Capítulo 7- A luta

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Entrei em pânico. Tudo aquilo parece um pesadelo. Torcia para acordar daquele inferno. Shrek pôs as mãos nos meus ombros suavemente, como se tivesse medo de que eu desmaiasse novamente. Ele sussurrou em meu ouvido:

- Não se preocupe, S/N. Eu vou expulsar ele daqui.
- Cuidado. Ele não ouve a ninguém.
- Eu sei, mas você não precisa de mais uma preocupação. A Chuchuca E a Fiona já são o bastante. - Ele disse a última parte alto, reprimindo as duas.

Elas fizeram uma careta para mim como resposta, se retirando da sala com um olhar desdenhoso. Shrek foi atender a porta com um andar decidido e eu segui-o. Alfredo já estava no hall, prestes a atender.

- Eu atendo, Alfredo. Pode deixar.
- Mas senhor Jorge...
- Eu sei que é o seu trabalho, porém desta vez eu preciso ter uma conversa em particular.

Alfredo saiu correndo, nos deixando sozinhos. Shrek abriu a porta e, olhando para baixo, avistou o Lorde. O anão dispensou o criado que bateu no alpendre dele e se recompôs.

- Como você sabia que a S/N estava aqui? - Shrek confrontou, cruzando os musculosos braços verdes.
- O seu vaso, duh. Ele toca música da Xuxa quando dá descarga.
- Droga, sabia que era uma péssima ideia. Mas o que você está fazendo aqui, afinal?
- Sir Shrek Jorge, eu o desafio a um duelo até a morte. Quem ganhar fica com a garota.
- Ah, eu adoro ser o troféu de homens! - exclamei, animada, torcendo para que meu amor ganhasse.

Shrek aceitou, obviamente, porque ele é um sigma. Era tão romântico como ele defendia a honra de sua dama! Suspirei feliz, avistando os homens se aproximando um do outro. A luta épica começou agitada, enquanto algo escrito em japonês piscava freneticamente ao lado deles, suspenso no ar.

Farquaad deu um chutezinho no peitoral de Shrek, sem efeito, e ele levou um soco que o fez voar até o outro lado da rua. Depois de alguns minutos, o Lorde apareceu de volta, vermelho de cólera. Ele respirou fundo.
- Ofereço uma... trégua.
- Trégua? - Shrek indagou, surpreso.
- Sim. Eu tenho aqui uma cebola. E ogros são como cebolas, não é mesmo? Coma ela e a gente pode esquecer essa briga pra sempre.

Shrek franziu as sobrancelhas e pegou a cebola, a analisando. Pela sua expressão facial pude deduzir que ele estava arquitetando um plano ardiloso para derrotar seu oponente.
- Eu aceito. Por cortesia pela trégua, devo buscar uma cebola. 

Shrek sumiu por um tempo dentro de casa, buscando uma cebola para oferecer ao Lorde. Ao voltar, notei um sorriso diferente em seu rosto. Ele entregou a cebola em sua mão e recebeu a outra.
- E como parte do acordo, devemos comer a cebola - Shrek instruiu.

Lorde Farquaad deu uma mordida inocente na dele, enquanto Shrek levou a dele na boca, fingindo comer. O resultado foi óbvio, o Lorde imediatamente caiu no chão, enquanto Shrek jogou sua cebola no chão, apaticamente.

Depois da briga com o anão, Shrek ficou muito quieto. Evitei falar com ele, já que imaginei que estivesse cansado. Porém, logo descobri que ele não estava cansado. Pelo menos não de mim.

Quando estava na cozinha, bebendo um pouco de água, ainda assustada com a luta que se desdobrou em minha frente, senti duas mãos envolvendo e apertando minha cintura. Sabia que era Shrek, por isso nem me virei, apenas coloquei minhas mãos sobre as dele. Senti ele começar a beijar meu pescoço, enquanto sussurava em meu ouvido o quanto eu era linda e especial. Me virei em seu direção e envolvi minhas mãos em seu pescoço carinhosamente. O gesto nos levou a um beijo quente e cheio de desejo.

Shrek me levantou pelos quadris com seus braços musculosos e me colocou na bancada da cozinha, já tirando minha blusa com rapidez. Estava um pouco nervosa com tudo aquilo, mas os toques de Shrek me acalmavam. Quando me dei conta, ele já estava apalpando meu peito com uma mão enquanto a outra retirava meu sutiã. Notei que Shrek tinha uma habilidade incrível com as mãos e a boca, ambos me explorando ansiosamente.

- Vamos para o quarto, - Shrek sugeriu com a voz ávida e rouca - A gente vai ter que ser bem silencioso pra não acordar os meus pais.

Ele me pegou pela cintura e me colocou em seu colo, me segurando com firmeza pelo caminho até seu quarto. Enquanto sou carregada, ele enfia a mão dentro do meu short, coloca minha calcinha de lado e penetra dois dedos. Sinto uma onda instantânea de arrepeio dominar meu corpo. Shrek percebeu isso, não resistindo a tentação de comentar com um sorriso malicioso:

- Já tá arrepiada? Pode ficar tranquila que eu vou te causar muito mais que arrepios.

- Eu sei disso, - Respondi com um tom provocativo.

Finalmente chegamos no quarto. Ele me colocou gentilmente na cama, tirando meu short e me deixando só de calcinha. Me levantei para tirar sua camisa e seu cinto. Fiz uma trilha com os dedos pelo seu peitoral e começei a beijar seu pescoço com paixão. Quanto mais me pressionava contra ele, mais sentia seu membro. Tirei sua calça e me deitei, vendo Shrek subir em cima de mim para tirar minha calcinha e me penetrar apertando o meu peito. As estocadas se tornaram cada vez mais fortes e rápidas, e meu instinto me fez arranhar suas costas.

Depois de certo tempo, pedi para ficar por cima. Me encaixei em seu membro e começei a rebolar, alternando com movimentos de sobe e desce. Ele apertou meu quadril, me ajudando nos movimentos. Senti minhas pernas tremerem, e em questão de segundos, chego ao meu ápice, sentindo uma onda imensa de prazer dominar meu corpo. Após mais alguns minutos em outras posições, foi a vez de Shrek gozar. Seu líquido me preencheu por completo e ele se retirou de dentro de mim.

Shrek me abraçou e me contou que eu sou viciante, que nunca sentiu algo tão bom comparado a estar dentro de mim. E eu, que não sou propensa à vaidade, devo admitir que amei saber dessa informação, que eu era única.


(lorde far cry)

O amor é verdeOnde histórias criam vida. Descubra agora