Diversão?

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     Depois algum tempo andando, finalmente, ambos chegaram no local. O ruivo olhava em volta, vendo as luzes dos postes acesas e alguns prédios iluminados. A coisa que mais chamava atenção ali era um fliperama. Dazai puxou a manga do garoto, entrando no local com seu sorriso de sempre. Olhando em volta, estava tudo vazio, seria uma oportunidade para um pouco de diversão nessa vida chata que seguiam.

Ch: — Um fliperama?.. O que vamos fazer aqui meia noite? — Perguntou o garoto olhando para o mais alto ao seu lado

Da: — Eu tenho algumas fichas! Podemos ligar as máquinas e jogar. Relembrar os velhos tempos as vezes é bom, sabia? — O garoto remexia seus bolsos, pegando alguns saquinhos com moedas dentro, logo olhando para o garoto ao seu lado.

Ch: — Como você conseguiu essa merda?.. Quer saber, não importa. Podemos jogar um pouco.

Da: — Isso que eu queria ouvir! Vem, vou ligar algumas das máquinas

     O moreno se moveu até às máquias desligadas, mexendo um pouco atrás delas, conseguindo iniciar algumas, com um milagre, sem morrer eletrocutado. Logo se levantou, abrindo a pequena sacola com fichas

Ch: — Você planejou isso?

Da: — Eu pretendia vir aqui sozinho, mas já que você está junto, não custa nós divertimos um pouco.

Ch: — Ok, ok. Mas, rápido! Se nos virem aqui, estamos fudidos.

Da: — Tudo bem, tudo bem, agora vamos jogar, deixa de falar!

     O ruivo riu de leve, fazia tempo que não víamos com um sorriso sincero, ele abriu o saquinho de fichas que havia recebido, indo até uma das máquinas enquanto o maior ia para a máquina ao lado.

Da: — Que ganhe o melhor, cabeça de abóbora.

Ch: — Que ganhe o melhor, Dazai de merda.

     Ambos ficaram jogando noite inteira, mal prestando atenção no tempo que passava. Realmente, se divertiram depois de tanto tempo. Nenhum riso foi contido nessa noite, por milagre. Dazai acabou levando alguns choques tentando ligar o resto das máquinas, seu cabelo estava completamente arrepiado e seus dedos levemente vermelhos pela energia repassada para seu corpo.

Ch: — Não acredito que você é tão idiota ao ponto de não ler que a máquina estava em reforma..

Da: — A culpa não foi minha! Não me julgue tanto... — Disse em um tom choroso acariciando os dedos avermelhados.

Ch: — Quando voltarmos vemos isso... Vamos. Precisamos continuar com a investigação... Não quero deixar isso mais difícil do que é.

Da: — Tá, tá... Vamos... Meus dedos doem..

Ch: — Crianção..

Da: — Me deixa... A culpa não é minha dessas máquinas serem todas arrebentadas!!

Ch: — As máquinas são arrebentadas ou você que é burro?..

Da: — Prefiro acreditar que as máquinas são arrebentadas..

Ch: — Acredite no que quiser... Vamos voltar para a agência logo. — O garoto suspirou, arrumando seu chapéu, puxando o moreno ainda parado por sua camisa.

Da: — Para de me arrastar igual um saco de batatas..

Ch: — Você é muito lento.

     O ruivo saiu puxando o maior do mesmo jeito. Depois de mais algum tempo andando, finalmente chegaram na agência novamente. O lugar realmente dava medo de noite... Mas, precisavam continuar ao trabalho.

Da: — Eu não aguento mais...

Ch: — Deixa de ser chorão... Ainda tem muito pela frente.

Da: — Ahh... Não posso trabalhar... Eu to morrendo.

Ch: — Morra em paz, mas ajude nisso antes.

Da: — Desgraçado... Não podemos deixar isso pra amanhã?.. Eu to cansado...

Ch: — Também estou cansado, mas continuo aqui. Vamos logo, só mais um pouco.

Da: — Não to afim... — O moreno se levantou, indo até a cadeira que o garoto estava sentado, olhando por cima de seu ombro.

Ch: — O Deus. O que quer?..

Da: — Deixa eu mexer no seu cabelo dessa vez... Por favorzinho?

Ch: — Não, Dazai.

Da: — Ah, vai, Chuuya... Por favooor...

     O ruivo soltou um suspiro, arrumando alguns papéis na mesa, logo retirando seu chapéu, soltando seu cabelo.

Ch: — Se não fizer nenhuma merda.

Da: — Ahh! Valeu! — Ele deu um leve sorriso, puxando sua cadeira para perto, a deixando atrás da do garoto, segurando mechas de seu cabelo, fazendo pequenas tranças.

Ch: — Você vai arrumar depois.

Da: — Tá, tá... Eu arrumo... Não vou bagunçar seu cabelo! Eu acho...

Ch: — Tenho medo do que você vai fazer aí...

Da: — Não tenha! Sou um ótimo cabeleleiro!!

Ch: — Não acredito mto não..

Continua...

Escrevi essa bagaça na força do ódio, então ficou pequena pq também estava sem criatividade, se conseguir pensar em algo eu volto, talvez

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Escrevi essa bagaça na força do ódio, então ficou pequena pq também estava sem criatividade, se conseguir pensar em algo eu volto, talvez

E mais uma vez... Você.Onde histórias criam vida. Descubra agora