[ EM ANDAMENTO ]
Após criar um 𝑶𝒏𝒍𝒚𝒇𝒂𝒏𝒔, Melissa é mandada embora de casa, iria morar com sua tia em uma comunidade. Completamente mimada, precisa aprender mais sobre a vida.
𝑽𝒊𝒏𝒏𝒊𝒆 𝒉𝒂𝒄𝒌𝒆𝒓 é o dono de uma das comunidades mais per...
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𝑴𝒆𝒍𝒊𝒔𝒔𝒂 𝑪𝒂𝒎𝒑𝒐𝒔
Em menos de uma hora três malas rosas e grandes foram colocadas com cuidado na sala por um dos seguranças do meu pai, eu olhava aquela bagagem com um peso enorme se formando em minha garganta.
Nem em mil anos eu chegaria a cogitar que os meus próprios pais me expulsariam da casa deles. Os adultos que viviam em pé de guerra estavam unidos nessa.
Talvez o problema de tantas brigas entre os dois seja eu, e por isso estão aproveitando a oportunidade para me expulsarem de suas vidas.
— Espero nunca mais ver vocês.
Meu tom é amargurado, mas estava contente por conseguir segurar as lágrimas e caminhar até o carro onde um motorista me aguardava.
Eu não queria me despedir, era desumano demais mandar o sangue do seu sangue sair de baixo do seu teto.
Ainda tinha o dinheiro em minha conta, era uma quantia boa e cada vez entrava mais. Acho que ainda iria precisar do Onlyfans se eu quisesse não depender deles nunca mais.
Eu até imagino a cara das minhas primas quando souberam que eu iria morar com elas. Com certeza riram de mim.
Até a minha cachorrinha Pandora não me deixaram levar. Ela era mais minha do quê deles, era eu que a mimava e enchia de atenção.
O automóvel deslizava pelas ruas com cuidado, mesmo eu querendo que o motorista jogasse o carro na primeira ponte que ele visse. Estava sem o cinto de segurança, não gostava de usá-lo.
Aproveitei aquele momento para mandar mensagem para as minhas amigas informando o meu novo paradeiro.
Minutos mais tarde a paisagem foi mudando, podia ver através do vidro da janela as árvores sumindo e casas amontoadas em conjuntos surgindo.
𝑽𝒊𝒏𝒏𝒊𝒆 𝒉𝒂𝒄𝒌𝒆𝒓
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Consegui mais uma carga de alimentos para distribuir na comunidade, nós praticamos o roubo perfeito. Aqueles dois caminhões não tinham a segurança necessária para barrar o poder da minha arma.
Apesar de comandar um morro onde até os policiais peidavam na hora de tentar invadir, eu ajudava meu povo. E o povo nos ajudava.
A favela tem regras, tá ligado? É só você seguir que tá tudo certo. Ninguém mexe contigo.
Agora eu estou dentro do barracão na sala, observando o Rato contar a pilha de dinheiro espalhado pelo chão. Era muita grana.
Amanhã faríamos um baile para animar a comunidade. Contratei o melhor som que poderia ter e mandei espalhar o recado pra todos, geral tava convidado.
