Capítulo 4.

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P.O.V LENA LUTHOR

Vou matar a Samantha na próxima vez que a vir.

Vamos sair. Você precisa de um pouco de ação. Vou te ajudar a arrumar alguém para transar.

Não que eu precise de ajuda para arrumar alguém, mas caí feito uma patinha na palhaçada, e a idiota ainda me sacaneia.

Me deixou plantada num bar, que nem uma idiota, enquanto a esperava. Mas nada de aparecer. Nenhum sinal.

Em vez disso, me enviou uma mensagem de texto dizendo que conheceu uma mulher em outro bar e estava indo para a casa dela. Sugeriu remarcar. Suas palavras exatas: Lena, você não vai acreditar, mas acabei de conhecer uma gêmea, e ela me quer. Tome uma bebida por mim. Desconte do meu próximo pagamento.

Do seu próximo pagamento? Só se for por cima do meu cadáver. Em vez de sair, eu poderia estar no escritório, resolvendo a pilha crescente de papéis e descobrindo como ficar à frente da concorrência, assegurando que minha empresa crie a próxima melhor opção de aventura ao ar livre.

Quando cheguei em casa, enviei uma mensagem para minha assistente, Lucy, pedindo que chegasse mais cedo no escritório, preparada para trabalhar e com cafés.

Lucy não ficou feliz e deixou isso muito claro pela forma como colocou abruptamente o café na minha mesa, o derramando pelo pequeno buraco na tampa branca. E ainda me olhou de cara feia antes de virar as costas. Um sorriso curto e artificial e um aceno de cabeça, e ela saiu porta afora, me deixando sozinha com minha caixa de entrada abarrotada.

Não estou com humor para essa postura dela hoje. Massageio a têmpora com os dedos indicadores, olhando o monitor.

Verifico a caixa de entrada e apago todos os e-mails que são spam. Marco alguns itens urgentes que precisam ser respondidos, e vou para os novos e- mails, alguns desconhecidos com assuntos diferentes chamando a minha atenção.

Procurando sua próxima grande jogada de marketing? Deixe-me cuidar do seu negócio.

Confira este novo investimento.

Lena, eu quero tanto transar com você.

Denver: o novo point da aventura.

As ações estão em alta.

Meus lábios se contorcem enquanto começo a deletar todo o spam que se infiltra na minha caixa de entrada, olhos na coluna de assunto para que não apague acidentalmente nada que seja uma prioridade verdadeira.

Espera. Volta.

Minha mão paira no delete, mas desisto de clicar.

Volto a examinar os assuntos novamente, enquanto o café passa por minhas papilas gustativas, descendo em seguida pela garganta.

Lena, eu quero tanto transar com você.

Sério isso? Vem de um e-mail interno.

Fico encarando o assunto novamente, incapaz de tirar essa expressão da cabeça.

Transar.

Foder.

Jesus, estou com tanto tesão.

Encosto na cadeira, casualmente olho em volta do escritório como se alguém estivesse me observando, então me inclino para frente ainda pensando se devo clicar no e-mail.

A partir da pré-visualização, tudo o que posso ver é: a quem possa interessar.

Torço os lábios para o lado, me questionando se devo abrir. Curiosa demais, mordo o interior da bochecha e clico no e-mail, me aproximando para ler melhor.

Com Amor, Sinceramente, Sua - Supercorp Onde histórias criam vida. Descubra agora