𝐌𝐄𝐔 𝐂𝐇𝐄𝐅𝐄 𝐓𝐀𝐑𝐀𝐃𝐎

⛓️ Cap.6°: Sr. Delicioso Castro, é?

   Sem gravata, sem sapatos e sem a função CEO ativada, Drey se permitiu desabar na cama e pensar em outra coisa que não fosse a aposta:

   Srta. Ribeiro.

   Ou melhor, Srta. Atrevida Ribeiro.

   Drey não parava de pensar o quão linda ela ficava naquela posição submissa, assim como deveria ficar linda de quatro, de lado, de costas, de bruços, vendada, nua, amarrada, açoitada, sobre sua mesa, sobre sua cama, sobre qualquer móvel.

   Gritando, implorando, gemendo, convulcionando de prazer e gozando...

   Nos seus dedos.

   Na sua boca.

   No seu pau.

   Praguejando, abriu o zíper da calça para liberar o efeito que a morena tinha sobre ele.

   E isso era mau, muito mau.

   Imaginá-la sendo fodida e punida de todas as formas possíveis não deveria ser algo que um chefe deveria pensar da sua funcionária. Não encaixava-se nem um pouco na política que a empresa pregava.
   Pelo contrário, era tudo o que ele não podia fazer. Ou desejar fazer...

   Marcela Ribeiro é combo perfeito de regras quebradas e descontrole que Drey deveria evitar, entretanto...
   Veja quem está duro novamente!

   E isso é muito, muito mau...

  - Um banho gelado resolve isso.

   Uma voz feminina invadiu o cômodo, Drey ergueu a cabeça para prestar atenção na ruiva que sentava-se ao seu lado.

  - Foi a Marcela que deixou você assim? O que aconteceu?

  - Nada - disse ele.

   Apenas omitindo a parte em que sua funcionária atrevida derrubou propositadamente café quente em seu colo, esfregou o seu pau e ainda teve a audácia de dizer que o estava ajudando.

  - Uhum, sei - sondou ela, deitando ao seu lado - perguntei porque ela ficou aérea todo o expediente e você não saiu da sua sala nem para almoçar com a Vivian, só achei estranho.

  - Bia, você sabe que existe uma regra na empresa...

  - E a Vivian? - virou-se para encará-lo com um olhar acusatório.

  - Você sabe que ela não trabalha para mim, ela trabalha para o Dawn.

  - Mas nem isso te impede de fodê-la em sua mesa, né?

  - Como você... - foi a vez dele de encará-la - ela contou, não foi?

  - Não a culpe, Jaque fez muita pressão.

  - Não confio nela - confessou ele, voltando a deitar-se de costas sobre a cama.

   Era difícil de acreditar que aquela morena curvilínea incrivelmente sexy e petulante não era mais uma armação do seu meio-irmão para atrapalhá-lo de atingir seu objetivo.

   A sua intuição alertava para manter-se longe dela, mesmo sabendo que ela não tinha nenhuma ligação com Dawn.

  - Na Marce? - ele confirma com a cabeça e Bia deita-se novamente - nem todos são espiões do seu irmão, Drey. Só a Vivian.

  Ele ri, cansado.

  - Não sei como você consegue jogar nesse jogo sendo imparcial com ambos os lados.

   Era bem simples, Biatriz mantinha um acordo secreto com o Sr. Humberto Castro, que a obrigava ser imparcial tanto no lado profissional quanto no lado pessoal.