Capítulo 1🥀

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Gabriela Cardoso

Aqui estou eu com as minhas malas prontas para voltar para o lugar que me trouxe tanta alegria, tristezas e desprezo.

Vocês devem está se perguntando por que tristeza e desprezo? Sim, eu tive tanta tristeza e desprezo dos meus pais, principalmente do meu pai.

Flashback on

Estava no meu quarto fazendo minha tarefa de casa, quando escuto algo caindo no quarto da minha irmã mais velha, decido ir ver o que houve com ela. Abro a porta devagar e quando eu abro, vejo uma cena que me deixa horrorizada.

Simplesmente a minha irmã transando com uns dos vapores do meu pai, o homem aparentava ter uns 26 anos, a minha irmã ela tinha 14 anos na época. Estava tão assustada com aquela cena que a minha irmã me viu e na mesma hora empurrou o homem de cima dela e veio até mim ainda nua.

Gabi: Está gostando do que ver irmãzinha querida? - Ela me olha com um sorriso malicioso.

Gabi: Vou contar pra mamãe e pro papai, você não pode fazer essas coisas com homens que são muitos mais velhos que você. - Na mesma hora ela agarrou no meu pescoço.

Lari: Você não é nem louca sua filha da puta se você fizer isso, saiba que você vai ter o inferno ao seu lado e não vai ter mamãe e nem papai que vai acreditar na sua palavra de criança maldita, Agora vaza do meu quarto pirralha.

Não deu tempo pra eu responder, ela foi fechando a porta e continuando o ato com o homem. Voltei para o meu quarto para terminar a tarefa

era a noite e os meus pais tinha chegado. Eu decidir que vou contar pra eles, eu espero que eles acreditem.

Desço as escadas e estão eles, os meus irmãos não estão em casa, a Lari foi pra casa da amiga dela, o Matheus foi jogar bola com o Guga.

Gabi: Papai preciso contar um negócio. - Disse assim que desci as escadas.

Pesadelo: Manda o papo. - O mesmo não tirou a atenção do celular

Gabi: Hoje a tarde a Lari estava com um dos vapores do senhor, eles estavam fazendo aquilo. - Na mesma hora mamãe parou o que estava fazendo e papai também, eles me olhavam como se eu tivesse contando algo que eles nunca possam acreditar.

Pesadelo: Tô pra brincadeira hoje não Gabriela, vaza pro quarto. - Ele novamente volta a atenção para o celular.

Gabi: Mas pai... - Tento falar, mas minha mãe interrompeu.

Vivi: Pro quarto Gabriela, agora. - Eu olhei para a minha mãe e assinto.

Subo pro meu quarto e choro, choro como nunca antes chorei por um machucado na perna, no braço, no dedo. Esse machucado que estou chorando dói, mas essa dor parece que nunca sara, quanto mais você acha que curou cai mais um pedacinho dessa ferida. E assim eu durmo no meio as lágrimas.

A filha do dono do morroOnde histórias criam vida. Descubra agora