𝄒 • É tão atraente quando alguém presta atenção nos seus pequenos detalhes... . 𝄒
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━
A chuva fria caia sobre o asfalto frio do lado de fora da janela aonde, César estava jogando Mario Kart enrolado em suas cobertas.
Ao seu lado estava Joui, lendo um quadrinho do Homem-Aranha, o herói favorito do Japonês - cujo o quadrinho acabou ganhando de aniversário de seu namorado - também enrolado na coberta.
O clima era calmo e sem pressa, o silêncio habitava o lugar de forma quase inexistente sendo quebrada por alguns barulhos que vinham do vídeo-game que o moreno jogava em volume baixo.
Nada existia entre eles para quebrar esse momento, era um momento só deles.
Até um trovão fazendo um enorme barulho e luz aparecendo repentinamente, fazendo com que a luz acabasse e ambos estivessem em meio de um Black out.
César acabou dando um pulinho de susto e ficou de olhos arregalados e apertou a barra da coberta que cobria seu corpo com força, ficando paralisado por um milésimo de tempo, como um gato assustado.
Joui também fez o mesmo mas voltou rapidamente olhando em direção ao seu amado, encolhido e assustado ao seu lado.
- Você tá' bem? - Perguntou o olhando com uma certa preocupação no olhar.
O moreno voltou ao seu estado normal e o olhou de volta, olhou para a televisão desligada e o controle acima de seu colo.
- Ah! Eu tava quase ganhando. - Reclamou se encostando ao lado do mais alto que soltou uma gargalhada curta, baixa e sincera sobre o comentário do menor.
- Acredito. - Disse fechando a HQ e deixando de lado ao lembrar dos resmungos do menor a minutos atrás por conta de suas últimas partidas perdidas.
- Mas dessa vez eu tava. - Disse convencido se desencostando um pouco do maior após sentir ele se levantar levemente.
O maior se levantou se descobrindo e indo em direção a cozinha, mas antes ligando e desligando o interruptor que ficava entre o caminho, deixando o menor sozinho encima do sofá sentado enquanto olhava pela janela com pequenas gotas d'água tomando conta do vidro.
Procurava, com dificuldade no escuro, por velas ou alguma lanterna que devia ter largado por alí.
- Amor, lembra de quando a luz caiu da última vez? - questionou abrindo e tateando a gaveta vazia com apenas um cartão de uma loja aleatória que César deve ter pegado e jogado aí.
- Hm. - Murmurou arqueando a sombrancelha e se lembrando da última vez.
Na última vez, era um dia chuvoso também, ela era forte e densa o clima era completamente frio, os amantes estavam novamente em um momento de carícias e beijos doces entre si enquanto estavam deitados na cama assistindo uma série que Arthur, um amigo do casal, tinha o recomendado. Um trovão forte foi ouvido mas nenhum deles se importou pois só as luzes piscaram levemente, minutos depois outro trovão foi ouvido, a luz piscou mais uma vez e apagou.
Ambos acabaram ligaram para o Arthur, que morava a dois apartamentos de distância, e trouxe duas lanternas - que a Ivete acabou deixando lá - para os dois para caso acontecesse novamente.
- Lembro, foi legal até. - Deu um sorriso de canto olhando para as mãos cobertas pelo cobertor que o esquentava.
- Foi. - O outro deu um sorriso mostrando os dentes fechando novamente a gaveta. - Você lembra aonde nós colocamos as lanternas? - Perguntou novamente, mas agora voltando para a sala aonde encontrou o outro do mesmo jeito que o viu, mas apenas vendo uma certa silhueta do mesmo.
- Ahm, não... - Disse não se recordando de ontem deixou os objetos.
Joui suspirou voltando para ficar do lado do de mechas escuras se cobrindo novamente.
- Já vai desistir? - Perguntou se acomodando ao lado do amado e vendo ele descansar a cabeça sobre seu ombro.
- Não, é que tá frio, tá escurinho. - Ele fechou seus olhos curtindo o momento, Kaiser deu um risinho e começou um cafuné na cabeça do outro.
- Então, vai ter que se acostumar a olhar pro' escuro. - Disse fechando os olhos e parando o cafuné recebendo um resmungo de desaprovação do japonês.
- Porquê? Se eu posso olhar pra' você? - Comentou abrindo um dos olhos e olhando para cima aonde o de mechas escuras estava de olhos fechados com a boca entre aberta.
- Tá' escuro, acho que mal dá pra me ver. - Falou sentindo suas bochechas coradas pelo comentário do outro.
- Mesmo assim, eu ainda consigo ver umas partes de você. - Ele levantou a cabeça, abrindo os olhos, e ficando de frente para o outro, que também abriu os olhos, ficando de frente para o mesmo conseguiu ver mesmo com uma certa dificuldade, os bochechas levemente avermelhadas, a boca entre aberta, os cabelos longos e bagunçados presos em um rabo de cavalo mal feito e seus olhos escuros como a noite o encarando devolta. A visão era perfeita para o Jouki, mesmo só o vendo por conta da pequena luz da lua e da luz dos postes acessos que entrava pela janela.
- Eu consigo ver as suas bochechas - Ele colocou as duas mãos sobre as bochechas do Cohen -, seu cabelo bagunçado - ele tirou a mão esquerda da bochecha fazendo um cafuné no mesmo enquanto a destra continuava na bochecha, arrancando um sorriso de canto no Cohen. -, seus olhos - ele o olhou o vendo sorrir apenas com o olhar. -, e sua boca rosinha que vai ficar vermelhinha de eu tanto beijar! -
Ele colocou novamente as mãos na bochecha do mesmo e o beijo, iniciando um ósculo doce e lento, mais um momento só deles, eles e o som da chuva.
Quando o Jouki separou o beijo ele imediatamente começou a distribuir selinhos pela boca, rosto e pescoço do Cohen, que sorriu feliz com o jeito de demonstrar amor para ele.
Ele deu um selinho na boca do hacker que o devolveu, fazendo ambos rirem da situação, o hacker curtindo a gargalhada gostosa do outro e o ginásta fazendo o mesmo.
