II

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"Eu tenho mãe", caí uma lágrima.

"Não, não tens!", o meu pai nega e a mulher que diz ser minha mãe ajuda-me a levantar.

"Oh querida", ela limpa-me as lágrimas, "Desculpa-me por ter deixado com ele.", ela murmura e olha para o meu pai.

Não consigo imitir nenhum som e continuo a chorar abraçada a Júlia, minha mãe.

"Saí daqui Júlia!", meu pai grita mas eu aperto mais o corpo da mulher e limpo as lágrimas.

"Ela não vai sair", gaguejo, pego na mão da minha mãe, sinto tão bem em dizer essa palavra. Puxo-a até ao longo corredor que vai ter ao meu quarto, entro e sento na cama e faço-a sentar ao meu lado.

"Desculpa, Casey, eu nunca devia ter-te abandonado!"

"Por algum motivo foi.", ela suspira e conta-me que quando completou dezoito anos contou ao meu pai que estava grávida, ele não aceitou ser pai e deu-lhe dinheiro para abordar, mas ela não teve coragem para o mesmo então mudou-se para o Tennessee, onde conheceu Parker que coitou dela como uma filha. Quando fiz um ano a minha mãe voltou para Nova Iorque para o meu pai conhecer a sua filha. Ele conheceu-me mas tiro-me dela no tribunal. Mas há sempre a porra do mas e ele pagou-lhe para ela afastar-se de mim, ela não aceitou mas ela não deve chance, ou ela aceitava ou o meu pai fazia queixa de ela ter me raptado, o que não era verdade, mas ele tinha provas.

Choro cada vez mais e deito a cabeça suas pernas e ela mexe-me no cabelo, odeio que me mexam no cabelo mas sinto bem quando ela mexe-me.

"Pareces tanto com a tua irmã Emma", ela sorri e eu volto a sentar.

"Tenho uma irmã?", sorrio e limpo as lágrimas que caiem mas agora de felicidade.

"Tens um irmão mais ou menos da tua idade, e agora estou a espera de gêmeos.", ela passa a mão na barriga que já se nota quando ela levanta a um pouco a sua camisa larga.

"Posso mexe-la?", sorrio e olho a sua barriga.

"Claro, querida.", estico a minha mão e passo na sua barriga, nunca toquei numa barriga de grávida. Como será quando for mãe.

Os meus pensamentos são interrompidos pelo meu pai a entrar.

"Casey", paro de mexer na barriga da minha mãe e a mesma tapa-a, "Júlia já deve ter-te contado a história, mas por favor não me abandones", ele começa a chorar, nunca vi o meu pai a chorar, acho que ele está realmente arrependido. Odeio ver as pessoas triste mesmo se me fez chorar, ele não precisa de sofrer.

"Pai, mesmo que me tu quisesses ter-me tirado a vida, tu também cuidas-te dela", limpo as lágrimas dele, "Eu nunca vou-te abandonar, só quero ter uns momentos de mãe e filha a partir de agora", sorrio e olho a minha mãe. Oiço o relógio a tocar e marcava 11:30am, tinha esquecido que por alguns problemas na escola o diretor castigou-me e o gangue 7 segundos, a preparar o baile de finalistas.

««

Estava sentada no refeitório a comer enquanto um pouco de lasanha vinda da mesa deles aterrou na minha cara, Jack. Suspiro e pego na taça da minha sopa, levanto-me e caminho até a mesa deles atiro a sopa para o Jack mas como ele se desviou a certei no Shawn. E assim começou uma guerra de comida.

»»

Acabo de tomar banho, enrolo a toalha a volta do meu corpo molhado e entro no meu quarto e vou direta ao armário, tiro um top branco, uns calções de ganga e um kimono as flores, calço os meus vans pretos e suspiro, mais um dia com eles eu enlouqueço. Maquilho-me e faço uma trança de lado. Desço as escadas e caminho até há entrada. "Pai a Jú... mãe vai-me levar.", é um pouco estranho chama-la de mãe, mas a partir de aqui tenho de memorizar que ela é minha mãe.

Saiu e entro no seu carro vermelho. No caminho trocamos números e muitos factos sobre nós, mas quando estava a tomar banho parece que ela andou a falar com o meu pai e tocar no assunto do Jack.

"Quero conhecer esse tal de Jack Gilesi", riu-me dela.

"É Gilinsky, e é uma perca de tempo.", murmuro e chegamos a escola. Saiu do carro e ela também, caminhamos até ao salão onde ia ser o baile e já se ouvia as gargalhas dos rapazes juntamente com algumas raparigas. Raparigas? Para a minha informação eu sou a única rapariga que está castigada e trabalha com estes javalis para preparar o baile.

Entro no salão com a minha mãe, e muitas miúdas estão no palco, no máximo umas vinte.

"O que se passa aqui?", ando até eles.

"Calma Cay", o Cameron fala.

"Não me chames Cay se queres ter filhos", murmuro calmamente.

"Acho que alguém acordou de pés de fora", o Nate fala, acho que o único que dou bem é com o Nate.

"Maloley começa a falar que merda que vocês estão a fazer? E porque que estas raparigas estão vestidas com prostitutas?", murmuro e olho com cara de nojo para elas.

"Olha que tu também estás perto.", o Gilinsky fala e aproximo dele e dou-lhe um chapada na sua bochecha com força.

"Eu não sou as tuas amiguinhas!", o Shawn agarra-o para ele não ir para cima de mim e o Nate agarra-me para não ir para cima dele.

"Estamos a fazer teste para participar a rainha do baile.", uma rapariga loira alta fala.

Começo a rir, "Vocês não percebem quem escolhe é a vice-diretora e o diretor, não estes parvos.", reviro as costas e vou ter com a minha mãe, "Já viste o que tenho de aturar.", murmuro, "Aquele que levou é o Gilesi", riu e ela juntamente por eu ter dito Gilesi.

"Querida vou ter que ir, tenho de ir buscar a Emma na praia.", ela faz uma pausa e faz uma cara de cansada e eu riu, "Amanhã vou-te buscar a casa para ires jantar lá em casa, se quiseres."

"Sim, claro. Quero conhecer a minha irmã", sorrio muito, finalmente alguém que posso conversar, mas se ela não gostar de mim? A minha mãe vai se embora e eu começo a por as mesas no lugar, sinto umas mãos na minha cintura que me vira.


×××

Quem será que virou a Casey?

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⏰ Última atualização: May 23, 2015 ⏰

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