"Se você quer que algo saia bem feito!Faça você mesmo...
Quem quer faz, quem não quer, manda."––– Wagner Fernando Rodello
~Sábado 22 de Dezembro de 2007~
––– Por favor, dê-me mais tempo! ––– ele clamava. ––– Os seus juros estão muito altos, eu não tenho como pagar. ––– implorava desesperado.
––– Eu já lhe dei tempo suficiente, seu inútil. Se vire! ––– bravejou impiedoso. ––– Tome um empréstimo no banco.
––– Eu estou humilhando-me diante de você, ––– seus olhos lacrimejavam. ––– o banco não me emprestará mais nenhum centavo! Estou endividado até o pescoço. ––– pontuou desesperado.
––– Foda-se! ––– vociferou. ––– Você tem até segunda-feira para me pagar tudo que deve, ou... ––– não completou a frase, apenas poliu sua pistola com uma flanela. O outro homem ficou aterrorizado.
––– Eu não posso conseguir R$ 20 mil dólares em dois dias, ––– o pobre homem tentava conseguir algum rastro de piedade daquele sujeito frio. ––– meu dinheiro mal dá para alimentar a minha família. Por favor, tenha piedade de nós. ––– implorou chorando.
––– Você acha que eu me importo? ––– gargalhou, cruel. ––– E não seja ridículo, pare de chorar perto de mim! ––– cuspiu.
––– Eu tenho três filhos, por favor, você também tem um filho, eu não posso morar na rua com minhas crianças e a minha esposa. ––– de joelhos, humilhou-se.
––– Você é patético mesmo. ––– comentou o empurrou com a sola do sapato. Riu. ––– Bom, se você quiser posso deixar a sua querida esposa trabalhando para mim, ela é bem gostosa.
––– Seu desgraçado! Não fale da minha mulher dessa forma. ––– o pobre homem levantou-se tentando agredi-lo, mas dois dos seus seguranças o impediram.
––– Pensei que fossemos amigos, eu queria te ajudar, mas você não quer ser ajudado. ––– disse cínico, socando seu rosto, sua boca sangrou.
––– Devolveremos a sua casa. ––– sugeriu como última cartada.
––– Aquele casebre não vale nem um terço do que você me deve. ––– repudiou a oferta.
––– Mas a dívida é dessa maldita casa! ––– rebateu confuso.
––– Você sabe como resolver isso. ––– o homem de preto pontuou. ––– A proposta com a sua esposa ainda está de pé. Pense nos seus filhos, eles terão tudo isso aqui. ––– disse sério, referindo-se a sua mansão, enquanto o pobre homem o encarava chorando.
––– Ela é a minha esposa, ela não está à venda seu maldito! ––– berrou, e levou mais um soco, dessa vez, no estômago. Caiu de dor.
––– Estou sendo tão bondoso com você, ainda que o diabinho no meu ombro esteja dizendo para não ser. ––– abaixou-se próximo a ele. ––– Segunda-Feira eu quero o meu pagamento, ou você me traz a vadia da sua esposa. Se ela não servir pra mim, mando-a para o bordel, ainda é possível faturar uma grana com ela.
––– Eu vou te matar, desgraçado! ––– enfureceu-se, e levou um chute no estômago.
––– Tirem esse verme daqui, ele tem cheiro de pobre. ––– Ordenou, e assim os seus homens jogaram aquele homem na rua feito um saco de lixo.
Orlando Bloom pensava no quão encantadora era aquela mulher, e o quanto ele ainda a queria. Naquela noite ele teve uma certeza, a teria, ela querendo ou não.
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MY IMPÉRIO
FanfictionEu não me imagino sendo outra coisa, além do maior, e o melhor traficante de Atlanta. Eu nasci para ser o grande imperador.