Viagem cansativa, olhos pesados, sono em meu ser e saudade, seu sorriso é algo que eu almejo ver assim que chegar. Sasuke, meu amor... Seus olhos me encarando em luxúria enquanto cavalgava no meu pau, sua entrada quente e apertada, porra Sasuke, voc...
Os personagens pertencem a Kishimoto, apenas a história é minha!
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Naruto.
Cheiro de café invadindo minhas narinas, a chuva forte caindo, gotas melancólicas escorrendo sobre o vidro do ônibus onde eu me encontrava. Levo a xícara de café de encontro aos meus lábios, sentindo o quão quente estava o café; me lembrava o seu beijo, sua língua se envolvendo sobre a minha com volúpia, olhos ônix me observando em luxúria enquanto cavalgava em meu pau, descendo devagar com a sua entrada quente e apertada.
Porra, esses pensamento a essa hora da manhã; Isso tudo deve ser saudade.
Engoli o café devagar, sentindo o gosto de uma forma totalmente satisfatória e gostosa, com satisfação fecho meus olhos aproveitando o momento. Tombei meus olhos para a aliança em meu dedo e um sorriso involuntário veio a aparecer em meus lábios. Sinto saudade de seu cheiro e de seu abraço desajeitado, mas mesmo assim, tão especial.
Me aconchego sobre a poltrona. Meu coração palpitava rápido, meu peito subia e descia acompanhando minha respiração desregulada, a ansiedade piorou quando avisto a mensagem em meu celular.
Minha mão tremia e soava frio, minha perna esquerda em agonia sumia e descia em tremedeira, mordi meu lábio inferior e engoli seco.
Porra Sasuke, você ainda me mata.
Foram mêses fora de casa, mas parece que havia se passado séculos longe. O ônibus parou, a chuva cessou e logo me levanto da poltrona em agitação, meu corpo se estralou por completo, pego minhas malas e caminho para as portas da liberdade.
Mal acreditei em que estava vendo. Seus cabelos escuros sobre sua testa, logo levados para trás da orelha por seu dedo, enquanto róia as unhas, em sua mão a aliança prata, seu pescoço se curvou para frente e sua boca ficou entreaberta assim que os olhos ônix tombaram em meu ser, pude ver que ele estremeceu leve. Sem enrolação volto a realidade quando o mesmo correu em minha direção e logo seus braços rodearam meu pescoço.
Tombei para trás, por pouco não fui de encontro ao chão. Senti minha camisa molhar e um suspiro pesado contra meu pescoço.
É tão bom está em teus braços novamente...
— Não está chorando, está? — Perguntei sentindo o corpo do menor me apertar ainda mais no abraço, o mesmo soluçava.
— Não, não estou. — Em êxtase, sua voz chorosa se fez presente perto de meus ouvidos.
— Sei... —Duvidoso respondi.
— Estava com saudade, muita saudade mesmo. — O Uchiha conversou enquanto balançava a cabeça na curva de meu pescoço, as vezes fungava fundo, sentindo o cheiro de meu perfume que ele tanto amava.
