Era um domingo, eu odiava domingos, eles passam muito rápido e logo após deles, vem a segunda-feira, um ódio.
Eu estava conversando com o menino que tinha conhecido na festa, ele era bem legal e também me convidou para sair hoje, mesmo não gostando de sair, eu aceitei o convite.
Conferi as mensagens umas mil vezes vendo se realmente era real, tipo a música do Michael Jackson, Chicago, " uma mulher como aquela estava realmente afim de mim", não era novidade o meu histórico de bolos na vida.
Me arrumei bem simples, um vestido branco leve, um all star preto e um delineado, até que eu tinha gostado da minha aparência naquele dia, mas, não era aquelas coisas...
Eram umas quarto da tarde, eu teria que ir umas cinco horas para o encontro, então tinha um tempinho para fazer alguma coisa, Ana provavelmente tiraria uma foto dela e postaria no Instagram ou talvez estaria conversando com seus 6961036 contatos de ficantes.
Talvez uma foto não faria mal nenhum, tentei me posicionar para achar uma posição legal para uma selfie, tento até tirar alguma foto, porém, zero sucesso, será que alguém do meu Instagram poderia me ajudar? Decido pedir para a primeira pessoa que aparecesse, abro o aplicativo e a primeira notificação é de "Yurialberto", ele tinha me seguido, nem consigo esconder a minha cara de raiva e constrangimento por estar indo perguntar como tirar uma foto para o cara que eu odeio.
Yuri Alberto ✔
- Poderia me ajudar a tirar algumas foto ou dicas?
16:03- Gatinha, não era você que me odiava e já está assim?
16:04- Eu não sei tirar fotos e você era a única pessoa que estava online agora.
16:04- Se você quer dar, você fala.
16:04@Maeria_ saiu do chat
Que saco, agora lembrei o motivo de eu odiar ele, vou ficar sem tirar o foto mesmo.
Aquela morena era tão complicada, me chamou para tirar algumas fotos, entendi o recado e depois me deixou no vácuo, o meu celular agora tocava " Me apaixonei pela pessoa errada, exaltasamba", eu cantava com todo o meu coração e alma.
- Mas tenho que ganhar VOCÊ! - Gritei.
Ninguém sabe o quanto que estou sofrendo, morena para de ser assim, eu sei que você me quer, mas não precisa dessa agressão, aí.
Até que eu gostava dessa agressividade dela, me deixa atiçado nela, amo uma marrenta, chega arrepiou os pelos do meu lindíssimo bumbum.
Como eu sei que a Maria não iria mas me responder, mandei uma mensagem para outra loira, pedido para a gente se encontrar para conversar ou comer, lembrei que abriu um restaurante novo, talvez seja bom, vou levar ela lá.
O pai aqui tem várias fitas, nem vem, porém ninguém se compara ela...
Coloquei uma calça jeans preta, uma blusa branca, uma jaqueta de couro e um tênis normal e fui de carro buscar a gata na casa dela.
A loira se chamava Lídia, ela era advogada e não era nem um pouco burra, pelo contrário, me fazia de formiga no açúcar dela, eu acho que ela acha que é assim, porém, eu entrava no jogo e me fazia de coitado.
A casa dela não era longe, então era bem rápido de carro, logo cheguei e buzinei para chamá-la e também mando uma mensagem para ela avisando que tinha chegado.
Uns minutos depois, a Lídia chega com um vestido preto coladinho no corpo, essa mulher consegue matar qualquer um que seja, a mesma abre a porta do carro e entra, a encarei esperando um ato.
- Boa noite, madame. - Digo na ironia.
- Boa noite? - Diz dando um sorriso malandro.
- Esqueceu nada não? - Falo levantando umas das minhas sobrancelhas.
- Acho que não, o meu celular está aqui... Chaves, batom, camisinha... Tudo ok, por qual motivo? - Ela diz olhando sua bolsa na brincadeira.
- Nem um beijo, malandra? - Umedeço os meus lábios com a língua.
- Preciso dar o primeiro passo, Yuri? - Fala sorrindo.
Não digo nada em resposta, apenas a pego pela nuca e dou um beijo, coloco minha mão em sua cintura com força, se liga na pegada.
Ficamos no amasso por alguns minutos e depois paramos para não levar a outra coisa antes da comida.
Fomos para o tal do restaurante, estava um pouco lotado, porém, tivemos o má sorte de dividir uma mesa com um outro casal que não vimos.
A atendente nos mostrou a mesa e tive a surpresa de ver a Maria com um playboyzinho, pareciam bem íntimos, hum.
- Que bela conhecidencia, Maria! - Digo abrindo os meus abraços, talvez com um pouco de deboche.
- Você conhece ela? - Lídia diz com um pouco de "nojo".
- Sim, ela é amiga da namorada do meu amigo, vamos nos sentar. - Falo me sentando no lado de Maria que parecia surpresa ou brava.
- Ah, sim! Que surpresa. - Ela fala dando um sorriso falso.
O namoradinho meia boca de Maria estava bem irritado, parecia um tomate, enfim, como bobo nem nada puxei assunto com ele.
- Então, como vocês se conheceram? - Olho diretamente para o outro homem.
- A gente se conheceu na festa que teve do seu amigo e começamos a conversar. - Ele respondeu.
- Hum, que interessante, não sabia que a amiga da Ana Luiza era tão saidinha. - Dou uma risada debochada.
- O que você quer dizer com isso? - Sinto uma pitada de raiva vindo dela.
- Se for igual a sua amiga... - Gargalho.
- Você realmente é um idiota! Não consegue ficar em paz sabendo que alguém de rejeitou. - Ela diz se levantando da mesa.
- Não negou? Realmente é uma piranha. - Sorrio.
- Seu merdinha! - Ela diz pegando uma taça de vinho e jogando o líquido em mim.
- VOCÊ ESTÁ LOUCA? - Me levanto feroz.
- VOCÊ É UMA BABACA. - Ela diz me dando um tapa e logo saindo da mesa.
Nem adiantava ir atrás dessa surtada, todos olhavam para a nossa mesa com curiosidade.
- O QUE FOI BANDO DE FOFOQUEIROS? - Gritei para eles.
Me sentei novamente na mesa, eu estava totalmente bravo com aquela mulher, ela vai me pagar tudo que me fez passar.
- Yuri, não fica assim... - Lídia falou tentando me consolar.
Tirei agressivamente a mão dela e me levantei novamente para sair daquele restaurante, não queria ficar nem mais um pouco ali.
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𝐃𝐄 𝐅𝐄𝐑𝐈𝐀𝐒 𝐏𝐀𝐑𝐀 𝐎 𝐀𝐌𝐎𝐑 || Yuri Alberto
FanfictionMaria é aquele tipo de pessoa muito controladora e perfeccionista, tudo tem que estar em ordem, porém, ela conhece um homem totalmente ao contrário dela, relaxado e com um ego muito alto, desde do primeiro contato Maria chegou a decisão de que odiav...