— Romeu, cala a boca e escuta — diz Valentina pelo celular a Romeu, enquanto está deitada no seu sofá que está com um forro lilás — temos que descobrir o nome do médico e o horário que ele sai do hospital — diz Valentina enquanto pega uma mecha do cabelo dela e leva em direção ao nariz, o cabelo dela tem um cheiro doce e leve que lembra algodão-doce — puta que pariu, são oito da manhã Valentina, você dormiu ou ficou com sua obsessão montando seu quadro de investigação? — pergunta Romeu se levantando da cama e sentando na cadeira em frente ao computador — eu dormir e até sonhei, mas não vem ao caso meu sonho — diz ela se levantando do sofá e indo ao banheiro — temos que ir ao hospital, já estou indo tomar banho, se arruma e vem aqui — diz Valentina a Romeu — ok Valentina — responde Romeu ainda sentado na frente do computador com cara de sono.
— Valentinaaaa, Valentinaaa — Grita Romeu do lado de fora da casa de Valentina — já estou descendo — grita Valentina do quarto terminando de retocar o seu batom — estou pronta, vamos — diz Valentina saindo de casa e indo em direção a Romeu, ela tranca a porta da casa antes — então, vamos em qual carro — pergunta Romeu — não importa o carro, quando chegarmos no hospital vamos colocar uma placa falsa por cima da verdadeira — você está louca Valentina — diz Romeu indo em direção ao carro dela — não, não estou — diz ela abrindo a porta da frente do carro e se sentando no banco do carona — você dirige Romeu — diz Valentina fechando a porta e abrindo a janela — por que eu dirijo? — perguntou Romeu — porque sim, tenho que descansar, na volta irei dirigir, dirigir rápido — diz ela endireitando seu cabelo em um coque e colocando seus óculos escuros que tem as bordas vermelhas — pita que pariu Valentina, porque não vive a sua vida tranquilamente, acho que seu pai não iria querer te ver se metendo em enrascadas — diz ele fechando a porta do carro e saindo de ré em direção a estrada — eu jurei vingança — diz Valentina — aliás Romeu, como vai a suas apostas no cassino — pergunta Valentina enquanto Romeu dirige, ela olha para ele — como sabe que eu ando apostando no cassino — antes de morre, meu disse ter te visto umas 5 vezes, que chegou até jogar com você, mas você não era bom o suficiente perto dele — diz Valentina dando um leve sorriso de canto de boca com os lábios fechados — a sim, não, não era bom mesmo, ele sempre estava me ganhando — diz Romeu — ele até me contou que conseguiu comprar seu carro e algumas coisas com o dinheiro do cassino — diz Valentina enquanto cruza suas pernas que está escondia atrás de uma calaça legue de malha preta — sim, o cassino me ajudou muito, o suficiente para que eu parasse de jogar — diz Romeu com o olhar fixado na estrada — vamos mudar de assunto, me diz como vamos entrar nesse hospital sendo que tem aquele segurança do caralho lá — eu irei dar um jeito passarei e você será meu acompanhante — diz Valentina — chegamos — diz Romeu ao estacionar o carro, Valentina desce do carro e finge mais Romeu, ela anda até a porta da recepção e quando de repente ela foge um desmaio, Romeu grita — socorro, me ajudem, ela está passando mal, o segurança não era o mesmo da última vez, esse tinha uma cara de lerdo e aparentava ter uns setenta anos de idade — peguem uma maca para moça, rápido depressa — diz o segurança abrindo caminho para os técnicos, Valentina é colocada na maca ao mesmo tempo em que seu coque desmancha e seus longos cabelos ficam soltos — o'que houve — pergunta um técnico de enfermagem — ela está em casa quando do nada começou a vomitar sangue, vim com ela, mas chegando na recepção ela desmaiou — diz Romeu com suas mãos geladas e suando frio — ok, vamos colocar ela na sala 23, você é o acompanhante dela certo? — pergunta o técnico — sim! — responde Romeu seguindo os passos dos técnicos e técnicas que levam a maca com Valentina desmaiada em cima — ela irá ficar aqui tomando soro, qualquer coisa é só aperta aquele botão vermelho ao lado da cama, que um de nós vem para ver o'que está acontecendo — diz a técnica indo embora junto com os outros, deixando Valentina na sala sozinha com Romeu.
