novo irmão

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O céu azul o cheiro do mar o vento batendo em seu rosto, o herdeiro tinha acabado de acordar com claridade batendo em seu rosto ele se levanta ficando sentado enquanto esfregava os olhos, fazia 3 dias? 4 dias, uma semana? Não sabia tinha perdido as contas, também porque tinha algumas prioridades como os treinos de líder os seus afazeres, e o clã do oeste que ia ficar um tempo com eles, como convidados o líder kikäew sua companheira tawmì e seus dois filhos zo'ile e hainea, hainea era o futuro pretendente de tsireya um jovem sério e egoísta, um pouco bruto diferente de sua irmã que era mais alegre e calma se dando muito bem com tsireya.
É óbvio que aonung não gostou do pretendente da irmã por seu jeito idiota isso lembrava ele quando os sully vieram depois de tudo aquilo aonung se redimiu um pouco, mais ainda sim ele tinha seu jeitinho.

Como sempre ele se levantou indo até onde sua mãe estava aparentemente sentada passando a mãos em sua barriga crescida, ele vê a mulher com uma face de dor, ele se aproxima dela calmamente.

" Mãe? Está bem? " Perguntou se ajoelhando na frente da mulher, abre os olhos vendo o filho ali a olhando ele sorri minimamente.

" Sim, estou bem " respondeu vendo o herdeiro se levantar e pegar algumas frutas no cesto, e ir para fora.

" Não vai comer? " Perguntou antes dele ir.

" Sem fome, descanse mãe " pediu indo para a praia movimentada, avistou de longe sua irmã indo nadar aproveitou para segui-la, quando correu para alcança-la foi Parado por rotxo.

" Onde vai cara? " Perguntou o amigo curioso.

" Nadar com a minha irmã, vem? " Perguntou já correndo para mar junto ao amigo.

Chamou seu ilu e a seguiu com cuidado e cautela eles foram levados para uma parte da praia vazia ambos permaneceu na água observando de longe, a menina se senta em uma pedra pegando o colocar que lo'ak avia feito para si, abaixou a Cabeça chorando olhou o horizonte, aquilo aperto o coração do herdeiro que saiu da água assuntando a irmã, junto ao amigo.

" A-aonung? R-rotxo " Disse a irmã enxugando as lágrimas

" Também sentimos saudades " disse rotxo colocando uma mão em seu ombro.

" Tá tudo bem mana, vem aqui " disse se sentando abrindo os braços, a garota não hesita e abraça o irmão rapidamente, deixando as lágrimas cairem.

Eles ficaram ali conversando sobre tudo, desabafando, foi quando o herdeiro ficou mais revoltado com o casamento da irmã sabia que ela também não aceitava, então quando voltaram além de receberam alguns sermão de seu pai por deixar os convidados sozinhos ele discutiu  com seu pai.

" VC NÃO PODE OBRIGA-LA!! ELA NÃO O AMA! " Gritou o herdeiro

" MAIS E PELO CLÃ PELO BEM DELA! " revoltado com atitude de seu filho tonowari levanta o tom da voz, assutado um pouco tsireya que ouvia tudo calada com a sua mãe ao lado, Que não parava de massagear a barriga.

" PELO BEM? POR ACASO VC PENSOU NELA? OU EM MIM? " Gritou denovo

" VC NÃO SABE A DOR QUE FOI VER A PESSOA QUE AMO IR EMBORA, EU NEM SEI SE ELE ESTAVA VIVO!! " Acrescentou..

" Filho... " Sua mãe o chama, enquanto ambos estava ainda discutindo.

" Irmão! Pai!" Agora era tsireya que pediu

" irmão!!! " Falou um pouco mais alto ainda segurando a mulher para não cair.

" IRMÃO!! PAI, A MÃE!! " gritou tsireya vendo ambos virarem para olhar ronal que estava em trabalho de parto.

Desesperados eles chamam as curandeiras, que correm para a cabana, aonung e outros machos inclusive seu pai ficaram para fora da cabana era só permitido mulheres entrar tawmì estava lá acompanhada de sua filha, não demorou para gritos serem ouvidos da tsahik, tonowari recuar as orelhas sabia que sua companheira estava sofrendo.
Depois de muitos grito tudo fica em silêncio o povo que esperava junto a tonowari ficou tenso, os gritos de um bebê e ouvido, logo um sorriso aparece no rosto de tonowari e aonung, tsireya sai da cabana avisado que podiam entrar.
Lá dentro a mulher segurava o recém-nascido nos braços, tonowari se aproxima pegando o filho no colo.

" Um menino..." Diz tonowari sorrindo

Logo aonung e tsireya ajudam a Ronal  levantar acompanhando-a para fora da cabana, onde todos esperavam ansiosos, tonowari vai em direção ao mar entrando nele até a água bater em seu peito, o povo o seguiu porém deixando um caminho que aonung passasse com sua mãe em cima de um ilu já que por conta do parto estava meio fraca para nadar, parando em um certo ponto, olo'eyktan coloca o recém-nascido na água deixando ele afundar, porém não tirou os olhos do filho era normal os filhotes recém-nascido precisarem de um empurrãozinho para subir mais, não dá tempo do filhote afundar por completo já que ele sobe para superfície, tonowari olhava orgulhoso e  surpreso juntos ronal, até o homem pegar o filho e levantar para cima vendo o povo gritar alegre, rotxo estava lá sorrindo pelo amigo.

" Marlus " disse ronal, seu companheiro apenas acene feliz.

" Significa aquele que veio do mar " explicou ronal, o significado tinha um pouco haver, os bebê metikayina são bons nadadores quando são maiores muito deles precisam de um empurrãozinho para aprender a nadar, não é qualquer um que nada com facilidade mesmo seus corpos sendo feito para isso.

Não demorou até levarem o recém-nascido para a árvore mãe, onde o pequeno Marlus se conectari-a com seus ancestrais , uma cena maravilhosa para a família, vendo o pequeno sorrir em baixo da água sua pupilas dilatar e o povo comemorar com um grande banquete, a festa ficou até uma certa noite onde a cabana de tonowari e sua nova família estava cheia de presentes, enquanto o herdeiro preparava um colar de um dos dente de akula que ele já caçou para seu irmão, tsireya estava fazendo um colar de conchas feitos das raízes da grande árvore mãe, uma forma de abençoa-lo mais do que já é, ronal segurava em seus braços o pequeno filhote, tonowari estava ao lado da companheira vendo o seu filhote rir e brincar com os dedos dos dois.
Todo estavam em silêncio tsireya teria um pouquinho de paz, já que o seu futuro companheiro não podia atrapalhar a família até 3 dias, claro que ele podia dar presentes ou conversar com ela, mas não podia ficar tanto tempo juntos ela devia ajudar sua mãe a se recuperar e ficar mais com a família.
Porém aquele briga não tinha acabado...

Quando o silêncio e interrompido com a voz famíliar

nós dois a sós com vontade de se amarOnde histórias criam vida. Descubra agora