Romã desabrocha e floresce
Me nutro do doce amargo da fruta vida
Podo minha raiz que cresce
O sol me acena de longe, está de saídaVermelhas as sementes escorrem
Correm para a fonte às frustrações
Com graça incomum me esparrem
Neutro me deito ao beiral das estaçõesRejeito as lâmurias do inverno
Sucumbindo ao vinho mais amargo
Uma lavoura do inferno
Me jogo à fonte, letargo
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poesia alcoolizada
PoesíaNas infinitas vidas minhas sempre fui pensador Hoje sou poeta Nada melhor que melancolia pra poetizar o homem