Primeira Vez

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O cheiro de terra molhada estava fresco nas minhas narinas. A intensidade da chuva fazia o telhado tremer. Penelope havia ido pegar toalhas secas no banheiro próximo a cozinha.

Apenas a lareira acesa iluminava a sala de estar, e o som da madeira creditando podia ser ouvido. Não sabíamos o que havia acontecido com a luz, o que limitava minha visão, mas conseguia ver a silhueta dos móveis e algumas outras coisas. Quando voltou, abriu uma das toalhas e estendeu sob meus ombros. E com maestria, Penelope seguiu até o grande sofá e o desvendou em um sofá cama. Encarei seu rosto em completa surpresa. Eu sequer imaginava que se tratava de um. E ainda mais ao lhe assistir tirando a sua roupa. As roupas molhadas estavam grudadas em meu corpo. O frio me fez ter a ideia em retirar as peças. Mas, Penelope decidiu fazer isso por mim, levantei os braços para que ela pudesse tirar minha blusa, e em seguida, me ajudou a tirar a calça.

 Mas, Penelope decidiu fazer isso por mim, levantei os braços para que ela pudesse tirar minha blusa, e em seguida, me ajudou a tirar a calça

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A chama do fogo fazia nossas sombras dançarem pelas paredes conforme retirava cada peça molhada. Me deixando apenas de roupa íntima com a toalha em volta do corpo. A tensão sexual que ficou exalado na sala fazia o meu estômago revirar em excitação. O toque suave dos seus dedos passeando pelos meus ombros. O olhar atento a cada movimento meu, me deixava ansiada por ela.

Penelope passou a deixar beijos molhados pelo meu pescoço, descendo até a clavícula, para novamente levantar o rosto e encostar junto ao meu. E sem esperar mais, tomo iniciativa de ter sua boca para mim. No começo sinto seus lábios tocarem os meus de forma sutil, mas logo emendamos em um beijo lento, sem pressa, lascivo, explorando a boca uma dá outras, tomando todo nosso fôlego, deslizando nossas línguas, sentindo nosso gosto uma na outra. Foi intenso e apaixonado. Um beijo repleto de vontade e sentimentos.

Agarro seu corpo contra o meu quando sinto sua mão segurando firme o meu cabelo, me guiando durante o beijo

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Agarro seu corpo contra o meu quando sinto sua mão segurando firme o meu cabelo, me guiando durante o beijo. Mas conforme a necessidade do ar que começa a faltar em nosso peito, aos poucos nosso beijo desacelera. Mas, o que não impede Penelope de continuar a explorar meu corpo. Sinto que todos os pêlos em minha pele se eriçam quando sinto suas mãos deslizarem por meu corpo. A minha respiração passa a ser mais irregular, sinto meu coração bater cada vez mais acelerado, e um calor se alastrar por minhas entranhas. Logo pude sentir a maciez do estofado me abraçar quando ela me colocou deitada no sofá. Os seus olhos permaneciam fixos aos meus, brilhando em desejo e admiração. A sua coxa se encaixa no meio das minhas pernas, e acabo gemendo quando sinto seu joelho pressionar meu centro. Foi involuntário. Eu não pensei que fosse estar tão sensível naquela região. O simples toque me fez enlouquecer e o calor aumentar. E automática minhas pernas envolvem sua cintura. Penelope inclina-se sobre o meu corpo e beija a parte interior da coxa esquerda, subindo por toda extensão da minha perna, fazendo-me retorcer debaixo dela. Ela segue beijando a minha barriga e todo meu tronco, até chegar próximo do meu busto. A minha pele arde sob seus lábios gelados. Penelope retira meu sutiã e agarra os meus seios, que incharam e os mamilos se endureceram sob seu toque. E sem que eu espere, me pegando de surpresa, sinto sua boca me devorar. Ele chupa gentilmente um mamilo e desliza uma mão ao outro seio, esfregando o polegar devagar no outro mamilo, alongando e beliscando. Acabo deixando um gemido manhoso escapar, consigo sentir que estou úmida. Sinto seus lábios se fecharem ao redor de meu outro mamilo, quando o lambe, quase sinto uma convulsão. Meus mamilos sentem seus hábeis dedos e seus lábios, que acendem minhas terminações nervosas até o ponto em que todo o meu corpo geme em um doce agonia.

