Com amor S/n~...
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Acordo com os berros de Yuri, me levanto e sem ligar para meu estado vou até a sala de onde vinha o barulho.
(S/n): Para quê tanto barulho..?- eu esfregava os olhos tentando afastar o cansaço de uma dia infinito de trabalho.-
(Yor): Desculpe se te acordou S/n!- Yor não parecia sóbria..-
(Yuri): S/n? O que faz.. Aqui?! - ele também parecia bêbado, cheirava a álcool. Perecia irritado, e ele estava corado o que o deixava... fofo-
(S/n): Ah... Oii Yuri. Estávamos a sua espera.
(Loid): Vocês se conhecem? - ele pergunta quebrando aquele clima constrangedor, claro que ele sabe que nos conhecemos.-
(S/n): Trabalhamos juntos- abro um grande sorriso, e Yuri concorda de braços cruzados-
(Yor):Que bom saber que meu irmãozinho trabalha com alguém tão gentil como você~~
(S/n): Ah.. obrigada, Yor.
[...]
(Yuri): Tenho que ir.- ele diz ignorando completamente o nariz que sangrava enquanto pegava seu sobre tudo e a maleta.-
(S/n): Eu o acompanho!- "ele tá bêbado, é um momento de fraqueza!"
(Yuri): Não.. Precisa. -ele diz frio, mas eu insisto e acabo o acompanhando até o lado de fora.-
(S/n): De toda forma, obrigado por vim. Anya teria adorado te conhecer.
(Yuri): Hum~~-ele parecia pensativo além de que não olhava para mim - É melhor entrar, está muito frio.
(S/n): Eu também estou indo embora.- Digo passando por ele e seguindo ao metrô-
(Yuri): Você também vai por ai??- aceno em concordância-
Acabei descobrindo que por "pura" coincidência moro no mesmo prédio que Yuri e ele pareceu não gostar nenhum pouco disso.
(Yuri): Faz o favor de não me incomodar, vizinha.- ele diz em um tom zombeteiro -
(S/n): Pode deixar, não irei, seu bipolar.
[...]
Caminhava em direção ao interrogatório mas sou impedida por Yuri que me barra e ele estranhamente parecia envergonhado.
(Yuri):S/n- ele me chama, e quando eu o encaro ele desvia o olhar meio sem jeito- Obrigado, por ser uma boa amiga para minha irmã.. sabe? Ah-ah Yor. Ela falou bastante de você ontem, mas como estava fora de mim acabei não percebendo.
(S/n): Ah! Não precisa, conheci ela muito antes de lhe conhecer, creio que ser uma boa amiga é o mínimo, e não importa quem seja o irmão dela, e nada mudará este fato.
Seu semblante se tornou frio ele apenas balançou a cabeça e se retirou.
"Vai entender essa bipolaridade da capenga."
[...]
Enquanto Yuri se divertia em uma missão eu estava aqui na Cede morrendo de tédio.
Ele acabou de chegar após pegar o suspeito e assim que vou até ele para fazer alguma piada de mau gosto sobre sua cara estar péssima e pálida, ele desmaia de exaustão.
Ele estava péssimo coitado, acabado.
(Yuri): Já disse que estou bem!- ele repete a mesma coisa pela enésima vez-
(S/n): Ninguém falou para trabalhar igual um louco, sei que se importa com sua irmã e valoriza muito seu trabalho mas como vai protegê-la assim?! Quanta imprudência! - ele finalmente se cala e eu coloco minha mão em sua testa-
(Yuri): Ei! Não me toque, só Yor pode.
(S/n): Creio que ela já tem suas ocupações, não vai dá para vim aqui conferir se você esta com febre ou não. Bebezão.- o encaro, mas logo desvio o olhar para meus pés- Eu não sou como ela e não espero ser. Entretanto estou fazendo isso pelo seu bem estar, então fique quieto.
Ele me encarava atentamente, como se pudesse ler o que penso, o que sinto, estava me deixando envergonhada.
"Sabe Yuri, tudo o que faço é por esse país e pelas pessoas que o constituí, prometi no leito de morte de meus pais que lutaria por isso mesmo que custasse minha vida. Não posso deixar que um soldado forte e destemido, habilidoso e esperto morra por causa de seu orgulho idiota. Pois você assim como os cidadãos daqui são importantes para mim."
Ele já não me encarava nos olhos, meu rosto estava quente, eu admiti que me importava e isso pode ser uma fraqueza... ele me deixou cuidar dele até que esteja melhor, eu não posso me apegar.
[...]