servida por um demônio

pragas

                Estávamos na sala de jogos com Ciel e seus convidados jogando sinuca, melhor eu ter uma boa relação com os comerciantes daqui assim conseguirei mais mercadores, ate escutarmos muitos estrondos no lado de fora

- que comoção la fora – falo mexendo no taco na minha mão

- pelo visto os ratos chegaram aqui também – fala o policial saindo do lugar para deixar o outro jogar

- e ate quando ira deixar essas pestes andando por ai, elas sempre andam pelas dispensas bagunçando tudo – fala o dono de armazéns

- correndo soltas? – fala um dos mercadores – mas ele não soltou de proposito?

- é claro, ele resolve as coisas com um só golpe – fala a medica olhando para o Ciel

- ira passar a vez novamente Ciel – falo olhando para Ciel

- passar a vez essas tacadas não me agradam nada – fala Ciel, olha um desafio, vou para um lugar tacando a bola fazendo cair 2 de uma vez, surpreendendo todos

- gostaria da saber quando ira exterminar as pestes? – fala o policial, que vai na sua vez depois que me assustei com uma coisa passando nos meus pês

- quando quiser, o queijo proibido atrai os ratos, a chave do deposito estão comigo – fala Ciel se alevantando e passando por mim – sendo assim temos que unir forças para encontrar o ninho, ira preparar uma recompensa que seja adequada?

- seu abutre

- lorde Artur, você não deve insultar o brasão de família de outras pessoas assim, além de ser falta de respeito, é falta de educação e não quer que eu fale que os boatos dos ingleses educados desapareça do brasil – falo e o policial iria insultar minha família – lembre-se sou da família real brasileira, não deve insultar uma família superior – falo me sentando na cadeira ao lado de Ciel, e vejo ele matar 2 bolas de uma só vez

                Assim o encontro acabou, Agata me fez retornar aos meus estudos, Sebastian servia um chá quando eu lia os documentos do armazém que consegui, mas tinha algumas palavras que eu não conhecia, então deixei um pouco de lado, suspirando fundo

- algum problema majestade – fala a doutora Red, eu olho para todos que me encararam

- nada só um pouco enferrujada no meu inglês, nada que se preocupar – falo sorrindo colocando os documentos na mesa ao meu lado

- pode pegar um dicionário no meu escritório depois se quiser – fala Ciel, eu agradeço sorrindo, mas meu sorriso foi mudado com uma cara assustadora, pois madame Red passava a mão na bunda de Sebastian, e Agata só ria da situação do mordomo

- ai meu deus sinto muito, passei a mão nele e não percebi, é uma mania de medico – fala madame Red, Agata meio assustada pega minha cadeira me colocando mais distante de madame

- o senhor acha que o traficante de drogas estava entre seus convidados de hoje mestre? – fala Lao se alevantando

- bem possível

- então deixe o negocio do extermínio com o Lao, um rato sabe onde encontrar seu ninho – fala madame Red e Lao vem ate meu acento e começa a fazer carinho na minha cabeça

- só sou uma cobaia domesticada, se não receber uma ordem eu só aguardo – nessa hora sua mão que me fazia carinho é imobilizada e apertada pela Agata

- senhor por favor, mantenha as suas garras longe da senhorita Lorena, entendido – fala Agata empurrando Lao

- enciumada, Agata olha os modos por favor – falo e a mordoma e pede desculpas ignorando Lao por muito tempo