Amor Entre Negócios

capítulo 1

POV YELENA PETROVA

Começo escutando um barulho de longe enquanto vou acordando aos poucos, parece que o dia amanheceu agitado, olho pela janela e percebo que o clima está um pouco nublado abro um sorriso, afinal é quando me sinto mais leve por conta da brisa fria, no relógio marca 6 horas, sempre o horário que minha rotina se inicia, sigo para o banheiro e faço minha higiene matinal, já pronta para me exercitar.
      Sai da cobertura em direção ao parque para fazer caminhada, depois de dar uma volta no parque começo a sentir cheiro de pão fresco, ouço o barulho da minha barriga roncar e me lembro que não tomei café antes de sair, decido então ir direto para a padaria. Ao entrar sento em uma mesa que fica virada para a rua.

  — Bom dia senhorita, vem sempre aqui? — Ian fala com tom de sarcasmo, tirando minha atenção da rua. —Vai querer o de sempre? — Ian pergunta. Sempre peço café expresso com alguns croissant mas acho que hoje merece algo diferente.

  — Acho que quero algo novo hoje, me surpreenda. — Ele me olha surpreso e concorda com a cabeça. Pego meu celular e começo a responder alguns e-mails, e fico nisso uns 5 minutos, quando termino e olho para cima vejo Ian com uma torta de limão e um suco de laranja natural.

  — Achei que viria com algo que eu nunca tinha comido aqui antes, mas uma torta de limão e um suco natural? Nada mal, mas sério? — falo um pouco indignada.

  — Pra uma pessoa que só pede café expresso e croissant, torta de limão e suco de laranja é algo bem novo — argumentou Ian, com um olhar debochado.

  — Exagerado. — falei e por fim comecei a comer, tava tudo tão gostoso, sou suspeita a dizer mas aqui faz a melhor torta do mundo.

   Assim que termino volto para casa, entro no banheiro e tomo um banho revigorante , saiu com uma toalha enrolada no corpo e outra secando o cabelo, vou para o meu closet e procuro alguma roupa adequada para ir ao trabalho, um tempo depois acho uma perfeita, escolho um conjunto de terno social azul claro com um top da mesma cor. Acabo de me arrumar e sigo para a penteadeira, penso em fazer algum penteado pego então a parte da frente do meu cabelo e prendo atrás com um laço branco que se destaca nos meus cabelos preto, deixo alguns fios soltos na frente para dar um pequeno charme.

Me olho no espelho e vejo o quanto estou belíssima, então, pego minha bolsa e as chaves do carro e sigo em direção a empresa. Estaciono minha Hilux SW4 na vaga principal da garagem e  desço. Entro no elevador, quando as portas se abrem encaro logo a recepcionista.

  — Bom dia, Srta. Petrova. — falou a recepcionista com uma cara de interrogação, provavelmente porque cheguei mais cedo e feliz do que o normal. — Bom dia, Suzan. — respondi com meu humor de costume.

Passei por ela e fui direto para minha sala, me sentei e comecei a mexer em alguns papéis, minutos depois ouço uma batidinha em minha porta.

— Entra. — falei e logo em seguida entra Amy, com muitos papéis em sua mão. Amy é minha secretária mas também é uma grande amiga, ela é três anos mais velha que eu então sempre que acha que deve me dar uns puxões de orelha ela dá. Ela vem seguindo em direção a minha mesa e coloca todos eles sobre ela.

— Yelena, você tem se alimentado bem? Tem dormido o bastante? — questiona Amy.  — Primeiro, sim eu tenho me alimentado muito bem. Segundo, com tanto trabalho assim é impossível que eu não durma assim que chego em casa. — argumentei revirando os olhos.

  — Certo, confio em você. É que você está parecendo um pouco estressada. — diz Amy, me analisando de cima a baixo. — Eu estou bem, Amy. — digo olhando para ela com um olhar convincente.

—Agora que já passamos pelo o seu interrogatório, sem necessidade, tem algo para mim? Além de mais papéis. — digo olhando para a pilha de papéis que ela colocou sob minha mesa. — Sim, o Sr. Forks irá vir daqui alguns minutos - Diz Amy, e olho para ela um pouco ansiosa.

O Sr. Forks, é CEO de uma empresa muito grande de Londres, todos querem fazer negócios com ele, e eu tive a oportunidade de fechar um contrato com o mesmo. Iremos nos encontrar daqui a alguns minutos para fecharmos esse grande negócio, um tempo depois, até a Amy vir a minha sala e me falar que o Sr. Forks não poderá vir aqui, pois, ocorreu um imprevisto mas marcou para nos encontrarmos em um restaurante próximo. Estranhei mas apenas concordei com a cabeça e comecei a arrumar minhas coisas, sai da sala e entrei no elevador descendo para a garagem, entrei no meu carro que estava estacionado na vaga principal escrito com o meu nome, e dirigir em direção à esse restaurante que realmente não era tão longe da empresa. Cheguei e comecei a olhar de um lado para o outro em busca de encontrar o Sr. Forks e por sorte o avistei olhando para o cardápio.

— Sr. Forks - falei um pouco receosa. — ele desviou sua atenção do cardápio e me olhou com um olhar indiferente. — Srta. Petrova, me fez esperar mais de 20 minutos, para um lugar que só leva 5 da sua empresa pra cá. — ele disse parecendo estar bem furioso. — Me desculpa Sr. Forks, não irá mais se repetir. — falei com tanto medo de que ele simplesmente desistisse do contrato. —Eu espero. — respondeu.

Me sentei e percebi que o cardápio que ele estava segurando era de bebidas, o mesmo perguntou se eu tinha preferências por algum tipo respondi que vinho e vi que ele não gostou muito da resposta mas pedimos mesmo assim, o garçom logo trouxe o vinho, encheu a taça e deixou a garrafa sobre a mesa, não demorou muito para o Sr. Forks começar a falar de negócios, ele estava bem interessado em fechar o contrato com a nossa empresa, então me entregou os papéis para eu analisar.

— Você pode ler o contrato com calma para analisar. — disse segurando a taça em sua mão com um olhar de desprezo. Comecei a analisar o contrato e estava do mesmo jeito que havíamos combinado, coloquei sob a mesa para começar a assinar quando de repente o vinho da garrafa começa a ser derramado pelos os papéis, só vi que a garrafa havia caído, surpresa levantei a cabeça e me deparei com um homem alto com olhos penetrantes, ombros largos e um sorriso disfarçado.

— Ops. — disse o estranho que não parecia nem um pouco arrependido pelo o que fez.