Capítulo 10

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Recolhi minhas roupas pelo chão do escritório dele, sentindo minha pele úmida de suor, pedir que um pouco de água gelada escorra sobre ela e tire o cheiro que tanto me fazia avermelhar as bochechas

- Gabrielly!- Ouvi ele chamar e me virei para ver - Do que sentiu saudade?

Sua pergunta era óbvia, ele sabia que eu não havia transado com ninguém, nenhum de seus guardas que vigiam a casa, muito menos Noah que jamais o faria. Por isso a pergunta se referia ao fato de minha saudade ser só mente o desejo de transar com ele, ou se por acaso eu pensei em mais do que isso.

Me repreendi mentalmente por exitar em responder, assim que percebi que demoro a responder, mas seria inevitável. Como eu poderia responder uma pergunta dessas?

Das duas formas eu poderia ofendê-lo, mas sei que de alguma forma meu sentimento repentino de saudade passou um pouco além do desejo de vê-lo nu outra vez.

- Senti saudade de transar!- afirmei subindo o short

Bom, seria fato que das ofensas a menor seria dizer que senti falta de algo que só ele me dá.

Evitei analisar seu rosto, para que ele também não o fizesse em mim, coloquei a blusa deixando o sutiã para trás, pois meus seios estão doloridos demais para usá-los.

- Heyoon disse que comprou presentes!- disse me jogando no sofá e o olhando

Seu olhar estava direcionado a uma planta no canto da sala, não parecia triste, perdido ou irritado, apenas distraído.

- Muitos!- ele disse ainda encarando a planta -quer ver?

Ele voltou seu olhar para mim, assenti animada, seria óbvio o meu entusiasmo, já que nunca ganhei um presente, apenas vi lindas embalagens pela televisão.

Observei ele pressionar um botão em meio a muitos outros, que ha em um aparelho em cima de sua mesa, ele fitou meus olhos quando disse:

- Entrem com a carga!- ele soltou o botão logo após

Se levantando e ajeitando o cinto da calça que ele havia acabado de colocar de volta, ele da volta na mesa, abrindo a porta e me olhando com seriedade, por eu não ter me levantando.

Me apresso em levantar saindo da sala, vejo grande porta da frente abrir, entrando com um carrinho de mão um pouco maior que o convencional, com base reta.

Uma pilha de caixas coloridas com laços brilhantes eram expostas, levei a mão até a boca olhando para ele que me observa.

Quando o carinho finalmente entra por inteiro na sala, vejo saírem três homens de trás da montanha de presentes sob rodas.

- Josh!- Digo sem saber oque falar

- Achei que você talvez estivesse precisando de algumas coisas!- ele disse

Corri para a pilha como uma criança, pegando uma caixa que julguei não derrubar toda a pilha, a coloquei no chão e a abri com rapidez.

A caixa parecia brilhar com o vestido de tule e pedras brilhantes, em um modelo sereia com alças finas, ele emana uma elegância que me faz babar.

- Não se anime, ainda não vou te deixar ir para festas!- ele disse implicante

Olhei para ele revirando os olhos, mas logo voltei a contemplar o vestido.

Entre sapatos, perfumes, joias, roupas, maquiagens e lingerie que segundo ele (eu deveria usá-las com frequência), encontrei uma caixa pequena.

Muito menor que as outras, maior que a minha mão e que me causava estranheza, olhei para ele duvidosa, sem entender do que se tratava, mas não encontrei respostas em seu rosto.

Primeira Dama- Beauany Onde histórias criam vida. Descubra agora