunca amei alguém, como eu amei você... - ele olhou para trás e eu o olhei de volta - Você foi o único que eu realmente amei, Neteyam.

_ Ele saiu pela porta, e eu desabei em choro, me segurando para não gritar e quebrar tudo o que eu via.
Eu tive que passar os últimos dez dias vendo ele com aquela vaca da Aura se esfregando no nele, como uma cadela no cio. Ficava o dia inteiro falando sobre o casamento, sobre a ligação, sobre filhos, sobre tudo! E aquilo me irritava.
Eu perdoei o Aonung, não podia ficar bravo com ele sendo que ele não tem culpa, ficavamos juntos toda noite para ninguém nos perturbar e desconfiar.
Estavamos voltando de uma ilha próxima à noite, estava voltando pra  minha cabana, quando aquela lazarenta da Aura me barra, e fica me olhando com "deboche". _

- Oi - ela me olha de cima a baixo - Neteyam, certo?

- Sim, é sim - disse sem me importar.

- Irritado você, precisa de uma purificação.

- Só sou irritado com quer eu não gosto, senão eu sou super gentil.

- Ha - ela riu - Que engraçado você - ela se aproximou de mim - Pena que é uma putinha.

- Eu? - dei um passo a frente - Não sou eu que fico rossando a buceta nas pernas do homem dos outros!

- Por favor, ele nunca gostou de você! Eu sou a gostosa, a bonita, eu sou a mulher.

- Escuta aqui sua homofóbica de merda - eu apontei meu dedo para ela - Se você não consegue aceitar que ele me ama, e só tá com você porque o pai dele obrigou ele, então só fica quieta e não se intromete.

- Tire esse dedo da minha cara, seu verme - ela bateu na minha mão - Ou eu corto ele!

- Corte! - ela ficou com cara de assustada - Não consegue né, que pena.

- CALA A BOCA! - ela me deu um tapa na cara forte, o que fez meu pescoço estralar - SEU MERDA! ELE É MEU!

- Sua vadia! - eu a empurrei - POR QUE VOCÊ NÃO ENFIA ESSA MÃO NO CU?! SUA PIRANHA! VAGABUNDA! - eu subi emcima dela e comecei a socar o rosto dela - SUA CARALHA DE PUTA! - ela estava sangrando pela boca e nariz, seus olhos estavam roxos e ela tentava me enforcar, mas não conseguia - SUA LAZARENTA! FOI SE FUDER SUA PUTA!

_ Eu senti uma pessoa segurar meus braços e me puxar para cima e sair de cima dela, ela rapidamente saiu e foi para a cabana dela em desespero, gritando por ajuda, pobre menina. _

Azul Céu e Azul Oceano - AVATAR {agatha_zxy}Onde histórias criam vida. Descubra agora