- Oh... por favor, - suplico-lhe, jogo a cabeça para trás, com a boca aberta e gemo.

Meu peito sobe e desce acelerado. Penelope envolve suas mãos em meus quadris, me fazendo dar um solavanco do sofá, arqueado minhas costas quando sinto suas mãos próxima em minhas partes íntimas. Seus dedos tocam lentamente meu centro pulsante, e logo a ponta de seu polegar acaricia em círculos meu clitóris...

-Meu deus, Jojo. Você está... - Disse antes de tomar minha boca. Beijando- me com vontade. Mordo seus lábios e gemo contra eles ao sentir ela introduzir um dedo dentro de mim, me fazendo gritar de prazer e agarrar seu corpo, enquanto o tira e volta a coloca - ló. Havia delicadeza, sem realmente penetrá-lo. Deixo que minhas unhas arranhem sua pele, a medida em que ela me esfrega o clitóris com a palma da mão, e grito de novo. Ondulo debaixo dela, enfiando meus dedos no emaranhado de seus cabelos, trazendo o seu rosto próximo ao meu.

Devoro sua boca com volúpia, descendo meus beijos por seu pescoço e colo

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Devoro sua boca com volúpia, descendo meus beijos por seu pescoço e colo. Abrindo minha boca para receber seus seios grandes. Antes que eu me desse conta, Penelope puxa o tecido da minha calcinha para o lado e deixa beijos molhados. Que sensação indescritível. As lambidas ficaram cada vez mais profundas. Segurei com força as laterais do sofá, sem conseguir conter os meus próprios gemidos. Ela dizia palavras desconexas enquanto me chupava e apertava as minhas coxas. O mundo parou, e tudo que podia ser ouvido era as nossas respirações aceleradas. De repente, o frio não importava mais. Penelope inclina o corpo sob o meu e me beija. Nós nos olhamos profundamente. A noite estaria longe de acabar. (...)

Penelope

A noite passou sem que nos descemos conta. Foi mágico. Incrível. Quando acordei, Josie ainda dormia tranquilamente. A chuva havia passado. E o clima estava melhor e mais fresco. Caminhei a passos lentos até o quarto e peguei um blusão para vestir. As marcas da noite anterior desenhavam minha pele. O que me causou um sorriso. Só em imaginar todos aqueles momentos. Lavei o rosto e segui para a cozinha. Ainda era muito cedo. E o meu humor não poderia estar melhor. Liguei o som embutido nas paredes. "Girls Just Want to Have Fun" da Cyndi Lauper começou a tocar. Eu estava verdadeiramente feliz. Um tipo de felicidade inexplicável. Cada fibra do meu corpo vibrava. Resolvi preparar panquecas e café. Deixei a massa pré pronta, enquanto colocava água na cafeteira.

A colher de pau estava na minha mão

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A colher de pau estava na minha mão. E eu dançava e rodopiava com ela pela casa. Deslizando em meus próprios pés. Tentando imitar os passos do Michael Jackson. Era hilario de quem via de fora. Eu nunca pensei em me comportar dessa forma. Eu estava absorta nos passos de dança desconexos. Que não percebi que estava sendo assistida.

Ao virar vejo Josie com um grande sorriso. Encostada no batente da porta. Fiquei sem graça por ter sido pega.

-Você não me disse que dançava tão bem - o sorriso ainda estava ali.

-Droga. Você estragou a surpresa. Eu iria levar café na cama.

Me aproximei e abracei o seu corpo. Ela passa os braços pelos meus ombros.

-Se quiser eu posso voltar pra lá e esperar - eu beijo a ponta do seu nariz.

-Ou... nós podemos tomar café na varanda lá em cima. A vista é maravilhosa.

-Maravilhosa como você - roubo um selinho demorado.

-Eu amo você Josie Saltzman.

-Eu te amo.

Tudo é sobre sentimentos. A forma como uma pessoa pode mudar a sua visão sobre a vida. E todas as decisões em diante. Aprendi o significado da palavra completa. Porque hoje completa significa te ter.

Incapaz de Esquecer / EM REVISÃO Onde histórias criam vida. Descubra agora