Uma bêbada

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"Um chá para acalmar a alma e um café para despertar a mente".

-Júlia Wolf-

     Boca seca, uma dor de cabeça e no corpo todo, assim estava Mary. Caída sobre um sofá preto de couro. Ela estava acordando, seus olhos ficaram super irritados quando ver a luz do teto. Aquela maligna luz, uma luz terrível para os olhinhos de Mary.
Cada vez mais acordada, ela passa a mão em seu rosto. mastigando o ar, ela começa a levantar-se. esticando seu corpo, pois é muito dolorido dormir em um sofá, ela descobriu isso agora. Seu cabelo todo mal arrumado. Sua jaqueta de couro foi retirado, seus sapatos também.
Ela apoia as mãos no sofá, que era de uma ótima qualidade. olhando em volta, ela ver um apartamento muito elegante que provavelmente custaria mais do que vinte salários dela. Abrindo um grande bocejo, ela começa a pensar: "Onde eu estou? Fiquei com alguém na noite passada? Será que foi com aquele doutor? Qual o nome dele mesmo? Hope ? minha nossa, eu juro que não bebo mais"- ela sente um cheiro estranho vindo de outro cômodo. Indo até lá.; ela encontra Kape quais botando fogo na cozinha. Mary corre em direção a ele. pegando a frigideira, que Kape segurava com as duas mão. Girando o botão do fogão, ela apaga a chama. Suas roupas sujas de farinha, Kape se encontrava. Tinha queimado os dedos. Olhando para Mary, ele fala: -Bom dia!
     Mary o encara. -Você quais colocou fogo em tudo. Você nunca cozinhou antes não?
     -Que nada. Estava tudo sobre controle. - ele limpava a camiseta.
     -Controle? Você tem que ver o significado de controle. E o que você queria fazer? - ela olhava em volta, via: ovos quebrados em toda na cozinha; aquilo foi um massacre, fogão e bancada sujo.
    -Eu estava tentando fazer umas panquecas.
    -Não, você não estava. Você fez o maior assassinato de ovos da costa leste, isso sim.
    -Tá.- ele não queria aceitar que não era capais de fazer algo tão simples.
    -Ok. Tem café?- ela não estava muito desperta.
    -É...
    -Você não sabe fazer, né?
    -Não gosto de café.
    -Senta!- ela aponta um banco, que ficava ao balcão. Colocando o pó de café na cafeteira, bate uns ovos, pois não tinha mais faria para fazer panquecas. limpando um pouco a cozinha, ela prepara o café da manhã. Jogando um prato com ovo mexido no balcão em direção a Kape.
-Come!- ela senta na frente dele. -Como um medico não consegue fazer seu próprio café da manhã? Como você se alimenta todo dia?- ela dá uma gafada no seus ovos mexidos.
    Ele olha para cima, e fala: - Minhas mães são um pouco super protetoras.
    O escarando com sua caneca ao nível da boca, ela o investiga.
Ele continua: - sempre vivi na casa das minhas mães. Essa foi a primeira vez que eu moro sozinho.
    -Deixa eu adivinhar! quem cozinhava era suas mães?- fala ela, apontando o gafo.
Ele abana a mão em sua frente. -Não. A mãe Beifong não tem nem capacidade de fritar um ovo.
    "Então deve ser de família"- Pensa Mary.
    -E a mãe Sherlock não gosta de cozinhar.
    Ela ficou em dúvida: -Então, quem cozinha em sua casa?
    Ele levanta sua visão em direção a ela. -O Harry. Um ótimo cozinheiro.
    -Sua família é de onde mesmo?
    -Mãe Beifong é daqui e mãe Sherlock é da Inglaterra.
    -Interessante. - ela dá um grande gole em seu café. Ela se lembra de algo: -Lindo apartamento e...
   -E?
   -O que aconteceu ontem?
   -Você bebeu.
   -E?
   -Só isso. Você fez isso a noite inteira. Depois que o bar fechou, eu te troce para cá e a coloquei no sofá... O resto você já sabe.
    Não ficou nem surpresa, já era normal ela beber um monte e depois nem lembrar o que aconteceu. Quem ia ater o bar, para dar uma carona, era sua ex-noiva.
    -De vez em quando, eu bebo um pouco. -ela força um sorriso.
     Kape não devolve o sorriso, ele a encara: -Deixa eu adivinhar, Você faz isso todo dia, né? Sai para beber, mas sempre enxagera.
     -Não. Foi uma das primeiras vez que isso aconteceu.
     -Tá-ele percebeu que ela estava mentido.
     Terminando seu café da manhã. Klein ajuda Kape a lavar os pratos. Ele enjugava os pratos e e ela lavava. Eles não tem pressa, pois ainda era cedo. -As crianças são mais fácil de convencer, o problema são os adolescentes. Eles são uma raça diferente de todas, são julgadores, são arrogantes e se sentem superiores a todos. Você vai ter que vender seu peixe muito bem. Fora os professores, que aí é outro problema.
     -Vou ter que pensar muito bem nisso. -ele já sabia que não ia ser fácil.
    Ela termina de enxugar suas mãos, pois tinha acabado de lavar os pratos. Passando a mão na mesa de centro, Mary segura um livro, "Os Suicidas da Meia Noite". Dando uma zapeada na capa e contra capa, ela questiona Kape: -É seu?
     Ele confirma com a cabeça.
     -Livro estranho, não tem nem autor só o titulo, que parece que foi colocado por cima de outra capa. - ela abre o livro- É escrito em latim? Você sabe ler latim?
Ele discorda com a cabeça.
     -E por que você tem um livro em latim. Hoje em dia, o latim não é considerado uma língua morta?- ela tentava ler o que estava escrito.
       Ele confirma com a cabeça.
       Ela fecha o livro de uma só vez. -Consegue usar palavras, Kape?- ela aumenta sua voz. O escarava como se esperasse uma resposta, e não uma confirmação ou negação com a cabeça.
       Kape começa a balançar sua cabeça.
      -Se quiser morrer, termine de balançar a cabeça.- ela tinha um olhar estranho. Parece que ela estava fingido ser alguém que ela não era, mas ele não preferiu arriscar: -Eu ganhei esse livro de um amigo das minhas mães. - ele aponta para o livro nas mãos de Mary. - Não se sabe quem escreveu esse livro, mas o governo da Finlândia fez três copia dele e o vendeu em um leilão beneficente.
     -E o que conta a historia?
    -Quem sabe?
    -Como que é?
   -É um latim muito antigo, ninguém consegue traduzir ele.
   -E por que as pessoas ainda tem eles?
   -Pois cada copia, não o original, vale em media dois bilhões. O original não se tem preço.
   Mary fica com uma cara assobrada. -Espera! Esse livro vale dois- ela hesita- dois bilhões?- só aquele livro pagaria todas as dividas dela. Um apartamento, um carro, dois empréstimos e uma fatura de cartão de credito que chega todo mês, toda vez aumenta. "O ditado era... azar no amor, azar no jogo, né?"
    - Fui um homem afortunado; na vida nada me foi fácil.- ela de repente fala, depois de lembrar de sua triste vida.
    -Como?
    -Esquece!
   Kape olha seu relógio de pulso, um lindo Rolex Oyster Perpetual, ele vê que estar perto da hora de ir para o trabalho. - Senhora Klein, é bom nós indo. está quais na hora.
   -Verdade. Mas cadê minha jaqueta?
   -Coloquei no armário de jaquetas.
   "Por que eu não me surpreendo mais?"- ela balança a cabeça. "Devo está me acostumando com esse riquinho, mas ele é muito interessante. "

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