ᴛᴏʀᴄʜᴇꜱ || DESTIEL×abo universe

♤ bônus ♤ (+18)

Castiel choramingou, sentindo a língua do marido percorrer a lateral do seu pescoço lentamente, enquanto suas mãos agéis se desfaziam de suas poucas peças de roupa. Era seu terceiro dia de cio, e seu apetite por sexo parecia muito mais intenso do que todos os outros períodos que passara sozinho. Talvez fosse porque seu lobo sabia que Dean o foderia em todas as posições que pudesse até lhe satisfazer, pelo menos por algumas horas. Ah, seu Alfa era tão criativo, tão atencioso... e ele adorava recebê-lo em seu interior, sabendo que estaria sedento por mais daquilo em pouco tempo.

— Ah, Dean... — seu gemido manhoso poderia cortar a madrugada, mas quem se importa?

Não dá pra se sentir culpado quando se tem a língua habilidosa do seu homem explorando sua entrada, um oral tão bom como se ele estivesse chupando seu pau. Ele sentia o corpo colapsar de prazer, mas ambos sabem que não é suficiente. Nunca é. E não tarda até Castiel sentir o pau duro e latejante do marido entrar, lentamente, o torturando porque ele definitivamente não precisa se acostumar com todo aquele tamanho. Céus, haviam transado menos de cinquenta minutos antes.
O Ômega sentiu os olhos lacrimejarem de prazer, empinando a bunda para que o Alfa apenas o enrabasse por trás logo de uma vez. Um gemido escapou, assim que o sentiu inteiro, e logo em seguida um tapa foi desferido na sua nádega. 

— Eu disse que ia te fazer se sentir bem — Dean falou baixo, se inclinando sobre ele enquanto movia os quadris de forma muito lenta. — Por quê a pressa, anjo?

— Eu quero rápido... — Castiel ergueu o corpo, virando a cabeça para encará-lo, sem deixar que saísse de dentro. — Por favor... me fode rápido...

Os olhos de Dean bilharam, o vermelho se misturando com o verde natural, e ele o beijou. Não era nada doce, nem delicado, e Castiel não soube fazer nada mais do que gemer contra a língua dele, quando sentiu o marido se retirar quase por inteiro, apenas para enfiar tudo de uma só vez. Era bruto, rápido... e tão delicioso que o Ômega revirou os olhos azuis, sentindo as pernas negarem sustentação. Dean o segurou, firme, com o braço esquerdo, o fazendo quicar sobre seu colo, mesmo que fosse ele mesmo a se arrematar para dentro e para fora. As peles faziam um barulho eŕotico e alto ao se chocarem, o que só os faziam sentir ainda mais tesão. 

— Ah, você é tão safado quando estamos na cama... — Dean rosnou no seu ouvido, sua mão direita pressionava levemente a garganta do esposo. — É assim que você gosta, hum?

— Sim... eu, ah... por favor...

— Por favor, o quê, docinho? Me diz o que você quer...

Castiel não conseguia falar. Ele se engasgava com os gemidos que vinham, e sabia que Dean o fodia mais rápido apenas para desnorteá-lo, logo em seguida desacelerando. Os dois suavam muito, o que devia ser impossível com toda aquela neve do lado de fora. Dean pressionou seu pescoço um pouco mais forte, quase em um aperto, e ele não esperava que sentiria tanto tesão com isso. Engasgou mais uma vez, sentindo que estava prestes a gozar.

— Me enforca.

— O quê?! 

Dean parou os movimentos completamente, tiando as mãos dele. Castiel choramingou, frustrado, mesmo que ele ainda pulsasse dentro de si. Se virou para o marido, os olhos levemente dourados pelo êxtase, e o beijou, ajustando o corpo para enrolar as pernas nas suas costas. Lentamente, começou a se movimentar sobre ele, lhe arrancando gemidos contidos.

— Dean... — ele gemeu, lhe mordendo o lóbulo da orelha direita, enquanto puxava a mão dele até seu pescoço. — Eu quero que você me enforque... isso me deixa quente... e eu prometo gozar bem gostoso se fizer...

O Alfa pareceu um pouco relutante, mas fez como ele pediu, mesmo que não colocasse força no ato. Viu os olhos dele tremularem entre o azul e dourado, enquanto o deitava na cama e voltava a fodê-lo. Castiel gemia, sussurrando coisas obscenas que Dean sabia que o fariam corar até o último fio de cabelo se fossem em outras circunstâncias. Talvez ele gostasse muito disso: o fato de que seu marido se transformava totalmente quando estavam entre quatro paredes, e, especialmente, pelados.