Luffy do Chapéu de Palha

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O bando do Chapéu de Palha era o assunto mais comentado do mundo atualmente. 

Nem uma semana havia se passado desde a Batalha de Marineford, mais conhecida entre os piratas como “A maior humilhação da marinha”, onde Marineford, um dos três poderes impenetráveis da marinha, foi destruído em minutos por um único bando pirata, que ninguém nunca tinha ouvido falar até aquele momento, mesmo com o Almirante de Frota Kong, o Herói da Marinha Garp, quarenta vice-almirantes e milhares de soldados presentes na hora do ataque.

Uma perda total de cinquenta e cinco porcento das instalações, sendo essas: quinze gabinetes, três torres, a maior parte do porto, duzentas e duas salas de reuniões, quarenta e sete dormitórios e vinte salas de treinamento.

Os piratas chegaram as 16:25 da tarde de uma sexta-feira, dia 5, e, segundo os relatos dos soldados de Marineford, o barco pirata caiu do céu no meio da bacia sem alertar nenhum sistema de segurança e nenhum vigia. Eles não atacaram de imediato. A batalha só começou de fato quando o Vice-Almirante Garp pulou para dar um golpe nos piratas e foi imediatamente interceptado por um garoto, de dezessete a vinte e dois anos, com um poderoso chute que mandou Garp para o fundo do oceano. O Almirante de Frota participou da batalha a partir desse momento e seu rival foi o mesmo garoto que abateu Garp, o suposto capitão do bando.

Assim que o garoto, chamado de “Luffy” por seus companheiros, entrou na batalha, todos os presentes no barco começaram a lutar. Eram dez integrantes na tripulação, sendo bem diversificados entre si. A luta entre eles não durou mais que cinco minutos antes que todos se recolhessem para dentro do navio e fossem embora assim como haviam aparecido: voando, de alguma forma.

O capitão, Luffy do Chapéu de Palha, era uma das pessoas mais curiosas que Shakky havia conhecido.

Ele sorria com a inocência de uma criança, mas sua presença e haki eram tão fortes que um constante arrepio de autopreservação - medo – a avisava constantemente para tomar cuidado com suas ações. O capitão não era muito alto, por volta de um e setenta, e exibia músculos cuidadosamente formados pela experiencia em lutas, não por treinos de força. Suas roupas eram simples, mas novas, mostrando que não havia tanto tempo que haviam sido compradas, além de exibir uma alta costura que só se encontrava no oriente do Novo Mundo, perto de Wano. Ele era uma figura e tanto.

Entretanto, ao contrário do que seus medos iniciais pensavam, ela se sentiu imediatamente em paz assim que seu sorriso foi dirigido a ela.

Ela definitivamente não estava esperando, mas o bando apareceu em Sabaody como um furacão direto para o seu bar, a vendo como uma velha conhecida e conversando como se não fosse a primeira vez que se viam. Shakky fingiu costume, tentando aplacar o bando confuso enquanto disfarçava sua própria falta de informações. Aparentemente, sua farsa não durou o suficiente, já que eles dispersaram de seu bar com tanta rapidez quanto haviam aparecido, deixando a ex-pirata com suas próprias teorias acerca deles.

Claro, encontrar o bando de Roger semanas após o incidente não foi uma surpresa. Ela sabia que o homem era implacável atrás de coisas para saciar seu tédio no mar. Por algum motivo, sua curiosidade se aguçou para saber como alguém como Roger reagiria ao estar na presença de outro alguém que aparentemente derrotou seu maior rival.

Shakky-san! Por favor! Eu pensei que éramos amigos!” Gol D. Roger choramingou no balcão de Shakky, implorando com as mãos enquanto sujava a madeira com seu ranho e lágrimas falsas. “Por que você só não pode nos dar a direção que eles foram?!”

Ela ofereceu a ele um sorriso e um lenço para que Roger pudesse limpar suas lágrimas.

“Não sou do tipo que trai as pessoas que gosto, Roger-chan.” Ele suspirou com indignação para sua resposta. “Também não vejo motivos para informar algo que sei que você pode descobrir por si mesmo.”

De volta ao ouro, de volta a glória! Onde histórias criam vida. Descubra agora