Esconderijo

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Eu acordo às 8 horas da manhã com o alto toque do despertador do meu celular, começa mais um dia. Levanto da cama pensando na hora em que poderei voltar para ela. Vou ao banheiro para minha higiene matinal e visto minha roupa escolar. Em seguida, desço as escadas e preparo torradas para comer. Na escola, vejo minha amiga Mary chegando no portão, a chamo e ela para para esperar que eu chegue até ela.

Mary é atraente, tem cabelo curto na altura dos ombros, com franja desde que eu a conheço. Seu cabelo preto combina com seu rosto tailandês, sua genética vem dos pais tailandeses que vieram quando ela ainda era pequena. Ela tem um corpo magro e altura próxima dos 1,60 cm.

- Oi Gus. Como está hoje?

- Bem. E você?

- Estou bem também.

Assim, seguimos juntos para a escola, mas nos separamos logo depois, já que estudamos em salas separadas. Na minha sala, vejo Lipe sentado na última cadeira, como sempre. Somos amigos há dois anos, desde que ele se transferiu de outra cidade. Lipe tem olhos castanhos e cabelos pretos, o que dá um bom contraste com seu branco norueguês. Possui uma altura aceitável, acredito que perto de 1,70 cm, e seu corpo é um tanto quanto definido.

- Oi guzinho, pronto para mais um dia de surtos hoje?

- Enfim, nascido pronto.

- Soube do Cristiano e da Barbará do terceiro ano? Vão ter um filho.

- Chocado, porém não surpreso, pareciam que estavam sempre no cio, acasalavam onde podiam, pena tenho é da criança.

Isso definitivamente era o que mais amava em Lipe, sempre sabia das fofocas mais quentes da escola e assim eu sempre me mantinha atualizado. O sinal toca e a professora de história entra na sala. Atrás dela, vem o grupinho do "inferno", que sempre me atormenta quando pode. As primeiras aulas passam normalmente e chega o horário do almoço. Saio da sala com Lipe e vamos em direção à entrada do refeitório, onde Mary já nos aguarda.

- Oi Mary, a quanto tempo. Fala gus tocando na cabeça da garota.

- Oi Gus, pois é, umas três horas?

- Ai, não vou segurar vela para vocês dois. Diz Lipe fazendo desdém da cena que ver.

- Calma Felipinho, segura o ciúmes ai.... Responde Mary apertando a bochecha deste.

- Aí Mary, quando vai esquecer essa história de que gosto do Gus? Menos, ele é meu bebê que cuido. Fala Lipe se desvencilhando do toque da mais baixa.

- Okay, eu ainda estou aqui e dá para parar vocês dois!? E vamos porque a fila já está enorme. Argumenta Gus com o intuito de acabar com aquilo.

Não sei de onde Mary tirou essa ideia de que o Lipe gosta de mim, mas, não vou ser hipócrita de dizer que recursaria uns beijos dele.... Hora de sair desse devaneio e focar em não deixar que as mulheres que servem o almoço coloquem alguma matéria estranha junto com a comida. Após pegar nossas bandejas vamos para o lado de fora do refeitório comer embaixo de uma das várias árvores que tinha ali. Particularmente prefiro aqui, do que dentro daquele lugar cheio de adolescentes com hormônios a mil por hora.

- Droga esqueci de pegar minha garrafinha de água na mochila, esse frango com cheiro de peixe me deixou com nojo, quero é tirar esse gosto da boca. Diz Gus olhando seus amigos.

- Quer que vá junto com você Gus? Pergunta Lipe

- Ain, não pode largar a mão do par nunca Lipe. Diz Mary lançando um olhar irônico para Lipe.

- Para Mary e não precisa Lipe, eu vou sozinho. Retruca Gus revirando os olhos.

Levanto deixando a bandeja no chão, espero que um dos dois leve-la de volta ao refeitório. Me dirijo pelos corredores um tanto quanto largos daquela escola, vejo a sala na qual tive minha última aula e tinha deixado a mochila, ao entrar me deparo com o grupinho do ''inferno'' composto pelo Matheus, Ítalo e Junior. Entro e evito contato ao máximo com eles. Até que Matheus o líder me dirige a palavra.

Os últimos dias de GusOnde histórias criam vida. Descubra agora