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Um dia depois janeiro de 2014

"George você precisa comer." disse Louis ao filho que se recusava a abrir a boca com os braços cruzados no peito.

"Mas... Eu quero o gigante papai!"pediu George quase chorando. Louis sabia muito bem quem era o gigante, mas como poderia explicar ao filho que ele é Harry só se aturavam por ele?

"Você viu Harry ontem George."

"E porque ele não mora aqui pra eu ver ele sempre?" perguntou curioso. Louis suspirou.

"Harry tem a casa dele bebê. Ele não pode morar aqui."

"Porque não?"

"Porque só moram juntos as pessoas que se amam." disse e viu os olhos do filho marejarem.

"Harry não ama George?" perguntou começando a soluçar. Louis o colocou em seu colo e acariciou os leves cachos de sua cabeça.

"Tudo bem George...Só coma que eu vou ligar para ele." disse e o filho pulou de seu colo começando a comer a comida

Louis foi até a sala e pegou o celular. Harry atendeu no primeiro toque.

"Louis?"

"Harry hum George me pediu para vê-lo, mas tudo bem se estiver ocupado ou algo assim eu..." foi interrompido por Harry.

"Nunca estou ocupado demais para George. Estarei aí em vinte minutos." disse e desligou.

Louis quase se repreendeu por ter estragado todo e qualquer relacionamento que tinha com o pai de seu filho.

"Papai! Eu quero vê o Gumball!" pediu se atirando no colo do pai no sofá para assistir o desenho.

Três episódios depois a campainha foi tocada e Louis levantou para abrir para Harry.

Harry quase morreu ali mesmo só ver o cabelo liso de Louis bagunçado como quem acaba de fazer sexo e a bermuda agarrada as coxas fez Harry quase agarrá-lo ali mesmo.

"Harry? Você pode entrar." disse confuso porque ele Havia simplesmente o secado e aquilo era vergonhoso demais.

Harry entrou na casa e logo ouviu passos e então George já estava agarrado as suas pernas. Pegou ele no colo e beijou as bochechas coradas pela corrida.

"Sentiu falta de mim amor?" perguntou passado a mão pelos cabelos do filho. O mesmo acenou com a cabeça e riu quando Harry fez cócegas em seu pescoço. Desceu do colo do cacheado.

"Venha correr atrás de mim dinossauro." e saiu correndo até a sala. Harry estava prestes a correr atrás dele se não fosse pelos pequenos dedos que seguraram sua mão e o fizeram parar.

"Me desculpe por ontem eu..." foi interrompido.

"Tudo bem, eu sei que não quis dizer aquilo. Eu vou lá brincar com George conversamos depois Louis." disse dando um leve aperto na mão pequena de Louis que soltou a sua.

Duas horas depois Louis estava botando o filho para dormir com Harry junto que também o acompanhou até a sala quando ele se certificou que George já estava dormindo.

"George nunca dorme a tarde então daqui a pouco ele acorda." disse e Harry acenou com a cabeça.

"A gente pode ver um filme ou algo assim?" perguntou se sentando ao lado de Louis no sofá que pegou o controle e escolheu um filme qualquer de comédia.

Aos poucos Louis foi encostando sua cabeça no ombro de Harry até que já estava deitado em suas coxas e recebia carinho nos cabelos.

"Louis?"

" O que foi?" perguntou se virando para olhar Harry.

"Eu quero que George saiba."

"Apenas espere mais um pouco."

"Você vai aguentar mais um pouco?"

"Eu já aguentei você por quase dois meses Harry. Posso aguentar mais um pouco." disse. Harry se sentiu ferido, agradecia pelas cortinas estarem fechadas ou Louis veria que seus olhos estavam marejando.

"O que isso quer dizer?" perguntou tentando soar firme.

"Você sabe que se não fosse por George não estaria aqui. Está claro que não gosta de mim tanto quanto não gosto de você." disse rápido sem arrependimento. Harry deixou um pequeno e baixo soluço escapar.

"Como pode dizer isso?"

"Eu falei a verdade Harry." ergueu sua cabeça do colo dele podendo ver as bochechas vermelhas e molhadas dele.

"Sim você disse a verdade sobre os seus sentimentos! Você já pensou no que eu sinto?" perguntou sussurrando para não acordar George.

"Não existe nenhum." disse Louis sem paciência. Harry soltou mais um soluço e se levantou.

"Eu estou apaixonado por você Louis. Tão apaixonado que suas palavras doem aqui." apontou para o peito e tentou enxugar um pouco do rosto com as costas da mão. Louis não disse nada e Harry levou isso como a hora de ir para casa.

Esperava dormir o resto do dia para tentar esquecer o que sentia e parecia o estar consumindo por inteiro.

spell [l.s mpreg]Onde histórias criam vida. Descubra agora