XVIII.

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[CAPITULO REVISTO]

#OGuardaDahmo

💂‍♂️

— Puxe!

A voz da capitã Hirai se fez presente mais uma vez, e, com a ajuda de Chaeyoung, puxou a corda e retiraram, com sucesso, o navio naufragado de dentro de água. Já fazia quase uma semana que estavam acampadas na floresta.

— Bom, agora temos abrigo.

— Um abrigo de madeira podre. — a Alfa Lúpus complementou.

— É melhor que nada. — deu de ombros.

— Meu Deus, estou exausta... — suspirou, de mãos na cintura.

— Exausta? Você nem fez nada! Eu quem fiz grande parte da força! — a olhou de cima a baixo. — Você tem que comer mais, sua magricela. Francamente, até a Mina é mais forte que você.

Ela franziu o cenho em indignação. — Eu sou forte!

— Leve isso para lá e deixe pra secar. — lhe entregou algo à medida que retirava as coisas de dentro do navio, e ela caiu no chão de tão pesado que era. — Pelo amor de Deus, garota, é um cobertor!

— Mas é dos pesados! E está encharcado! — arrumou uma desculpa boba. — Leve isso, por favor. — pediu, visto que sequer o conseguia levantar do chão.

— E ainda diz que é forte. — riu, pegando-o sem muita dificuldade e o levando para secar ao Sol.

— Eu sou forte. — murmurou, cruzando os braços. — Ei, voltaram! — sorriu ao ver Mina e Dahyun saírem de dentro da vegetação. A Kim trazia um arco e flechas que conseguiu fazer com ramos, corda, e pedaços de ossos e espinhas de peixe, enquanto segurava pelas patas um monte de aves pequenas já mortas.

— Esse garotinho é muito inteligente, Chaeyoung. Me ajudou a pegar grande parte dos pássaros. — gabou Draco, que correu de imediato para perto da mãe. — O que é estranho, porque geralmente falam que o cachorro é igual ao dono e esse não é o caso...

— Está me chamando de burra!? — guinchou.

— Eu não falei nada, você que tirou suas próprias conclusões. — fez a sonsa, interrompendo seu caminho e olhando para trás para a encarar. — Mas sim.

A Alfa Lúpus voltou a franzir o cenho. — Bom, essa burra construiu a primeira máquina voadora tripulada da Ásia!

— E a deixou cair logo no primeiro voo.

— Sua...

— Vá, pare de encher o saco dela! Até os maiores gênios cometem erros. — Mina interveio.

— É! Você a ouviu! — cruzou os braços.

— Minha nossa, estão mesmo bem uma para a outra. — revirou os olhos. — Então, o que estiveram fazendo enquanto não estávamos? — andou até ao lago, franzindo o cenho em surpresa quando viu um bom pedaço do convés do aeróstato já em terra. Estava num péssimo estado, como já era de se esperar. Mas não se podia fazer mais. — Uau, conseguiram tirar isso?

— Sim, conseguimos. — a Hirai colocou as mãos na cintura. — Eu fiz grande parte do trabalho, como deve imaginar. — sorriu convencida enquanto flexionava os braços fortes numa tentativa de os exibir.

— Exibicionista! — Chaeyoung gritou ao fundo.

Dahyun, sem reação, acenou com a cabeça enquanto tinha os olhos postos em seus bíceps. — Bom trabalho, grandalhona. — deu um tapinha em seu ombro, deu meia volta e fingiu não se importar.

O guarda | Dahmo (ABO)Onde histórias criam vida. Descubra agora