— Romeu, pegue uns desses bisturis que está ali — diz Valentina abrindo os olhos e sussurrando baixo — oque, para que irei pegar o bisturi — pergunta Romeu franzindo a sobrancelha com cara de quem não entendeu — precisamos de algo para ameaçar o médico — diz Valentina enquanto Romeu a escuta levando e pegando o bisturi, ele coloca o bisturi na sua cintura entre o seu jeans preto e sua cueca — e agora, oque eu faço? — pergunta Romeu em pé do lado da cama forrada com lençol verde esgoto na qual Valentina está sentada — você vai procurar ele, mas não deixe que ele veja você, de uma propina em dinheiro a qualquer paciente que estiver perto dele, para descobrir o carro dele e a hora que ele sai do hospital — diz Valentina tirando dinheiro dos seios e dando na mão de Romeu — caramba! Valentina tem 300 dólares aqui — diz Romeu com os olhos arregalados — agora vai, e não estrague tudo — diz Valentina a Romeu — eu não vou estragar tudo, eu realmente não posso ser visto por ele — diz Romeu saindo da sala e indo à procura do médico. Valentina continua deitada à espera de Romeu.
Romeu dá a volta completa no segundo andar, mas não acha o médico, então ele pega o elevador e sobe até o terceiro andar assim que ele saiu do elevador se depara com três salas com a porta aberta, todos elas estão com um paciente dentro — puta que pariu, é o médico — diz Romeu saindo do elevador e se escondendo atrás de uma pilastra, ele fica observando o médico sai do quarto dando tchau para o paciente — é agora, não posso deixar que ele me veja — Romeu fala bem baixinho atrás da pilastra, ele espera alguns segundos, então ele saiu de trás da pilastra se varando com uma enfermeira derrubando um saco de máscaras que estava na mão dela, ele ajuda ela a catar aproveitando e pegando quarta das máscaras que estava caída no chão e colocando no rosto dele para que ninguém o reconhecesse nem pessoalmente e nem por filmagens — tenho 300 dólares aqui para você — diz Romeu entrando no quarto — quem é você cara? — pergunta um rapaz aparentado ter uns 19 anos — não importa quem eu sou, só preciso do nome do médico e o horário que ele vai embora — diz Romeu chegando perto do paciente e dando o dinheiro para ele — Rodrigo Filho o nome dele, 48 anos, sai daqui a uma hora, às seis e meia — diz o paciente pegando o dinheiro da mão de Romeu — o carro, sabe qual é o carro dele — pergunta Romeu com a voz baixa e, ao mesmo tempo apressada — é um corolla prata — responde o menino escondendo o'dinheiro de debaixo do travesseiro dele, Romeu sai às pressas da sala, assim que ele dá as costas ele tira a máscara e coloca no bolso do seu jeans e vai direto para o elevador —ele sai daqui a uma hora — diz Romeu entrando no quarto de Valentina — ok, ainda está com seu bisturi aí? Vamos precisar dele — diz Valentina tirando o acesso venoso, o qual ela estava recebendo o soro — vamos Romeu, tenso de sair daqui e ir para o estacionamento — Valentina se levanta e sai do quarto indo em direção ao elevador mais Romeu, eles entram no elevador — o'que vai dizer para o segurança — pergunta Romeu — irei dizer que já estou de alta — diz Valentina arrancando a pulseira que tem o nome dela, a sal e a hora em que ela entrou no hospital — ok, vamos lá — diz Romeu — aonde vocês vão — perguntou o segurança — eu estou de alta, já estou melhor — diz Valentina mostrando a ele que não tem mais a pulseira que a inseticida como paciente no braço direito dela, o segurança olha para ela com um olhar suspeito, mas a deixa ir embora — ok agora vamos procurar o carro dele, por coincidência o carro estava do lado do dela — é esse carro, vamos entrar no nosso e esperar por ele, Valentina e Romeu entra no carro — o'que está fazendo Valentina — pergunta Romeu olhando para ela, enquanto ela tira uma garrafa de álcool cem porcento é um pano do fundo do carro — eu irei pegar ele de costas sem que ele me veja e farei ele desmaiar — diz Valentina — e oque faremos depois? — pergunta Romeu — iremos vendar os olhos dele, amarrar as mão e colocá-lo no banco traseiro deitado — é depois — pergunta Romeu — fique aqui e você verá Romeu, agora vamos esperar — diz Valentina olhando para entrada do hospital.
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Entre o amor e a vingança
RomanceValentina Esme é responsável, amável e sonhadora. Aos 8 anos de idade ele perdeu sua mãe. Sendo criada pelo pai, ela tem uma ligação de amor muito forte por ele, e sonha em viajar pelo mundo e construir uma família, ela quer que ele a acompanhe ness...