Capítulo 2

195 27 0
                                    

Sem mesmo eu querer ser bancada eu aceitei, fiz a tatuagem, mas a meio quando a estava fazendo alguém entrou, era Carlos ao conversar com ele semanas depois de ele ter aparecido lá em casa ele não parecia tão mau, talvez eu estivesse enganada a seu respeito.

— Ficou muito bonito, ainda bem que a decidiu fazer — disse ele esboçando um sorriso não sabia dizer se já o considerava amigo ou não.

— Se eu dissesse que você podia conhecer as suas manas no Brasil, o que você me dizia? Você não vai sozinha, claro os seus pais podem ir junto? — não entendi a pergunta dele, ele estava me convidando para ir ao Brasil assim do nada.

— Está me convidando para ir ao Brasil assim do nada ? — perguntei olhando o seu rosto, talvez as semanas que tínhamos falado tinham feito eu mudar a minha opinião a respeito dele.

— Sim eu estou, tenho a passagem aqui mesmo é só colocar os dados e podemos ir — apesar de eu achar que ele era louco, eu era mais. Pois na minha mente não achava tão ruim aquela ideia.

— E roupas ? — sim a minha preocupação não era nada mais do que apenas as roupas.

— Simples, nós compramos algumas.

Com aquela simples frase dele, uma energia enorme havia dentro de mim e adrenalina eu realmente estava com aquela ideia.

Passámos por várias lojas, compramos roupas e no fim fomos até minha casa, peguei as malas, arrumei a roupa lá dentro e informei os meus pais que íamos viajar, óbvio que eles acharam estranho mas ao ver o sorriso no meu rosto eles aceitaram.

Em pouco tempo estávamos já no aeroporto com a passagem na mão passando pelos portões de embarque. 12 horas depois já estávamos no aeroporto vendo as malas passar e esperando as nossas.

Não acreditava que ia ver as minhas irmãs, finalmente eu ia vê-las. Quando depois de uma viagem de táxi, eu cheguei a um local não queria acreditar todas as pessoas, amigos que eu conhecia estavam lá, as minha manas, pessoas incríveis que estiveram lá em qualquer momento mais complicado me apoiando, eram irmãs não de sangue, mas de coração, era bom sentir que podia ter alguém que não me criticava que sempre dizia que eu merecia o mundo e apesar de as ter conhecido pura e simplesmente online eram a minha família quem eu mais amava na vida.

— Manas — ao chegar perto delas eu as abracei, tocar, abraçar e sentir-me acarinhada era algo que não tinha explicação eu tinha de passar por aquilo tinha de as abraçar.

Depois de um tempo, depois de ter conversado com elas ter matado uma saudade que era quase impossível, pois nunca as tinha visto pessoalmente me afastei indo até a um banco perto de uma mesa me sentando lá, precisava estar sozinha, era tudo intenso e eu me sentia tão sortuda.

Pouco tempo passou até eu ter visto Carlos se aproximar era como se ele já não me causasse mal estar, apenas havia algo, talvez eu gostasse dele e via algo diferente algo não mau como o irmão.

— Tudo bem? — perguntou ele se aproximando de mim. Não respondi, o olhei se aproximar de mim a sua mão tocar o meu rosto e sem estar à espera ele me beijou. Podia ter sentido medo, mas não, me senti bem ao o beijar. Era uma sensação diferente, algo experimentado por mim pela primeira vez não sabia o que fazer, o pensar. Depois de ele desgrudar os lábios dos meus eu fiquei lá o observando.

Meses depois

Estou num vestido vermelho, depois de meses quase um ano que nos conhecemos talvez eu tenha ficado mais forte, a forma como Carlos me trata me faz sentir uma princesa, sim ainda há algo um receio bobo de sofrer. Após termos comido, jantado no seu quarto de hotel sinto que pela primeira vez eu estou preparada, eu quero me entregar por completo. Vejo ele se levantar caminhar até mim o seu olhar me dá vontade de o beijar, ao me aproximar dele e o tocar eu sinto pela primeira vez uma chama dentro de mim existindo e preciso de apagá-la.

Tudo se desenrola da forma mais lenta, cada toque, cada carícia, cada beijo no meu corpo e logo eu estou na cama sendo beijada por ele, as mãos nos meus braços e depois retirando a minha roupa, me sinto molhada sem mesmo ele ter tocado mais profundamente em mim.

— Tens a certeza? — como qualquer cavalheiro ele pergunta e aceno com a cabeça, estou nua sentindo o seu corpo no meu, a pele de ambos se tocando como se fossemos perfeitos um para o outro, após várias carícias ele me penetra e não sinto medo uma sensação me invade é como se eu soubesse que devia ter sido assim a minha primeira vez, algo calmo com carinho algo com significado ao ver os seus olhos me olhando eu quase consigo ver o mesmo desejo que existe dentro de mim nele, as mãos dele tocam as minhas entrelaçando os seus dedos nos meus ao mesmo tempo que ele me beija e vai se movimentando muito devagar dentro de mim, passado algum tempo ambos chegamos a um clímax eu percebo que a nossa sintonia é perfeita.

Ao acordar e abrir os olhos, eu sei que devia estar feliz bem, mas há algo no meu peito que não deixa que isso seja possível, algo pesa, talvez pesar não seja a palavra certa, é como uma dor, dor também não é a palavra correta, existe algo uma sensação estranha que não consigo descrever. Me levanto ficando sentada, quase consigo dizer que alguém está falando um pouco longe de mim, a sensação do meu peito faz me levantar, ponho as mãos na cama como para fazer com que ela não ranja ao me levantar, pois algumas camas fazem barulho.

Ao me aproximar cada vez mais de onde parece vir o barulho, vejo uma porta, deve ser o banheiro que fica dentro do quarto.

Porquê?Onde histórias criam vida. Descubra agora