E o tato?

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Pedaços de um retrato
Consequências
Uma vida de aparências
Uma rogativa, a ausência de trato

E o tato? E o tanto? E o pranto?
E sobre? Sob qual árvore e céu?
Respira, caminha, delira
Delineando dias, vê se não pira

Consumindo, com o sumiço de si
Acorrentados ao ventre do caos
Dos rabiscos, em vértices rasos
Descrevendo nossos casos

Despe o rosto encharcado
Rascunha a dor e pisoteia a flor
Mas pra que? Por quê? E você?
Por trás da cara rota, há amor.

Daniele Truculo Dias

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