Fonte dos indesejos

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Romã desabrocha e floresce
Me nutro do doce amargo da fruta vida
Podo minha raiz que cresce
O sol me acena de longe, está de saída

Vermelhas as sementes escorrem
Correm para a fonte às frustrações
Com graça incomum me esparrem
Neutro me deito ao beiral das estações

Rejeito as lâmurias do inverno
Sucumbindo ao vinho mais amargo
Uma lavoura do inferno
Me jogo à fonte, letargo

poesia alcoolizadaOnde histórias criam vida. Descubra agora