Atacar!

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tá sendo postado agorinha o capítulo de JOESAR de V&R DESENLACESSSSSSSSSSSSSSSS

eu sei que eu to meeeeeeeeeeeeeeio afastado da escrita mas é pq como n ta tendo o rpg, eu to meio a mimir... e eu to estudando e me metendo em baguncinhas bastante hihihihiihihihi

(nota paralela: se vc gosta de samuaiser, eu totalmente NAO postei uma oneshot bem da animada exclusivamente no ao3..."competições saudáveis (ou algo do tipo)")

boa leitura amicos

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O treinamento prático do V&R e a nova adição à família Veríssimo

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     A névoa na sala era intimidadora, um corredor escuro com correntes balançando acima de suas cabeças. O silêncio só dava uma falsa segurança de que estava tudo bem. Os agentes sabiam bem que não estava nada bem. A hora de dobrar o caminho, no corredor, era o mais assustador, por isso, Liz tomou a dianteira, sua pistola firmemente segurada na sua frente. Um pé antecedendo o outro, viu de relance a figura da criatura caindo sobre o chão frio do corredor. Um zumbi de sangue bestial parecia se contorcer em dor. A menina tirou os óculos de proteção e os jogou no chão.

- Porra, Cesinha, o plano era ficar junto!

- Pra cê' pegar a kill? Nem fudendo! - Disse, mas não voltou a atirar na criatura com sua M4.

- Com licença, Senhorita Liz... - Joui foi pra frente da criatura.

O Jouki não hesitou em desembainhar sua katana e cortar a cabeça do monstro ao meio. Fez uma careta de nojo antes de passar pelos dois. César olhou para Elizabeth antes deles seguirem Joui.

- Talvez seria bom um pouco de comunicação... - Ouviu Arthur, mais atrás de si.

- Ugh, tenta você. Eu tô aqui pra atirar em criatura, ele não entende isso?

César conseguiu alcançar Joui, afinal. Riu, ao mesmo tempo que viu Arthur dar de ombros e deixar Liz para trás.

- Tudo bem?

- Tudo.

- Falta uma criatura... e...

- Tem lodo no chão - O de olhos puxados olhou para as orbes escuras do menino com os cabelos presos - Acabar com morte é a sua especialidade...

- É pra já, ginasta - carregou a arma com sua bala amaldiçoada de energia.

Um esqueleto de lodo apareceu sobre suas visões, seu torso alto mas encurvado tremeu assim que recebeu a bala bem em seu crânio acinzentado. Outros tiros seguiram e em breve a criatura caiu morta no chão, uma pilha de ossos, com o lodo já dissipado.

Uma porta se abriu e eles conseguiram voltar à sala normal. Veríssimo, estóico, os recebeu com um relatório já completo. Os outros alunos olhavam, sentados juntos, olhando para as telas na sala de controle, onde podiam ver cada um deles dentro do labirinto feito de placas de metal. O tutor deles pigarrou.

- Cada um de vocês matou uma das criaturas. Elizabeth, se atente mais aos elementos, o oculto que vocês têm acesso está aqui para ajudar. Joui, ótimo desempenho, seu uso da espada é bom - Murmurou um "Anota isso, Senhor Fritz", em direção do jornalista, que segurava a espada de seu pai com força, desatento - Arthur, bom desempenho mas sua arma é ideal para atirar de longe, a enfermaria é a segunda porta desse corredor, os especialistas socorristas vão te ajudar com esses arranhões.

Assim que falou, alguns outros alunos se levantaram e acompanharam ele para a sala.

- César, ótimo trabalho com o esqueleto, mas seu uso da munição precisa melhorar - Ele fez uma pausa, olhando para os papéis - Dispensados, a aula prática de hoje acabou.


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- Você foi bem, César! - Ele falou, andando ao meu lado.

- Você foi foda, Joui. Bom ter alguém como você ao meu lado.

- Hm?

- Digo, na equipe...

- Ah, obrigado, mas sem você eu também não conseguiria-

Um estrondo nos alertou com uma Liz correndo pelo corredor:

- Puta que pariu- Desculpa, Joui, César-

- O que aconteceu?

- O Arthur acabou de falar que fez amizade com a filha daquela mulher que fugiu da prisão - Thiago disse, indo logo atrás dela - O Dante sabia disso e não me falou nada.

- Qual o problema?

- Ela é ocultista, perigosa, e tem rumores que ela fez as coisas estranhas na Nostradamus acontecerem... - Ele disse, e Liz estava gritando, provavelmente com Arthur, um pouco mais na frente do corredor. Revirei meus olhos.

- Coisas estranhas? - Joui perguntou, curioso.

- Eles formaram essa teoria com uns alunos mais novos que ela era a causa de uns desaparecimentos de coisas e... pessoas por alguns dias - Expliquei - Mas, querendo ou não, todo mundo praticava um bullying bonito com ela... quais as chances dela ter sido culpada por isso e mesmo assim ser adotada pelo Veríssimo?

- Adotada pelo Veríssimo...? - Thiago perguntou - Quê?

- Merda, eu não deveria ter falado isso... A Letícia me falou que a Mia estava mal pelo Veríssimo não ser muito claro com as coisas que ele fala... E sobre não ter falado sobre o processo de adoção...

Thiago de repente parou, boquiaberto, e foi atrás de Liz.

- O quê? - Joui perguntou, surpreso.

- Eu não sei, eu não faço a mínima ideia. Esse plot tá muito confuso.


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- Eu sinto muito.

- Pelo quê?

- Por isso. Seu pai é complicado, eu sei disso.

- Você passava bastante tempo na base da Ordem, antes disso, né? - Mia olhava para o horizonte. O terraço estava quieto.

- Ia visitar minha mãe e passava um bom tempo conversando com os agentes e... enchendo o saco do Veríssimo.

- Então não foi do nada.

- Não foi.

- Eu não tô' chateada por você ou por ele não ter me falado isso, mas por que eu queria criar laços com você. Parece que estamos sendo forçadas a ser irmãs.

- Parece, né?

- Olha, não importa o que aconteça, saiba que eu estou aqui por você. Aqui, você pode ser você mesma, em todos os aspectos. Pode parecer meio intimidador no começo, mas eu estou aqui por você, para o quê der o quê vier. Juro.

Mostrou seu mindinho, e Agatha não perdeu tempo em entrelaçar seu dedo no dela.

Veritatis & Realitas (DESCONTINUADO)Onde histórias criam vida. Descubra agora