𝗖𝗛𝗔𝗣𝗧𝗘𝗥 𝗧𝗪𝗢

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❛ O PLANO ❜

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❛ O PLANO

AO AMANHECER HENRY acordou Jenna, e pouco depois todos estavam de pé. O garoto os levou até uma sala do prédio, todos se sentaram nas cadeiras, apenas o garoto ficou em pé. Então Henry explicou seu plano para fugirem de Kansas City. Enquanto ele explica Jenna está desfocada, seu olhar está sobre a claridade que vem da janela. Não faria diferença para prestar atenção, ela se lembra tudo sobre o plano que Henry explicou dias atrás, e depois mais uma vez.

—— Jenna. - Henry a chama, ela leva seu olhar para o mais velho. —— Como vamos atravessar?

—— Pelos túneis. - A garota responde. —— Você já me falou isso umas mil vezes.

—— Vê se presta atenção. - Jenna dá de ombros, mas começa a manter seu olhar sobre o garoto.

—— Tem metrô em Kansas City?

—— Não, mas tem túneis de manutenção. Vários prédios foram construídos pela mesma empreiteira, todos tem túneis de acesso. - Henry explica. —— Inclusive um banco. Entramos por aqui, passa por baixo e sai por aqui. - Ele aponta no mapa. —— Tem um aterro do outro lado das casas. Atravessamos a ponte do rio... E liberdade!

—— É um ótimo plano. Precisa de mim pra que? - Joel pergunta.

—— Não reparou nada estranho nesse lugar? Além das bizarrices que já viram.

—— Não tem infectados? - Ellie Pergunta.

—— Tem infectados, mas não na superfície. - Diz. —— A Fedra prendeu todos eles lá em baixo há quinze anos. A única coisa boa que esses facistas fizeram.

—— E você quer que a gente entre nos túneis? - Pergunta Joel, intrigado.

—— Todo mundo pensa que está cheio de infectados. Inclusive a Kathleen, então não vamos esbarrar no pessoal dela. Mas quer saber um segredo... Está vazio.

—— Você já desceu?

—— Não. Mas um soldado da Fedra que eu trabalhei disse que estava vazio. Eles limparam tudo. - Henry não passa muita confiança para os dois. Jenna solta uma risada quando olha a feição de Ellie, que está intrigada.

—— Quando?

—— Há uns três anos. - Diz Henry, o que faz Joel suspirar em resposta. —— Pode ser que tenha um ou dois, mas vocês dão conta. Jenna também sabe matar infectados e...

—— E se tiver mais?

—— São as pessoas certas. Se a coisa ficar feia lá em baixo, a gente vira e volta por onde a gente entrou.

—— Esse é seu grande plano? - Joel debocha enquanto se aproximando de Henry.

—— Não; esse é meu plano arriscado para caralho! Mas pelo o que eu estou vendo, é a única chance.

—— O que eles estão dizendo? - Sam bate na mesa. Jenna olha para o garoto, ele está curioso, mas ela não sabe o que ele disse.

—— Eles estão falando que vão nos ajudar a fugir. Não é? - Henry afirma olhando para a dupla.

Joel pareceu um pouco incomodado com o plano de Henry; Ellie também, mas ela ignorou isso já que finalmente encontrou alguém de sua idade. Todos saem do prédio que passaram a noite e vão a caminho dos túneis. Sam está com um pouco de medo, então Jenna segura a mão do garotinho e ele sorri para ela, parecendo se acalmar momentaneamente. Henry os observa em sua frente e sorri, fazia um tempo que seu irmão não sorria. Jenna também, mas ninguém percebe isso.

( . . . )

—— Acho que é por aqui. Prontos? - Eles chegaram em um prédio, no caminho trombaram com algumas pessoas, mas "resolveram". O grupo finalmente chega nos túneis. Está tudo coberto pela escuridão, a única fonte de luz é de suas lanternas.

— Viu? Tudo vazio. Deu tudo certo. - Henry diz se exibindo para Joel.

—— "Deu tudo certo"? A gente está aqui a dois segundos. - Joel responde com sinceridade, o que faz Jenna soltar uma risada.

—— Seu pai é meio pessimista.

—— Ele não é meu pai.

—— Não sou pai dela. - Os dois respondem em conjunto. —— Aponta a lanterna pra frente. E se prepara pra correr.

Depois de um tempo andando naquele caminho que parecia não ter fim, eles finalmente chegam em algum lugar, uma sala lotada de brinquedos infantis. Os olhos de Sam brilham quando vêem isso. Ele olha para Jenna com um sorriso, e ela retribui, contente pela animação do garotinho.

—— Já ouvi falar de lugares assim. Gente que desceu para debaixo da terra depois do dia do surto. - Joel comenta.

—— O que aconteceu com eles?

—— Podem não terem seguido as regras e acabaram infectados.

Sam aponta para uma mesa cheia de giz de cera e papéis, Jenna entende o que ele quer e segura sua mão indo até a pequena mesa. O garotinho começa a desenhar em um papel. Jenna pega uma revista em quadrinhos em cima da mesa e passa as páginas. Logo Sam direciona seu olhar para a revista, ele parece conhecer, então a garota a entrega para ele.

— Mentira! Eu adoro. - Ellie se senta ao lado do garoto e começa a conversar sobre a revista com ele. Jenna não conhece nada sobre, então apenas escutou eles conversando sobre o assunto.

— Silêncio. Não saímos ainda. - Diz Joel um pouco irritado.

— Qual é? Vamos descansar aqui só um pouquinho. Pelo menos tem coisas para fazer.

— Vamos esperar escurecer. É mais seguro sair no escuro. - Henry se intromete. Joel dá de ombros.

Depois de um tempo, Jenna, Ellie e Sam começaram a jogar futebol. A risada do garotinho era boa de ouvir, fazia um tempo que ele não se divertia assim, e as garotas também.

 A risada do garotinho era boa de ouvir, fazia um tempo que ele não se divertia assim, e as garotas também

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𝐓𝐇𝐄 𝐃𝐄𝐕𝐈𝐋 𝐄𝐘𝐄𝐒, ellie williams Onde histórias criam vida. Descubra agora