Diana sabia que um dia Pablo descobriria a filha deles, a filha ao qual ela tanto lutou para proteger do mundo conturbado em que o pai vivia. Ela só não esperava que fosse tão de repente e que precisava vê-los juntos para perceber que, a sua felicid...
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— Então vocês três estão sempre juntos? — perguntei para Martín.
— Basicamente. — Ele me encarava com um pequeno bigodinho formado pela espuma do seu cappuccino. — Por que você está rindo?
Peguei um guardanapo e fui com cuidado limpar a sua boca. Encarei a mesma e subi o olhar aos olhos de Martín. Seus olhos eram cor de mel e carregavam um olhar penetrante, completamente apaixonante pra falar a verdade. Me perdi ali por alguns segundos.
— Diana? — Ouvi Franchini me chamar. — Amiga você tá na terra?
— Tô em Marte Franchini, em Marte.
— Sua grossa, pra que essa ignorância toda se o final da vida é a morte? — Franchini como sempre dramática. — Sira nos convidou para a festa que ela e Ferran vão dar quinta-feira.
Apenas anuo com a cabeça e volto a minha atenção a Martín. Ele estava conversando com seu amigo Pedri e ria de alguma coisa ao qual eu não consegui destingir o que era. Terminamos o café e nos levantamos para se despedir. Abracei Sira e Ferran e agradeci o convite da festa, abracei Pedri e por fim, Martín.
— É muito cedo para pedir seu número?
— Eu achei que você nunca pediria Martín. — Ele abriu um sorriso e me entregou o celular.
— Te encontro por aí Diana. — Ele se aproximou e deixou um beijo na minha bochecha, senti as mesmas corarem.
Fomos embora da cafeteria e saímos pelas ruas de Barcelona. Franchini queria ir ao shopping comprar uma roupa para a festa de quinta. Entramos em várias lojas até Franchini encontrar um vestido preto que marcava bem suas curvas, eu já comprei um vermelho. Eu poderia amar rosa, mas vermelho era a minha cor.
Saímos do shopping e fomos para casa. Os dias se passaram e resumiram em compras, muita pipoca e uma Franchini muito ansiosa. Ela e Pedri estavam conversando desde o dia que tomamos café juntos. Eu e Martín trocamos algumas mensagens por esses dias, mas nada que fosse muito relevante. Ele sempre estava ocupado e quase não tinha tempo para sair, ou ele provavelmente tinha uma namorada e estava sendo um babaca comigo.
Hoje era o dia tão esperado, o dia da festa.
— Chichi eu vou dar uma passada na universidade e ver os programas do curso de administração, você quer vir?
— Não Didi, eu pretendo passar no salão e provavelmente vou demorar.
