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titulo alternativo: você contagem de palavras: 1.6k gênero: angústia, levemente soft? mafia! Minho x fem! Reader
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Eram três da manhã quando seu telefone começou a tocar e uma batida forte pôde ser ouvida na porta da frente.
Seus olhos cansados se abriram, tentando se ajustar à escuridão quase negra que envolvia seu quarto. Apesar do telefone estar iluminado, sua visão estava tão embaçada que você quase perdeu o número familiar que sempre ligava nessas horas, um número que você costumava ver na tela apenas quando coisas ruins aconteciam. E é por isso que seu coração parou de bater por um segundo.
Um suspiro passou por seus lábios rachados, pulando em seus pés e arrastando suas pernas infundidas pelo sono pelo quarto para que você possa vestir um suéter antes de sair.
Outra batida ecoou pelo corredor, desta vez mais fraca, mais suave.
— S/n, por favor...
Sua respiração ficou presa na garganta, correndo para abrir a porta para ver a única pessoa que você estava morrendo de vontade de ver depois de tanto tempo. Mas o que você realmente esperava, realmente? algo mais. Talvez você tenha pensado que ele vai te abraçar como costuma fazer ou dar aqueles olhos grandes de cachorrinho quando ele quer alguma coisa. Você realmente queria que fosse apenas mais uma daquelas noites em que ele vem à sua casa, te empurra contra a parede e te beija como ninguém jamais fez, ou uma daquelas noites em que ele sente que o mundo está desabando perto dele e a única coisa que ele quer é afundar em seus braços e sentir seu calor.
Mas desta vez foi pior. Seu maior pesadelo estava lentamente se transformando em realidade.
Lá estava ele, encostado no batente da porta com um braço. Os nós dos dedos estavam machucados e cheios de sangue, os pequenos cortes nas sobrancelhas e nos lábios sangrando um pouco também, gotas descendo pela têmpora e pelas bochechas até chegarem ao pescoço.
Vê-lo ferido é a última coisa que você queria.
— Sinto muito — as palavras saem de sua boca pouco acima de um sussurro antes de seus cílios se fecharem e ele cair em seus braços. O pânico inundou sua mente mais rápido do que a luz, sacudindo-o levemente para acordá-lo quando você notou sua mão pressionando seu estômago, onde já se formava uma grande mancha de sangue.
— Droga, Min! —Você xinga baixinho. — O que eu disse a você?
Ele sorriu fracamente — Que você me ama?
Você zombou. Você não podia acreditar em seus ouvidos agora. Aqui estava ele, em seus braços, à beira de sangrar até a morte, e ainda dava um jeito de te irritar. Isso te surpreendeu, mas você ainda não conseguiu evitar que suas mãos tremessem quando você o forçou a se deitar no mesmo sofá em que ele sempre termina, e abrir o kit de primeiros socorros que você tinha, já que você nunca pode saber quando algo aconteceu ou pode acontecer.
