A Visita

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Gus se joga em cima da cama deitando de barriga para cima pensando em como resolver isso a sua situação com Lipe. Até que se lembra de perguntar a Mary onde era a casa do garoto, como não tinha pensado nisso antes, pensou o garoto dando um tapa na sua testa e rindo da sua idiotice.

Mary, online

Você: Mary, onde é a casa de Lipe?

Mary: Como assim você não sabe? kkk

Você: Eu nunca perguntei...

Mary: Então você também não sabe onde moro?

Você: Sei mais ou menos kkk

Mary: Menos mal, mas você acha uma boa ideia ir lá?

Você: Porque? Ele já falou que está com raiva de mim?

Mary: Ai, não sei se digo, parece fofoca.

Você: Não é fofoca, então faz assim, só me fala por cima.

Mary: Ta... Ele está com raiva dizendo que você o fez de trouxa.

Você: Aiai, realmente preciso ir lá.

Mary: Tá, eu vou mandar a localização pra você, coincidentemente estou aqui.

Lipe: Tá bem, que coincidência kkk e obrigado.

Mary: De nada Guzinho, precisando já sabe.

Lipe: Digo o mesmo.

Gus olha a localização da casa, iria fazer uma visita mesmo que o garoto dos olhos castanhos não estivesse a fim de vê-lo, após alguns minutos decorando o caminho e alguns pontos de referência bloqueia o celular e se preparar para dormir, no outro dia pela manhã cedo iria resolver isto.

O garoto moreno abre os olhos e olha a claridade entrando pela fresta da porta, pega seu celular para olhar a hora, já se passava das sete da manhã, chegaria na casa do seu amigo às oito se tudo ocorresse como ele cronometrou. Gus levanta e toma um banho, come um pedaço de pão qualquer que acha na cozinha e sai.

Aquele dia estava frio, nublado e um vento gelado como o ar da geladeira batia em seu corpo, deveria ter vestido algo mais pesado ou visto a previsão do tempo, pensou o garoto, mas dias como aquele eram raros naquela cidade quase sempre quente. Não iria chegar na casa de Lipe resfriado com o nariz escorrendo, pega o seu celular e liga para uma empresa de táxi que existia ali.

Dentro do veículo diz o nome da rua que lembrava da noite anterior torcendo que o motorista soubesse se não tudo estava perdido, mas como um bom motorista de vários anos de trabalho, o homem sabia todos os nomes das ruas decorado, o garoto se acomodou no banco de trás olhando as ruas enquanto seguia a viagem, ao chegar na rua Gus diz o nome da loja que ficava perto da casa de Lipe e onde ia descer.

Fora do veículo olha ao redor, aquele bairro era recente em comparação ao restante, suas ruas era de certa forma mais projetadas e organizadas, olhou para a casa azul de primeiro andar, igual ao que aparecia no Google Maps, agradeceu mentamete por aquilo existir, tomou fôlego esperando que a coragem vinhesse junto e foi em direção ao imóvel, parou em frente e quando ia trocar a campainha uma mulher para ao seu lado.

- Olá garoto. Fala a mulher olhando o moreno estático em frente a porta também a olhando.

- Oi senhora. Responde Gus de volta sem saber o que estava acontecendo.

- Pode me dar licença, preciso entrar. Fala a mulher dando um sorriso.

- A, claro. Diz Gus se afastando dando passagem para ela.

Os últimos dias de GusOnde histórias criam vida. Descubra agora