Capítulo 3 - Tristeza e felicidade

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Esse foi o ponto de virada de sua carreira, mas é triste saber que ela escreveu enquanto tentava suicídio após agravamento de questões de saúde mental. Tal sucesso proporcionou certa estabilidade em sua carreira, mesmo sem grandes hits. No entanto, seu problema com depressão não passou.

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A cantora Sia geralmente é bem reservada quando se trata de sua vida pessoal. Manter a privacidade é o motivo pelo qual ela usa uma peruca, para não ser reconhecida nas ruas e poder ter mais liberdade. No entanto, ela deu uma entrevista à Rolling Stone e falou sobre aspectos muito pessoais.
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Quem vê o sucesso da cantora, não imagina quantas dificuldades passou. No início, ela foi contratada por uma banda e, depois, demitida por uma gravadora pelo fracasso comercial. Foi nesse período que ela começou a ter problemas com alcoolismo. Foi então que veio “Breathe Me”, de 2004, que começou a se destacar após ser tocada na série “A Sete Palmos”.

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Por volta de 2010, ela tomava muita vodka e misturava com calmantes. Na época, ela decidiu se hospedar em um hotel e tomar todos os comprimidos que tinha. “Por favor, não entre. Eu estou morta por dentro. Por favor, chame uma ambulância”, escreveu ela em carta.

Antes que ela pudesse sair para o hotel, seu telefone tocou. Sia respondeu e ouviu um velho amigo dizer: “Squiddly-diddly-doo!”. Era assim que Sia costumava responder, quando ainda tinha vivacidade. “Devia ter uma parte de mim que realmente queria viver”, ela lembra, “porque naquele momento eu pensei: ‘há um mundo lá fora e eu não faço parte disso. Mas eu gostaria de ser’”, lembrou. Ela desistiu da ideia de se hospedar em um hotel e pediu ajuda – no outro dia ela já frequentava reuniões de apoio.

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Foi, então, que veio a segunda virada da carreira. “Titanium”, grande hit com David Guetta. A letra era muito pessoal (justamente sobre a superação da depressão) e ela estava insegura por parecer vendida, já que nem gostada de música dance. A faixa chegou a ser oferecida para Katy Perry e Mary J. Blige, mas chegou ao público com seus próprios vocais – e ela nem sabia. “Você está cantando no próximo álbum do David Guetta?”, avisou um fã, para sua própria surpresa.

Ela ficou furiosa. “Eu trabalhei tanto para ser uma artista legal e credível”, disse ela. “E então, finalmente, me aposentei para trabalhar apenas nos bastidores, e então, eu estou com uma música cafona”. No final das contas, ela ficou satisfeita. A música foi um hit e ganhou vários prêmios.

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O sucesso de “Titanium” fez de Sia uma das compositoras mais requisitadas do ramo. Ela estava decidida a trabalhar só nesta área, mas ainda precisava cumprir contrato com sua gravadora. Você quer outra virada? Então veio “Chandelier”, que elevou a cantora como um nome forte do pop.

Sia ainda está lutando com um punhado de doenças físicas – problemas de tireoide, dores no pescoço e nas costas, enxaquecas, fadiga. Ainda assim, Sia se mantém forte em sua jornada, depois de tanta luta. “Eu configurei um modelo onde posso envelhecer”, diz ela. “Você sabe, a peruca nunca envelhece”.

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A ligação telefônica que acabou salvando Sia de cometer suicídio:

Sia Furler geralmente é uma das cantoras mais reservadas quando o assunto é vida pessoal. Preservar sua privacidade é a razão pela qual ela usa peruca em suas aparições públicas, explicando que prefere não ser reconhecida nas ruas e assim ter mais liberdade na vida privada. No ano de 2018, a cantora australiana optou por dar uma entrevista à revista Rolling Stone onde comentou alguns aspectos muito pessoais de sua vida e da carreira.

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Quem vê o sucesso da cantora, que chegou a emplacar “Cheap Thrills” em primeiro lugar no Hot 100 da Billboard em 2016, não imagina que Sia enfrentou grandes dificuldades profissionais e chegou a ter sérios problemas físicos e mentais. No início da carreira, ela foi contratada por uma banda e depois, demitida por uma gravadora depois do baixo desempenho comercial.

Em 1997, Sia perdeu o seu primeiro namorado, um garçom chamado Dan Pontifex, que faleceu em um acidente de carro. “Foi minha primeira grande perda”, comenta a cantora. “Então o que eu fiz foi beber muito, e usar muitas drogas, com os amigos”. As drogas inclusive, eram tema das criações da cantora como a música “The Girl You Lost to Cocaine” lançada em 2008 e cuja letra foi uma das mais difíceis de compôr segundo a artista.
 
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Foi então que veio “Breathe Me” em 2004, que começou a se destacar comercialmente após ser tocada na memorável cena final da série “A Sete Palmos”. Quando a faixa foi reproduzida no dramático último episódio do seriado, a cantora já tinha lançado três álbuns em estúdio, todos sem grande repercussão e sucesso comercial. “Breathe Me” foi o primeiro ponto de virada de sua carreira, mas é triste saber que a artista escreveu seus versos enquanto tentava cometer suicídio com 22 cáspsulas de Valium e uma garrafa de vodka após agravamento de questões de saúde mental.

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Antes que ela pudesse sair para o hotel, seu telefone acabou tocando. Sia atendeu e ouviu um velho amigo brincar dizendo: “Squiddly-diddly-doo!”. Era uma brincadeira que Sia costumava fazer, quando era mais jovem e vivia uma fase mais entusiasmada. “Devia ter uma parte de mim que realmente queria viver”, afirmou a cantora sobre o incidente, “porque naquele momento eu pensei: ‘há um mundo lá fora e eu não faço parte disso. Mas eu gostaria de fazer” lembrou. Ao invés de seguir com o plano e ir até o hotel, Sia telefonou para um amigo que passeava com os seus cachorros, um alcoólatra em recuperação. Já no dia seguinte, ela decidiu ir a sua primeira reunião dos Alcoólicos Anônimos.

Apesar do enorme sucesso na indústria musical, Sia acabou não cultivando muitas amizades no meio após o sucesso meteórico de “Titanium” e “Chandelier”. Ao que tudo indica, uma das únicas amizades no mundo da música foi a da cantora Katy Perry que se tornou sua “guru popstar”: “Ela me deu o contato do médico e dum nutricionista que vão até sua casa. Ela me ensinou como ser uma celebridade”, revelou Sia.

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O suicídio é considerado pelo Ministério da Saúde como um problema de saúde pública, complexo, multifacetado e de múltiplas determinações, que pode afetar indivíduos de diferentes origens, classes sociais, idades, orientações sexuais e identidades de gênero.

Todos os anos, cerca de 800 mil pessoas morrem por suicídio no mundo, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde). No Brasil, uma pessoa morre por suicídio a cada hora, enquanto outras três tentaram se matar sem sucesso no mesmo período

O assunto é tão complexo que muitas pessoas evitam falar a respeito, o que nem sempre é a melhor decisão. Um problema dessa magnitude não pode ser negligenciado, pois sabe-se que o suicídio pode ser prevenido. Uma comunicação correta, responsável e ética é uma ferramenta importante para evitar o efeito contágio.

Sia sempre resumiu em algumas músicas a sua vida, então criamos este livro! Pra você entender melhor :)

Em muito, muito em breve novos capítulos...

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Sia: Imparável Hoje Onde histórias criam vida. Descubra agora