Capítulo 13

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Syn acordou confuso e com o corpo dolorido, tendo que correr entre tropeços até o banheiro para vomitar. Um copo de água apareceu no seu campo de visão e ele aceitou, bebendo rapidamente o líquido gelado que aliviou um pouco o enjôo.

— Obrigado — ele agradeceu sem olhar quem havia lhe entregado o objeto.

— De nada...

Ele gelou ao ouvir a voz grave atrás de si e, depois de se recuperar olhou em volta e para si mesmo, percebendo que estava vestindo um moletom branco enorme que com certeza não era seu.

— Como está se sentindo? — Nuer perguntou, retirando o copo da mãozinha pequena para ajudá-lo a se levantar.

Syn agradeceu mentalmente, pois, se tentasse se levantar sozinho com certeza iria desmaiar.

— Onde estamos? — perguntou, percebendo que sua voz estava rouca.

— Na minha casa. Mais precisamente na casa dos meus pais.

Novamente o pequeno sentiu o gelo correr em suas veias. Se Kamol ou Kim demonstrasse qualquer indicio de que o conheciam seria dificil explicar o porquê. O moreno o tirou de seus pensamentos, passando um pano molhado em seu rosto.

— Você está pálido... Acho que precisamos ir ao médico.

Syn negou freneticamente com a cabeça, ficando enjoado novamente no processo.

— Eu só preciso ir para casa...

— Antes você precisa comer — Nuer pontou pegando Syn no colo.

Depois de deixar o pequeno devidamente deitado e coberto, o moreno saiu, voltando alguns minutos depois com uma bandeja cheia de coisas aleatórias.

— Eu não sabia o que trazer, então peguei tudo isso — falou com um sorriso tímido — se meus pais estivessem em casa, meu pai Kim com certeza teria alguma receita Magica para você melhorar, mas, eles estão na Rússia e lá o dia ainda não amanheceu, por isso não liguei para pedir ajuda.

Syn respirou normalmente depois dessa informação e deu um sorriso gentil para Nuer e agradecendo.

— Você não precisava ter trazido nada... Eu não estou com fome. Na verdade, acho que não consigo comer.

Nuer colocou a bandeja na cama e se sentou ao lado dele, o ajudando a se sentar, também

— Pelo menos tente, se não por você, então por mim — disse ele, carinhosamente, passando o polegar na bochecha macia.

O pequeno sentiu que não poderia negar nada para o menino alto - ainda mais com ele falando daquele jeitinho fofo - então, ele aceitou os cuidados de Nuer, comendo todas as coisas que ele lhe oferecia.

— Não é tão gostoso quanto o da minha mãe, mas é bom também, certo?

— Mãe? — Syn perguntou, ficando confuso.

— Oh, desculpe... As vezes eu chamo meu pai Kim de mãe, as caretas que ele faz quando eu falo isso são as melhores, mas, ele é muito amoroso e não se importa de verdade com a maneira que chamamos ele. Bay por exemplo só o chama de mãe, desde pequeno.

Syn percebeu que tinha parado de mastigar, enquanto admirava Nuer falando sobre sua família. O rosto do garoto ficava radiante e seus olhos criavam um brilho único.

— Você ama muito eles, não é? — perguntou depois de engolir a comida.

— Para mim, poucas coisas são importantes como eles — Nuer respondeu com um olhar intenso sobre ele.

Syn e Nuer (Fanfic) - Especial MDBOnde histórias criam vida. Descubra agora