Capítulo 1

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Pov: Sanzu

Finalmente deito na cama, passei a porra do meu dia correndo atrás de uma casa a beira mar para o rei levar uma de suas peguetes, mas quando estava perto de cair no sono a merda do meu celular toca, assim zerando minha paciência.

Encaro meu criado mudo, primeiro constato que são 01:00 a.m, logo em seguida estico meu braço e atendo a ligação pondo no viva-voz. Estou quase xingando o corno que me ligou, mas alguns simples sons me fazem arrepiar.

Ligação - on

(+81) 000 000 0000
𝙳𝚎𝚜𝚌𝚘𝚗𝚑𝚎𝚌𝚒𝚍𝚘

♪♪♪som de água♪♪♪
♪♪Respiração pesada♪♪

???- A justiça é a vingança do homem em sociedade, assim a vingança é a justiça do homem em estado selvagem.

Ligação - off

Ranjo os dentes irritado, levanto rápido correndo para fora do quarto a todo vapor, talvez tenhas aberto minha porta forte de mais, já que acabei assustando algumas empregadas do hotel.

Acho isso irrelevante se comparar com o que acaba de acontecer, saio empurrando tudo e todos da minha frente até a garagem. Pego minha lamborghini aventador preta e dirijo até o porto de domino Bonten, no caminho aviso os Haitani's e o meu rei onde estou indo.

Pov: Suyen

Não sei quanto tempo estamos aqui, nem ao menos sabemos onde nossas mães estão, fomos separados e jogadas aqui. Ouvimos gritos, estrondos e depois o silêncio, o breu é a única coisa que vimos ou ouvimos.

Um lugar aprova de sons e até mesmo de sol, saio desse devaneio quando um rangido do lado de fora se faz presente. Levanto fraca do chão e me posiciono com o ouvido na parede, tento ver se estou enlouquecendo ou não.

???- Que merda!_ prendo minha respiração e sinto meus olhos queimarem um pouco, ouço uns passou se aproximando.

???- QUE PORRA É ESSA!_ me assustou um pouco, mas não tenho tempo para pensar no medo, começo a bater com a força que me resta na parede metálica.

- AQUI! SOCORRO!_ soco o metal e volto meu ouvido a parede.

???- Temos que descobrir quem fez isso_ escuto se distanciarem, volto a bater em desespero.

- NÃO POSSO DEIXÁ-LOS MORRER AQUI!_ um soco tão forte que a própria pele das minhas mãos se rasgam.

- POR FAVOR! POR FAVOR! ESTAmos aqui...!_ me deixo cair no chão, derramo o pouco de água que sobra no meu corpo, as crianças que só ouviam meu desespero vieram e me abraçaram.

"Eu prometi que ia tira-los daqui... e não vou conseguir cumprir isso..."_ penso comigo mesma em meio as lágrimas.

>Estrondo<

Levanto meu olhar e, por instinto, puxo as crianças para trás de mim, minha respiração se acelera, um rangido forte ressoa me angustiando ainda mais. Uma luz forte entra e me cega momentaneamente, com dificuldade olho a silhueta de um homem e... duas mulheres?

???- Suyen?_ o ar de verdade entra pelos meus pulmões, tento distinguir quem são as pessoas em minha frente.

- Madre?- sinto um frio cobrir meu corpo, as "imagens" em minha frente se tornan turvas e então tudo volta ao breu.

◆◇◆◇◆◇◆◇

Acordo sentindo um conforto total, devagar abro meus olhos, passo meu olhar pelo cômodo amplo. A luz é fraca, mas mesmo assim consigo ver ao meu redor, paro meu olhar no soro que se conecta em meu braço.

An Almost Perfect Father - Tokyo RevengersOnde histórias criam vida. Descubra agora