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Elizabeth

Meus olhos abrem com dificuldade. O sol ultrapassa a janela e chega ao meu rosto esquentando meus lábios e minhas bochechas. Eu fecho meus olhos e viro para o outro lado, para o lado que o sol não me acorde novamente, mas então me dou conta.

Não estou no meu quarto, não estou na minha casa, e não estou com as minhas roupas. Estou na casa de Billie. Me levanto e olho ao redor, estou sozinha no seu quarto. Estava tão esparramada na cama que acho que Billie não dormiu comigo, ela deve estar dormindo em outro quarto.

Não acredito que ela me deixou sozinha logo após ter tirado a minha virgindade. Minha virgindade! Olho para mim mesma e tampo o meio das minhas pernas com a mão. Ainda consigo senti-la dentro de mim, ainda consigo me lembrar de como me senti.

Sou pega de surpresa por Billie entrando no quarto. Ela está vestindo apenas uma calça moletom e um top,  seu cabelo está bagunçado, o que evidencia que ela provavelmente também acabou de acordar.

Billie me observa com os olhos entreabertos. Ela se escora na parede e começa a acender seu cigarro enquanto observa meu corpo nu.

— O que você está olhando? — Pergunto jogando o cabelo para trás.

— O que você acha? — Ela pergunta de volta, desinteressada

— Pare de olhar pra mim. — digo. Mas é mentira, não quero que ela pare de olhar pra mim.

— Você não gosta que eu olhe pra você? — Ela pergunta se aproximando um pouco.

Ignoro sua pergunta.

— Você pode olhar para outro lugar? Eu não estou vestindo nenhuma roupa. —

Ela ri sarcasticamente e da uma tragada no seu cigarro. — Tem uma menina pelada na minha cama Elizabeth, para onde mais você quer que eu olhe? —

Talvez ela tenha razão, mas eu não queria que ela parasse de olhar para mim de qualquer maneira.

Não respondo nada, apenas continuo olhando para ela, para seu corpo perfeitamente esculpido, e para seus olhos azuis que brilham ainda mais que o sol que estava no meu rosto há alguns minutos atrás.

— Porque você está com a mão aí? — Ela pergunta.

Olho pra baixo e ainda estou com as minhas mãos no meio das pernas. Mas ao invés de tirá-las e falar que eu estava apenas me tampando, me sinto tão excitada com as palavras de Billie que começo a mexer meus dedos de leve, estimulando meu clitóris. Nem fico com vergonha dela, acho que ela já viu coisas de mais, não tem porque eu sentir vergonha.

— Eu não sei. — respondo ainda mexendo meus dedos.

Estou fazendo isso tão  involuntariamente que é como se nem fosse eu que estivesse tocando meu clitóris.

— Você não precisa fazer isso sozinha, Liz. — ela diz.

Billie apaga seu cigarro e vem até mim. Ela encontra sua mão com a minha e a tira de lá, então abre minhas pernas com cuidado e abaixa sua cabeça até encontrar minha intimidade. Ela me beija profundamente, então lentamente coloca seus dedos dentro de mim, e por mais que isso seja maravilhoso, depois do que provei ontem à noite não posso esperar para ter seu pau dentro de mim ao invés dos seus dedos.

Mas não atrevo me mexer, isso está realmente muito bom para eu impedi-la de continuar.

— Isso. — digo com a voz calma e suave, mesmo que meu corpo não esteja se sentindo desse jeito.

Billie continua a me beijar e me chupar. Seus lábios me provam como seu café da manhã e me sugam para provar cada pedaço de mim.

Mas então ela para. Billie olha para mim e sorri. Seus dedos percorrem minha barriga e chaga até meus mamilos, que ela aperta e morde de leve. Eu solto um gemido e puxo sua cabeça para que eu possa beija-la.

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