A Princesa e a Guardiã [SwanQueen - Universo ABO]

Capítulo IV - O acasalamento

Olá!  Espero que se divirtam com o penúltimo capítulo.

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As pontas dos dedos de Emma cavavam fundo na pele das costas musculosas e suadas de Regina. Haviam muitas cicatrizes no corpo da general. Marcas de treinamento, de lutas, talvez de batalhas que a alpha lutou para defender e manter a ômega real em segurança. Esse pensamento provocou ondas de calor na princesa e ela decidiu que era certo pertencer àquela alpha poderosa e protetora agora.

As coxas escorregadias de Emma enrolavam-se firmemente em volta dos quadris de Regina, enquanto a ômega sentia seu corpo, antes virgem, se abrir cada vez mais para receber a alpha dentro. Era doloroso mas igualmente prazeroso experimentar a força e a dureza da general dessa maneira, ao mesmo tempo em que o som dos corpos se amoldando preenchia a câmara de isolamento, unindo-se - ou complementando - o barulho do catre de ferro que estremecia com os solavancos acima do chão.

Os seios de Emma estavam amassados sob os de Regina, assim como todo o corpo da ômega também. Desde que se trancaram dentro da câmara, o comportamento da alpha tornou-se mais indomável e possessivo. Ela estava há horas subjugada pela própria rotina avassaladora e pelo ciclo potente da princesa. A general não era capaz de pensar logicamente e nem queria pensar logicamente, não quando as paredes internas da ômega a abrigavam tão divinamente e eram um lar caloroso, quente e docemente apertado.

Emma Swan Charming, princesa do Reino de White, agora pertencia a Regina Mills, general do exército de White. Aliás, ela sempre pertencera. E se preciso fosse, a guardiã lutaria com todos para ficar com sua ômega. Ela não entregaria a amada a nenhum herdeiro, a nenhum alpha engomadinho para quem a princesa fora prometida.

— Minha ômega! — Regina ofegou trêmula, antes de raspar os dentes na garganta pálida e delicada da outra, reforçando o movimento dos quadris para se enterrar profundamente nela, ouvindo os gemidos estrangulados que fugiam pelos lábios doces e macios da princesa. — Minha princesa... meu amor! — Regina confessou apaixonadamente, agarrando uma das coxas de Emma e se apertando solidamente dentro dela, experimentando outra onda de prazer domina-la ao passo que liberava mais de sua semente no interior da amada. — Vou te criar... Vou te encher com nossos filhotes — grunhiu presa a necessidade de procriar e sentindo as unhas de Emma arranhar-lhe a pele sem delicadeza.

Ondulando os quadris, a princesa gemeu também de prazer ao pensar que logo sua barriga estaria pesada e cheia com os filhotes delas. Os dedos de Emma se enrolaram no cabelo escuro e suado de Regina e as mulheres se beijaram ardentemente enquanto línguas e dentes se confrontavam num contato brusco e possessivo.

Quando as bocas se separaram minimamente, elas se entreolharam, permitindo o encontro do roxo do olhar da alpha com o dourado das íris da ômega.

A mão livre de Emma escorregou pelas costas da general para apertar a curva firme e convexa da bunda dela, pedindo silenciosamente para Regina voltar a penetra-la. A ideia de gerar os filhotes da mulher por quem era apaixonada, agradou profundamente o eu interior da princesa e ela gemeu ofegante, escancarando mais as pernas e contraindo-se ao redor da haste grossa e deliciosamente dura que ainda latejava dentro de si.

— Quero carregar seus filhotes, meu amor — a ômega confessou de repente e num tom apaixonado, fazendo a alpha exibir uma expressão radiante de felicidade e orgulho ao ouvir aquela doce confissão.

Regina beijou Emma de um jeito mais demorado, sentindo as mãos delicadas da outra correndo num movimento errante por suas costas e, ainda beijando-a, começou a se mexer, voltando a penetra-la e deixando se levar por seus instintos primordiais.

Porém, de repente, a alpha captou um barulho de vozes que pareciam vir do outro lado da porta de ferro. Ela logo assumiu uma atitude mais vigilante e, a contragosto, parou de beijar e de se movimentar sobre Emma que, frustrada e ainda sem entender o que se passava, ganiu num tom lamurioso.