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Justiça

"Maldito animal de estimação! Você não pode continuar contando comigo para protegê-lo!"

Sweeney rugiu para ela.

Nellie tentou esconder o fato de que estava magoada dizendo: "Bem, talvez se você me desse
tempo para tentar, eu também não teria!"

Sweeney suspirou com raiva e virou-se para a janela passando a mão pelo cabelo. Seu punho apertou em torno de sua navalha enquanto ele olhava para as ruas de Londres. Estava escuro lá fora e Nellie caminhou atrás dele para ver o que o fez recuar. Lá estava o juiz caminhando até o empório de tortas.

"Ele estáde volta", Sweeney sussurrou baixinho. "Saia." Ele disse firmemente voltando-se para ela.

"Por quê? Não parece errado para mim estar aqui conversando com você!"

"Eu disse para sair!" Ele gritou seus lindos olhos castanhos ficando pretos de raiva.

Isso assustou a Sra. Lovett e ela se arrastou para trás, agarrando a maçaneta e descendo rapidamente as escadas.

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Turpin entrou lentamente na sala para ver Sweeney afiando sua navalha.

Todd olhou para cima fingindo estar surpreso e então colocou um sorriso no rosto.

"Senhor", ele sorriu graciosamente. "Você voltou."

"Bem, sim, mesmo que aquele marinheiro tenha tentado levar minha Johanna, eu decidi levá-la
para um lugar onde ele nunca chegaria até ela."

"E onde é que ela senhor?" Todd perguntou desesperado para saber onde estava sua filha.

"Foggs Asylum, eu dei a eles instruções para tratá-la bem e mantê-la longe daqueles demônios."

Sweeney escondeu uma carranca antes de sacudir um lençol branco e gesticular para o juiz se sentar.

"Acho que você veio fazer a barba, então?" Todd perguntou enquanto o juiz o inspecionava cuidadosamente.

"Se não se importa, meu amigo", disse ele, sentando-se, "também gostaria de um pouco de colone francês."

"Claro, nada além do melhor para você, meritíssimo."

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O juiz engasgou rápida e silenciosamente quando Sweeney Todd mergulhou sua navalha em seu
peito. De novo e de novo, de novo e de novo. Sangue derramou por todo o chão e borrifou Todd
no processo. As paredes ficaram de um vermelho profundo enquanto o sangue do juiz
continuava a derramar. Sweeney finalmente teve a chance de descarregar toda a sua raiva.

A camisa branca de Todd estava manchada de vermelho escuro com sangue e seus olhos
estavam negros como breu de raiva. O barbeiro ficou tenso ao vero juiz recuar.

Ele ainda está vivo! Todd pensou com raiva.
E com um rápido flash de prata a cabeça do juiz caiu
para trás e ele ficou imóvel. Ele estava morto.

Sweeney pisou no pedal e observou o corpo de Turpin cair na padaria. Ele se sentiu como uma
pedra quando a percepção do que ele fez o atingiu. Ele finalmente conseguiu sua vingança, seu
passado ficou para trás. Ele poderia seguir em frente. Mas ele se sentiu preso.

A porta se abriu e Nellie Lovett correu para dentro. Ela engasgou ao ver Sweeney respirando
pesadamente coberto de sangue. Seus olhos eram negros como breu e um arrepio percorreu
sua espinha.

Seus olhos voaram para elae em passos rápidos ele agarrou seu ombro com força.

"Ele está morto", sussurrou Sweeney. "Ele estáfinalmente morto."

Seus olhos encontraram os dela e ela viu sua expressão mudar de raiva para luxúria.

Sweeney olhou para Nellie, confuso com o que estava sentindo, ele não poderia se apaixonar
por outra mulher, ele nunca poderia abandonar sua Lucy assim.

O passado é passado. Sweeney disse a si mesmo enquanto olhava para Eleanore. Ele nunca
havia percebido seus sentimentos pela padeira.
Seu desejo de vingança ficou tão intenso que
ele não foi capaz de sentir nenhuma outra emoção.

Talvez fosse seu súbito desejo por uma mulher que ele se sentia assim, mas mesmo assim ele puxou Eleanore para perto dele e a beijou selvagemente.

A padeira ficou em choque pelo ato repentino,
Ele a sentiu tensa sob seus braços, mas ela logo relaxou e começou a retribuir o beijo.
As mãos dele desceram até a cintura dela e seus lábios desceram lentamente pelo pescoço dela.

Ele ouviu um pequeno suspiro dela sabendo que ela gostou. Ele sorriu e a pegou. As pernas dela
envolveram a cintura dele enquanto o beijo continuava. Ele caminhou até a porta do quarto e
ela se afastou dele parecendo surpresa.

"Não fale muito alto, bichinho de estimação", ele zombou. E com isso a porta se fechou atrás deles.