Capítulo 8 - We're floating away

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Nota iniciais da nayo:
Yay! desculpem demorar, mas aconteceram unas coisas chatinhas nos últimos dias e até hj, que me deixaram de um mal humor tremendo, mas eu acho que não consigo adiar de postar esse capítulo, então com um humor melhor, poderei responder seus comentários e estou postando esse capítulo, espero que gostem!

Boa leitura! Nos vemos nas notas finais, comentários, twitter e Koo!

Não revisado. Peço desculpas por qualquer erro, logo serão corrigidos!

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— Por enquanto ainda não. Mas irei comunicá-lo assim que receber a carta dele — Respondeu a mulher.

     Voldemort ainda não parecia satisfeito com o que escutara. A comensal podia ver o manto sendo arrastado pelo chão de forma lenta, os passos quase não eram audíveis, parecendo que os curtos barulhos que agora ressoavam na sala silenciosa pareciam mais batucadas que alguém dava com uma pena do que passadas. Era um sentimento aterrorizante, como uma assombração lhe rondando, pronta para assustar.

— A representação dele é crucial para vocês, se ousar falhar, não só ele pagará as consequências, mas todos os Malfoy — A voz arrastada soou como um jato frio em sua nuca. Sentiu arrepios por tê-lo tão perto de si.

— Não haverá nada para se decepcionar — Levantou dessa vez a cabeça para olhar de forma confiante a frente que o Lorde das Trevas não estaria.

     Voldemort não ainda parecia confiante perante a isso, por isso, se pôs a segurar firmemente os fios de Narcisa - tal que não fez nenhum som pela brutalidade - levantando sua cabeça suficiente para encará-lo e perguntar:

— A sua família está toda nas mãos de seu único filho, Narcisa — Ditou olhando para a meia Black que tinha os olhos focados agora em si — Confia tanto assim no garoto?

— Draco Malfoy nunca abandonaria sua família — tinha convicção em sua voz. Convicção o suficiente para fazer alguém acreditar, mas não dava para dizer se era ao homem a sua frente ou a si mesma — mas principalmente, nunca lhe decepcionaria, Lorde das Trevas. 


Harry Potter 

    Já havia sido acordado de várias formas da minha vida, tinha recordações dos gritos de Valter em minha memória, as batidas fortes na porta de Petúnia ou até mesmo o pó juntamente com as aranhas caindo em cima de meu rosto quando Duda pisava ou pulava de forma proposital na escada para cair em cima de mim.

    Havia acordado assustado muitas vezes, por isso, não era do meu feito gritar mais ao acordar. Não existia medo suficiente que me fizesse sentir isso. Não desde a morte do Sirius.

    Era como se o medo de perder realmente alguém pra mim houvesse deixado de existir. Não é como se eu não me importasse, pelo contrário, realmente me preocupo com as pessoas e meus amigos que podem ser vítimas de uma possível guerra bruxa.

   Mas, definitivamente, o vazio de perder a única pessoa da minha família que, além de realmente se importar comigo, era tão próximo o suficiente dos meus pais para fazê-lo ser meu padrinho. Havia perdido por um ato de descaso o que realmente me sobrava de um possível laço familiar. Ver Sirius morrendo diante de meus olhos foi como se meu resto do mundo que me sobrava se partisse.

A Troca - DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora