Odeio isso, odeio ele.

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  Desculpa os erros. Não revisei.

Phil

Já era de noite, eu não tinha percebido que já estava tarde se minha mãe não

tivesse me chamado para jantar e reclamado que eu estava muito tempo no celular.

Quando eu saio do quarto vejo que a comida já tava pronta e ouvi minha mãe o me chamando para comer, ela tava colocando leite num pote, ela não gosta então acho que é pro gato.

-Algum de vocês viram aquele pote amarelo? - meu deus, esqueci de pegar o pote.

-Como ele era? - meu pai perguntou, como se fosse levantar um dedo pra ir

procurar.

-Ele era um pouco baixo mas com a boca larga, aquele ia ser um bom pote para dar comida pro gato ate que a gente fosse para a cidade comprar as coisas para ele.

-Eu não vi – meu pai disse acho que nem ouviu.

-E você Phil?

-Não vi não – menti, claro. Imagina o que ela iria fazer se descobrisse.

-Por que ele não esta comendo? – minha mãe me pergunta – eu pensei que gatos gostassem de leite.

- Não sei, talvez ele não seja igual aos outros gatos.

- O que ele vai come agora então? - ela me pergunta, e eu lá sei.

- Sei lá, vamo da comida pra ele.

- Você vai da o que? Nada aqui é de gato.

- Carne, gatos comem carne né?

- Você quer desperdiçar carne com ele?

- Não é desperdício, ele vai come.

- É mulher, ele vai come, com certeza ele desperdiça menos do que agente – meu pai fala pra ela, pelo menos ele fez alguma coisa de bom – ai lá e corta um bife pra ele.

- Um inteiro?

- Óbvio.

- Mas, eu só fiz quatro, dois pra você e um pra mim e outro pro Phill. Você vai não vai comer um deles?

- Quem disse que eu não vou comer os dois, você vai cortar o seu pra ele.

- Mas... - odeio o que ele az com ela, achei que finalmente ele ia tá aendo alguma coisa de om nessa vida de merda dele, mas pelo jeito me enganei – tá, tá bom.

Eu não posso falar nada, se não piora pro lado dela. Como eu odeio não poder fazer nada.

Ela corta o bife em pedaços, oga o leite fora, lava o pode e coloca a carne pro gato, ela faz tudo isso enquanto ele, ele só come enquanto olha pra ela com um prazer que só pode ser visto em seus olhos.

Ela se senta a mesa e se serve, só tem um bife sobrando, e ela não pega porque é meu.

- Pega mãe, pode pegar o meu.

- Não filho pode comer – meu pai responde por ela – ela não vai comer

carne hoje.

- Mas porque pai?

- Porque eu disse que não.

- Mas porque?

- Deixa filho, não precisa se preocupa comigo, pode comer.

- Mãe... - odeio essas situações – pai, deia eu dar pelo menos meio pedaço.

- Não é não, se ela quiser comer carne hoje vai ser resto.

Como eu odeio isso, odeio ele.

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Espero que tenham gostado e obrigada por ler.

O gatinho perdidoOnde histórias criam vida. Descubra agora