Tudo foi como o esperado pelo resto da semana, só vi Billie nas aulas que era realmente necessário. Sempre que Emma está com Billie ela não fala comigo, porque sabe que não a suporto, e Jayden está passando mais tempo comigo do que antes, o que é maravilhoso.
Sei que pedir para uma amiga não chegar perto de mim quando está com a ficante é meio cruel e egoísta, mas Emma quase nunca está com ela, porque Billie aparentemente não sai só com ela, e Emma não se importa com isso, ela só quer se divertir, então não vejo nada errado com o meu pedido.
Meu pai e minha mãe já terminaram de se arrumar e estão esperando os convidados na sala, mas eu ainda estou terminando minha maquiagem.
Escolho um dos vestidos que comprei na última vez que fui ao shopping. Ele é feito de seda em uma cor parecida com cobre, e achei perfeito para a ocasião.
Sempre fui acostumada a me arrumar bem para todo lugar. Minha mãe vêm me ensinando isso desde que eu comecei a usar roupas, até porque para o trabalho do meu pai, é importante que toda a família esteja bem vestida, para que os investidores tenham mais confiança ou algo do tipo, mas este assunto ainda é muito complexo para mim.
- Liz, eles já chegaram, desça logo. - minha mãe me chama antes deles entrarem em casa.
- Já estou descendo. - respondo.
Logo ouço o som de novas vozes na sala, então visto meu salto rapidamente e dou uma última checada na minha maquiagem e no cabelo.
Então logo me lembro que Jayden não chegou ainda, e não sei se virá, então eu mando uma mensagem para ele, mas a mensagem nem chega, e deduzo que ele deve ter tido um imprevisto, porque ele sempre me avisa quando não vem.
- É uma vergonha que não nós vemos com mais frequência, nós somos vizinhos. - ouço meu pai falando enquanto desço as escadas.
- De fato Thomas, foi graças a minha filha que estamos nos vendo novamente. - o Sr. Patrick responde.
Olho ao redor da sala e não vejo mais ninguém a não ser o Sr. Patrick, o que me deixa surpresa, já que achei que ele vinha com uma esposa e uma filha.
Eles param de conversar quando me veem chegando. Vou até minha mãe e paro do lado dela, então estendo minha mão para cumprimentar o nosso vizinho Patrick. - Olá Sr... - Fico em dúvida se devo ou não chamá-lo pelo primeiro nome, então espero alguém me informar seu sobrenome para que seja mais respeitoso.
- Sr. O'Connell. - meu pai diz.
- Por favor, me chame apenas de Patrick, minha querida. - ele aperta minha mão, mas eu congelo. O'Connell?
- Me desculpa... O'Connell? - Pergunto quase suando.
- Sim, não se lembra? - Meu pai me pergunta, e da um sinal para que eu responda que me lembro.
- É claro que me lembro, como não lembraria? Foram ótimos momentos, não sei porque paramos de nos falar. -
Como eu não lembrei? Como não lembrei que o sobrenome do meu vizinho era O'Connell? Ele é o pai da Billie? Não pode ser, meu pai falou que o nome da filha dele era Eilish e que estava em um intercâmbio. Existem inúmeros sobrenomes iguais ao redor do mundo, não é?
- Eu também não sei, mas espero que retomemos nossa amizade. - Sr. O'Connell diz olhando para o meu pai e minha mãe.
- Com certeza Patrick. - minha mãe responde. - E falando nisso, onde está Eilish? -
- Ela já deve estar chegando, chegou um pouco tarde em casa, então a esta hora já deve ter acabado de se arrumar. -
- Enquanto ela não chega, porque não nos sentamos um pouco antes de jantarmos? - Meu pai aponta para a sala, já indo em direção a ela.
Nós todos vamos até a sala e nos sentamos. Eles começam a conversar de diversos assuntos, mas não presto atenção em nenhum, só penso se Patrick é de alguma forma parente de Billie. Sei que as chances de isso acontecer são mínimas, mas não impossíveis, e como vou ignora-la se ela morar na minha frente?
Minhas mãos estão suando, e tem tantos pensamentos na minha mente agora que não consigo ouvir uma palavra do que dizem.
Alguns minutos depois a campainha toca e a nossa funcionária vai atender. Eu então vejo uma menina bem vestida entrar na sala. Ela tinha o cabelo igual da Billie, mas o cabelo estava arrumado, ela era mais alta que eu, tinha o corpo igual de Billie, mas não vestia uma jaqueta de couro, tinha os olhos iguais aos de Billie, azuis como o oceano, e aquilo tudo tinha uma razão, era porque era ela.
Billie acabou de entrar na minha casa, para jantar com a minha família. Meu único maior medo se tornou realidade, a pessoa que eu estou tentando evitar a dias mora do outro lado da rua.
- Eilish! - Meu pai se levanta para cumprimentá-la.
- Sr. Abaddon. - Billie cumprimenta meu pai com um abraço e alguns tapinhas nas costas. - Havia tantos anos que não nos falávamos. -
- De fato minha jovem, mudou tanto durante este período. -
- Nisso eu tenho que concordar com o senhor, é como dizem, o tempo faz bem. - Billie ri, mas não de uma maneira irônica como se tivesse tirando sarro de alguém, desta vez é um verdadeiro sorriso, é aturável.
Meu coração começa a bater forte quanto a vejo, e não sei se é porque estou ansiosa, com raiva, ou feliz. Ela está completamente diferente do que todos conhecem na escola, aqui ela é Eilish.
Ela cumprimenta minha mãe e logo vem até mim. Meu pai percebe que estou mais nervosa que o normal, e me pergunta o motivo.
- Não é nada, é que... - digo com o coração a mil. - Não esperava que fosse ela, na verdade nós estudamos na mesma escola. -
- Mas eu te falei sobre ela, achei que sabia. - meu pai diz com carisma.
- É que na escola ela é conhecido por outro nome. - explico.
- É claro que sim. - Patrick diz colocando as mãos nas costas da filha. - Eilish sempre usou o seu primeiro nome com os amigos dela, nós da família somos os únicos que a chamam pelo seu segundo nome. -
Billie olha para mim convencida, ela já sabia disso e do mesmo jeito não me contou, ela estava falando a verdade no corredor, mas agiu como se fosse uma brincadeira.
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Pessoas desculpa pela demora.
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DIGA MEU NOME G!P
RomanceLiz sempre teve tudo o que quis, mas quando Billie, a sexy badgirl chega a escola, ela percebe que, no final das contas não pode ter tudo o que quer. * Liz tem quase tudo o que quer. Dinheiro, popularidade, beleza, e...