Avada, Favores e Novos Começos

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OBSERVAÇÃO:

- Fala em ofidioglossia

RIDDLE POV

Estava no escritório de Lucius vendo uns papéis que havia recebido de Gringotes sobre os investimentos na Itália quando Draco entra. 

- Jovem Malfoy, seu pai foi ao ministério. Aconteceu algo? - Pergunto curioso.

- Marvolo, você pediu para meu pai avisar sobre a audiência de Potter. - Vejo o loiro revirar os olhos e rio internamente. - Então, vai acontecer em 10 minutos, no Departamento de Mistérios.

- Obrigado Draco. - Falo e logo o loiro sai. Aparato para o Ministério, depois de uma inspeção na minha segunda varinha finalmente entro e vou diretamente para o local.

Apresso os passos pois pelo meu relógio eu estava atrasado. Entro silenciosamente e poucos minutos depois, Albus Dumbledore entra, mas seu show não dura muito e logo Hardwin o interrompe. A atitude dele me deixou intrigado, a julgar pela aparência magricela, supus que ele estivesse encenando.

Demora mais do que esperado, mas finalmente ele nota minha presença na câmara dos lordes. Obviamente eu estava com minha aparência sob glamour, mas somente Potter saberia me reconhecer apenas pelos olhos vermelhos, um traço da minha doce mãe.

(A você, caro leitor, minha mãe me criou até os 8 anos. Ela morreu por varíola de dragão e meu avô não me aceitou por eu ser filho de um trouxa, meu pai me renegou por eu ser filho de uma bruxa, então fui para o orfanato. O resto é historia).

O julgamento estava extremamente maçante, até que Harry explode, agindo como deveria, e exige o veritasserum. Aquela atitude foi imprudente, mas depois de ver como ele decidia cada resposta de forma minuciosa, percebi que ele sabe como burlar a poção da verdade e eu precisava entender de que maneira. Algumas horas, exaustivas devo dizer, Potter é declarado culpado, sua varinha quebrada e Sirius Black consegue um julgamento. Eu queria pular e rir na cara de Fudge, mas me contive.

Assim que saio do tribunal vejo Albus e Harry conversando, o velho claramente utilizava Legilimência e Potter parecia não perceber pois havia olhado diretamente nos olhos do papagaio, mas a conversa aparentemente foi curta e Harry saiu. Assim que ele coloca os pés na ala de aparatação, quem, ou melhor, o que eu menos esperavas surge e carrega o BWL. Voldemort, lagarta mutante etc.

O pânico se instalou no Ministério, os aurores começaram a sair em bandos, um alarme foi tocado em todos os departamentos e imediatamente a foto de Harry saiu com o aviso de sequestrado. Eu aparatei imediatamente para a Mansão Malfoy e logo vi Lucius ansioso.

- Lucius, a marca... - Perguntei inseguro. Se fosse o que eu pensava, eu teria sérios problemas.

- Sim, ela queimou. Marvolo, diga-me que foi você. - Ele me olhava ansioso.

- Não. Mas eu tenho uma ideia, e vou precisar de você. - Olho ao redor e vejo Narcisa e Draco nos encarando. O loiro mais jovem segurava um folheto de desaparecido de Potter. - Narcisa, mantenha as proteções o mais forte que puder, se eu posso entrar sem torrar, Voldy também pode. E Draco, Potter foi expulso de Hogwarts.

- Expulso? Mas ele é o melhor aluno em DADA desde o terceiro ano, como ele pode ter sido expulso? - O loiro explode, indignado.

- Quebraram a varinha dele por usar magia fora da escola... - Antes que eu pudesse continuar, Lucius resmunga

- Mesmo sendo uma situação necessária. Por Merlin, dementadores. Se fosse meu filho no lugar de Potter nem sei do que eu seria capaz.

-Não se preocupe Lucius, eu duvido que Potter tenha ficado triste, ele... - Nem consegui acabar minha frase, Lucius gritou de dor e agarrou o braço esquerdo. - Vamos, antes que a lagartixa fique mais irritado. - Agarrei o pulso do meu amigo e aparatamos.

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