Há muito tempo atrás, em um pequeno vilarejo sem governo, reino, Reis ou Rainhas, vivia um povo humilde, sem muito para dar ou ganhar porém feliz, um certo dia nesse vilarejo, um reino chamado " Isabel" resolveu atacar a classe mais baixa, para usá-los como escravos, o ataque foi fetal e todas as casas foram destruídas, alguns se renderam outros foram presos e usados como escravos e a maioria foi morta, os poucos que viveram, fugiram sem olhar para trás, correram para mata e se esconderam por dias, sendo caçados e seguidos pelo reino, o meu avô, o rei Arthur, comandou essas pobres almas para o futuro, meu avô e os que fugiram, reconstruiram um novo vilarejo e Arthur virou seu novo rei. Anos após a reconstrução da vila, meu avô se casou e teve 2 filhos, meu pai e meu tio, meu pai era um homem de bom coração, humilde e gentil, totalmente o oposto que meu tio, arrogante, ganancioso e sem coração, porém com muita coragem. Meu pai, o principe Alejandro, e meu tio, o comandante da 1° divisão dos cavalheiros de guerra, Miguel, uniram-se a guerra que nosso reino, o reino Cereza, fizeram contra o reino Isabel para consertar o passado.
Após o final trágico da guerra, nenhum dos reinos obteve a vitória, somente litros de sangue de ambos lados, meu tio, o principe Miguel, morreu em campo de batalha, lutando bravamente e derrotando a 3° divisão do inimigo sozinho.
Anos após esta guerra meu avô faleceu e meu pai tomou o controle do reino, logo após casou com minha mãe e eu nasci. Quando eu, a princesa Sara de Creza, tinha 8 anos meu irmão, o principe Vicente, nasceu, minha mãe acabou falecendo no parto, deixando apenas a saudade, o reino sofreu por meses sem os comandos rígidos e de bom coração da rainha.
Agora eu tenho 15 e meu irmão 7, eu e ele não se damos muito bem porém ambos somos a única companhia um do outro, por exemplo, somos principe e princesa, não temos amigos, diferente do meu pai, continua alegre, extrovertido e engraçado, arruma amizade com todos no reino, até com os guardas, "o cara é gente boa" circula na boca de todos. Meu irmão começou a treinar junto com os guardas reais com permissão do rei, já eu? Eu bem.. não tenho um histórico muito extrovertido, gosto de ler, fazer receitas na cozinha, sair escondida para os vastos campos dos fazendeiros conher flores, cutivar, pensar na vida e... bem acho que só, acho melhor fazer uma apresentação desente, né?
Ok.. Olá meu nome é Sara, moro na espanha e sou a princesa do reino Cereza, tenho meu pai e meu irmão, também sou amiga da cozinheira, as vezes ela me ajuda a fazer as pequenas receitas que aprendo lendo, gosto de amarelo, de flores, morangos, músicas... ah não sei.. ficou bom? Já sei! Vou mostrar falra da minha aparência! Sou ruiva, meu cabelo é um pouco cumprido e é liso, meus olhos são verdes claros e as ajudantes sempre disseram que eu tenho um bom corpo! Bom mais agora que vocês já me conhecem, vamos para minha vida atualmente!
Hoje eu acordei as 04:30, levantei pentiei meu cabelo, tomei um banho de banheira com agua quente, coloquei uma roupa simples para uma quinta-feira, um vestido beji com um tecido forte e grosso, nenhum detalhe em específico
Escovei meus dentes e fui até a cozinha, a cozinheira (minha amiga) já tinha preparado o café, tinha leite com chocolate, um pão francês com manteiga e uma barra de chocolate, sentei na mesa e comi, fui até a banheiro, escovei os dentes e fui para meu quarto, peguei uma cesta e coloquei uns 3 livros de romance, uma maçã e uma faca para cortar a maçã. Já que meu pai e meu irmão não haviam acordado sai do castelo normalmente:
-Lorena, por favor avise meu pai que estou colhendo flores- falei para a empregada com uma voz doce e um bom cheiro
-Denovo senhorita? Já é a 5° vez nesta semana, não acha melhor não levar sermão hoje?- a empregada falou um pouco preocupada
-Está tudo bem querida, sei me virar e papai sabe disso- respondi e logo saí
Eu estava em um campo, meu sentei e comecei a ler o 2° livro que havia pegado da prateleira, o livro de romance contava a história de um amor impossível, uma princesa apaixonada por um cavalheiro da guerra.
-Será que um dia encontrarei o amor da minha vida?- perguntei a joaninha que estava andando ao redor do livro- se sim, quem será o belo rapaz? Como ele será? Gentil, forte, protetor?
Era umas 15:30 e eu resolvi voltar para casa, meu pai super preocupado me deu outra bronca, porém sou calma e nem ligo muito.
-Você tem ideia do que poderia ter acontecido?!
-Papai com todo respeito, eu sei me virar, também não tem muito perigo nos campos aonde viajo, somente as joaninhas voando em meu cabelo- falei rindo e olhando para meu irmão
-Esquece! Você não tem jeito! Parece sua mãe, acha que sabe de tudo!- meu pau falou desistindo da briga com a mão na cabeça
Meu irmão parou de rir e se virou, eu fiquei preocupada.
-Com licença- falei indo até a cozinha
-Senhorita! Qual receita iremos fazer hoje?!- A cozinheira falou animada
-Sabe aquelas bolachinhas recheadas que o Vicente gosta?- perguntei colocando um avental
-Ok! É para já!
Começamos a fazer e ela fez a massa e eu o recheio, colocamos no forno a lenha e esperamos 30 minutos até ficar pronto, quando estava pronto coloquei umas 10 em um pratinho, saí da cozinha e fui até o quarto do meu irmão, bati na porta e perguntei:
-Vicente! Está sentindo o cheirinho do paraíso?
-Não enche! Vai embora!
-Ta legal, não queria ser uma péssima irmã, mais ja que insiste!
Abria a porta e coloquei ele em meus ombros.
-Ei! Me larga sua maluca!- Vicente gritou se rebatendo em meus ombros
Levei ele ao meu quarto e o deitei na cama, coloquei o prato de bolachinhas no colo dele e comecei a ler uma história, pouco tempo depois ele já havia comido as bolachas e dormido na minha cama!
