Bárbara passos
6:35
- ACORDA BÁRBARAAAA. - diz Victor meu odiado irmão, se tacando em cima de mim.
- me deixa em paz insuportável. - cubro minha cabeça com o cobertor.
- não, não, hoje é segunda feira e eu não estou afim de chegar atrasado na escola. - ele puxa meu coberto e o joga no chão - Vai tomar banho rápido porque você só tem 30 minutos.
- sai do meu quarto.
- eu vou sair, mas se eu voltar aqui e você tiver voltando a dormi, eu vou tacar um balde de água em você.
- tá, tá, só vai embora.
E assim ele sai do meu quarto sem falar nada e eu tento tomar coragem para levantar. Aquele doido que estava aqui no meu quarto é o Victor meu irmão gêmeo, ele é legal, as vezes.
quando consigo me levantar, vou até o banheiro ligo o chuveiro, e começo a tirar minhas roupas, quando entro no chuveiro solto um leve gemido de satisfação por sentir aquele contato gostoso.
Depois de curto minutos de baixo do chuveiro, saio pois não queria atrasar Victor, ele é meio pirado com horários, odeia se atrasar.
Estava terminando de trocar de roupa quando alguém bate na porta e eu digo: "pode entrar"
- Oi, filha. - diz minha mãe entrando no meu quarto.
- Oi mãe, bom dia. - digo um um sorriso fraco, pois ainda estava com sono.
- Só vim ver se você já estava pronta, você sabe como Victor odeia se atrasar.
- Já estou indo. - Digo e ela murmurar um tá bom e sai.
Termino de me vestir e pego minha mochila quando ia sair do quarto, lembro do meu celular, então volto e pego ele no carregador, aí logo lembro daquela maníaca, pervertida que quer acabar com o meu relacionamento e minha vida.
- droga. - Digo pra mim mesma, sem ter coragem de olhar para o celular simplesmente coloco ele no bolso e saio.
- vamos Victor. - digo assim que termino de descer as escada, encontrando ele sentado no sofá.
- Vamos. - ele diz rápido se levantando.
Fomos caminhando pois nossa escola não ficava tão longe de nossa casa, esse foi um dos pontos principais que fizeram meus pais escolherem esse lugar. A cidade é bem pacata e familiar, acho que isso trouxe um falso sentimento de paz para eles. E também, foi aqui que minha mãe cresceu.
Antes de continuamos o percurso para escola, passamos na casa de isabelli, minha namorada. Ela e Victor tiveram a mesma briguinha de sempre por pura implicância.
Eu não entendo, no início ele gostava tanto dela, mas agora ele meio que odeia ele com todas as forças, e faz de tudo para que eu termine com ela.
Chegando lá encontramos Tainá, Carol e Gilson, eles foram quem nos acolheu quando chegamos, os únicos.
Quando a gente se mudou para cá, foi um pouco difícil, foram só eu e Victor por longas semanas, até o dia que Victor estava na aula de muay thai é Tainá simplesmente quebrou seu braço, ela ficou tão sentida que se ofereceu para ajudar Victor com as lições da escola por 2 meses, e bom, isso acabou nos aproximando.
E como Tainá não quis se desgrudar mais de Victor depois daquilo acabou aproximando seus amigos também.
- bárbara. - sou tirada dos meus pensamentos por Carol estalando os dedos na minha frente.
- ah, oi. - estendo a mão para ela, mas ela logo ignora me puxando para um de seus abraços calorosos, ela sempre fazia isso.
- tá no mundo da lua? - pergunta assim que separa nosso abraço.
- não, só tava pensando em umas coisas.
- ah, estamos falando de ir na festa que o Kauê vai dar hoje, você vai né?
- acho que não, tô precisando pensar um pouco. - na hora eu falei só por que não queria ir mesmo mas depois eu lembrei da tarada desconhecida, então já estava decidido eu não iria mesmo nessa festa.
- vamos, amor. - Diz Isa entrando na frente de Carolina e colocando seu braço em volta do meu percoço, arrancando revira olhos da loira que estava em minha frente. - vai ser legal, aí depois podemos ir pra minha casa, ou pra sua. - diz com um sorriso malícioso, confesso que fiquei tentada em ir.
- não dá hoje, linda. preciso descansar um pouco hoje .
- você pode descansar depois, eu posso fazer umas massagens. - aproximou a boca do meu ouvido. - a onde você quiser.
- acho que terei que ir mesmo. - digo selando nossos lábios.
Quando nos separamos percebi que já não tinha mais ninguém a nossa volta. Quando o sinal toca e eu e Isa damos as mãos e fomos pra sala.
Já estávamos no recreio e a maníaca não saia da minha cabeça, será que era alguém da escola? ou alguma outra aluna da escola?
- sim, os adolescentes de hoje em dia não sabem o que estão perdendo com as bandas horríveis, Queen foi a maior e eles acham que esses resto de abortos que eles chamam de banda, supera o Queen.- diz Carol e eu fico sem entender.
- não viaja Carol, todos sabemos que quando se trata do Queen você é muito clubista. - dizia Gilson, e logo após isso eu percebo que provavelmente se tratava da mesma briguinha sobre música de sempre, entre Gilson e Carolina.
- aí meu deus vocês não cansam? - diz Victor bebendo um pouco de seu suco. - todo dia isso, puta merda.
- sem palavrões por favor. - dizia Tainá encarando Victor, que logo tinha um semblante constrangido em seu rosto.
Eu não sei muito bem o que esses dois tem, eles nem ao menos já se beijaram, mas Victor obedece Tainá como se fosse um cachorrinho treinado.
depois disso eu parei de presta atenção, e logo o sinal tocou e eu me levantei para ir à aula, foi aí que eu percebi que Isa tinha sumido, pensei em mandar uma mensagem para ela, mas logo desisto ao lembrar que teria que pegar em meu celular. De um dia pro outro meu celular se tornou o meu pior pesadelo.
- bom dia, turma. - dizia a professora de história assim que entrou na sala de aula.
algumas pessoas da sala responderam seu bom dia, eu teria sido uma delas, se não tivesse deixando a maníaca do nude tomar minha cabeça.
- bom hoje vou passar um trabalho em dupla, mas como estou boazinha vocês pode escolher as duplas.
- eu e você né, baby - escuto a voz de Isa e me viro para trás para encara-la.
- Claro. - Digo e ela me dá um beijo na bochecha.
- na minha casa amanhã as 14:30, amor- chega perto do meu ouvido e fala. - leva camisinha. - isabelli diz em um tom meio baixo.
- você só pensa em sexo? - digo baixinho.
- ontem de manhã você não reclamou quando eu te chupei no estacionamento dos professores. - me viro frente para não demonstrar minha irritação com ela.
Quando as aulas acabam vou para casa, logo após deixar Isabelli em sua casa. Quando chego em meu quarto, rapidamente dígito uma mensagem para minha namorada avisando que não iria a festa de Kauê.
Dizendo apenas que está indisposta e com dor de cabeça. A garota se oferece para ficar comigo, mas eu recuso dizendo que só queria descansar e que ela podia ir.
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𝐌𝐞𝐧𝐬𝐚𝐠𝐞𝐧𝐬 - 𝐛𝐚𝐛𝐢𝐭𝐚𝐧 𝐆!𝐏
Fanfiction"você recebeu mensagem de um número desconhecido" onde, Carolina manda nudes para a irmã de seu melhor amigo, Bárbara Passos, para expor seus sentimentos.