O Último Espetáculo

Recruta

05:05h;
01 de março de 2028;
Sua residência.

Reader's Pov

Você acorda assustado com o despertador tocando de forma estridente, solta um suspiro longo e cansada alisando seu rosto antes de olhar para o relógio, está marcando 05:05 da manhã, você tomba a cabeça levemente confuso por não ter lembrado de ter colocado esse despertador para tocar. Mas você da de ombros, já que acordou iria logo tomar seu banho antes de voltar a procurar emprego no seu computador e quando ficasse mais claro você iria paras ruas.

- Oh olá meu pequeno, bom dia! - Você sorri ao ver uma espécie de cãorobô pular em sua cama e soltar latidos baixos. - Vejo que você está em alegria nessa bela manhã, madrugada não sei. - Você coça seus olhos se espreguiçando e se levanta, sua casa começa a se acender e você sorri ao ouvir a voz de sempre falando com você. - Bom dia Palas, como está o clima hoje?

Você começa a caminhar em direção ao banheiro, levanta seu pijama com o desenho de um sapinho e olha para aquela espécie de painel em seu peito, você dá algumas batidinhas ouvindo o som metálico dele. (tipo que o Tony Stark usava). Você suspira fundo lembrando do dia que teve de pedir para seus robôs trocarem seu coração para o novo protótipo que você estava criando, você sabia que seu coração humano estava ja falhando, para você ele já era falho apenas por ser de carne, mas depois de descobrir que realmente ele não estava muito saudável tratou de criar um novo.

- Olá Leitor* Callas, como vai está manhã? A previsão do tempo diz está perfeita para uma caminhada a beira da praia. - Você ouve a voz que preenche toda sua casa, Palas sua inteligência artificial. - Hoje você ira procurar empregos novamente? Sabe que não precisa certo? - Ela ria e você nega. *Leia com seu nome.

- Eu sei Palas, mas acho que seria divertido fazer algo minha mãe foi uma grande empresária e bilionária, mas eu não quero ser conhecida como cria dela. - Você suspira fundo passando shampoo por seus cabelos, você adentra as mãos nas laterais sentindo a parte raspada e fecha seus olhos sorrindo pela sensação gostosa que é alisar um cabelo recém cortado. - Afinal ninguém sabe quem sou, bom sabem quem é Lua Laviolette, a pessoa que é herdeira da empresa Laviolette mas isso é só um nome de guerra, mal sabem minha verdadeira forma. - Você sorri tirando o shampoo dos cabelos e segue cantarolando, após acabar seu banho você sai do box caminhando em direção a seu closet.

O cheiro gostoso de café começa a preencher suas narinas e você sorri com isso, você veste sua roupa tática que tanto gosta de usa, calça suas luvas pretas que cobrem somente parte de suas mãos e seus dedos indicadores, médio e polegar, de ambas as mãos. Isso te ajudava a controlar melhor seu dom da tecnologia, você desce as escadas sorrindo ao ver algumas máquinas se movendo de um lado ao outro e você caminha devagar até a mesa se sentando e logo uma espécie de holograma se forma em sua frente.

- Como está o café hoje? Tentei fazer panquecas pois ouvi você falando que estava com vontade de comer um pouco, tive de pesquisar em todo banco de internet do mundo e livros digitais para fazer a receita perfeita. - A imagem agora humanizada de palas sorria para você e você sorriu de volta, ela se senta em sua frente, passando a mão sob um prato vazio e fazendo aparecer a mesma coisa para ela, Palas comia devagar e você semicerra seus olhos porque ela parecia estranha.

- Está tudo bem Palas? Você mal gosta dessa forma "humana" - fiz aspas com as mãos. - Me conte o que está rolando. - Você leva um pedação da panqueca junto de algumas frutas na boca e fecha seus olhos sentindo aquela explosão maravilhosa de sabores tocando sua língua e descendo por sua garganta, um suspiro de prazer é solto de forma nada forçada e você passa a ponta da língua umedecendo seu lábio inferior para limpar o pouco do mel que estava ali presente. - Me conte o que rolou agora, por favorzinho vai você é minha melhor amiga. Amigos não escondem segredos muito menos você de mim. - Fiz beicinho e ela riu negando.