Memory

Capítulo VIII

Lena Kieran Luthor |Point of view

Meu Deus! A Kara é muito fofa. 

Eu que sempre achei que gostava de pessoas com postura mais sérias, me pego suspirando pela loira e pelo jeito ingênuo meio bad girl dela.

Pousamos no hangar e um dróide veio nos receber, eu olhei fascinada para ele.

- Kelex eu comprei tudo. – Kara falou.

- Vai durar dois meses. – ele disse. – E os investimentos que me pediu estão feitos.

- Ótimo. – ela disse. – Deixa eu te apresentar, Kelex essa é a Lena Luthor, Lena esse é o Kelex.

- Prazer em lhe conhecer Lady Luthor! – Kelex disse.

- O prazer é meu. – eu respondi. – Devo lhe dizer que você é fascinante.

- Oh! – o robô exclamou. – Eu já gostei dela.

Eu sorri tímida e a Kara sorriu.

- Já que a Miss Luthor me achou fascinante. – Kelex disse. – Leve as compras pra dispensa, que eu vou mostrar a base para ela.

Eu ri da cara que a loira fez.

- Estou perdendo para um robô. – Kara disse emburradinha.

- Nunca meu amor. – falei com carinho e ela sorriu.

- Queira me acompanhar Lady Lena. – Kelex disse e se ele tivesse sentimentos ele estaria debochando dela.

O Dróide me mostrou a casa toda, mas não vi muito sem a Kara, ela usou os poderes dela para guardar as compras e nos acompanhou.

Eu estava encantada com tudo, cada pedaço possui tecnologia e parece tão simples, Kelex nos deixou e Kara nos levou para o quarto dela.

Era grande e bem iluminado, a varanda tinha uma vista maravilhosa.

- Sua casa é linda. – falei. – Eu adorei tudo.

- Obrigada. – ela disse e me abraçou por trás.

Nós estamos na varanda e ela beijou meu pescoço, suas mãos na minha barriga e eu fechei os olhos toda derretida por ela.

- O Kelex gostou de você. – ela falou divertida. – Devo me preocupar?

- É sério isso? – perguntei rindo.

- Não totalmente. – ela disse e tinha uma expressão confusa. – Eu senti umas coisas estranhas.

- Tipo raiva? – perguntei divertida.

- Sim. – Kara respondeu tímida.

- Oh, meu amor! – falei com carinho e me virei de frente pra ela. – Você estava com ciúmes.

- Ciúmes. – ela repetiu tentando entender o sentimento.

- Sim, sentimos isso quando gostamos de uma pessoa ou de algo. – eu expliquei com calma. – Um pouco é normal, mas muito dele faz mal.

- E por que temos isso? – ela me perguntou ainda tentando entender.

- Pode ser N fatores, mas o mais comum é posse e insegurança. – expliquei com calma.

Kara ficou em silêncio absorvendo o que eu disse e depois assentiu.

- Vou tentar controlar isso. – ela disse firme.

- Converse comigo. – eu falei com carinho. – Vamos entender juntas.

Ela assentiu com um sorriso lindo e me beijou, nossas línguas se encontraram com desejo e isso intensificou o beijo.