Naquele dia Pedri desejou nunca ter ido na boate aquela noite, desejou não ter visto aquela cena, desejou não ter conhecido e se ele pudesse voltar ao tempo ele voltaria, mas por um momento ele não se arrependeu de ter se apaixonado pelo outro menin...
Ele tomou por completa a minha mente, eu poderia sentir minha alma saltar para fora do corpo, e mesmo com tudo isso eu apenas não conseguiria entender tal vibração, como sempre as perguntas ecoaram em minha mente, perguntas que não tinham respostas. Eu não queria acreditar que era ele, o mesmo da boate, o mesmo menino que eu vi no dia do jogo.
Enquanto na mesa os meninos se perguntavam "como assim ele é filho do Xavi" a única coisa que eu perguntava "era por que ele?" minha vontade de sumir era imensa e assim eu tentei, olhei para as portas do fundo e fui em direção a ela, mas Eric me puxou, e diferente dos outros que não notaram minha expressão de surpresa ele percebeu muito bem. Conhecendo ele como eu conheço, ele vai esperar o momento certo para me perguntar e eu não vou conseguir mentir...pra ele não.
Xavi tinha nós chamado para cumprimentá-lo e senti mais uma vez meu corpo vibrar, eu não era totalmente obrigado a ir, mais iria parecer estranho eu sendo o único ali sentado...Eu então fui atrás dos meninos que já estavam um pouco distantes de mim.
Eu observei de longe o como ele era lindo, o sorriso estampado no rosto ao cumprimentar os jogadores, fiquei até ansioso.
Assim que chegou minha vez eu estendi minha mão e sorri pra ele, mais ele se quer fez o mesmo, eu não entendi o porquê, já que com os outros ele sorriu,e comigo ele não tinha expressão alguma, eu também senti o quanto gelado era mão dele, ele era ainda mais bonito de perto, eu já falei isso...acho que estou ficando nervoso. A camisa um pouco aberta me chamou muita atenção..espera aí...o que?
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Porém eu não tive muito tempo pra pensar nisso, pois logo ele soltou a minha mão fazendo eu me assustar.
Menino estranho...
Por que ele está me tratando assim?
Eu não me senti bem com aquilo, a forma como ele me olhou, um olhar desprezível, como ele soltou a minha mão tão rápido. Parecia que não me queria ali.
Saí dali e fui para o jardim que tinha na parte de trás do hotel, estava de noite as luzes nas arvores deixavam tudo mais bonito, tinha apenas um casal com duas crianças um pouco distantes, pareciam bem felizes.
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